A sociedade burguesa moderna, que brotou das ruínas da sociedade feudal, não aboliu os antagonismos de classes. Não fez senão substituir velhas classes, velhas condições de opressão, velhas formas de luta por outras novas. Entretanto, a nossa época, a época da burguesia, caracteriza-se por ter simplificado os antagonismos de classes.
MARX, K.; ENGELS, F. O manifesto comunista. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
Na perspectiva dos autores, os antagonismos entre as classes sociais no capitalismo decorrem da separação entre aqueles que detêm os meios de produção e aqueles que
Questões relacionadas
- Matemática - Fundamental | 8.1 Proporção
A imagem a seguir representa um terreno retangular de 18 por 30 metros.
Disponível em: <http://arqemeceblog.blogspot.com.br/2010_08_01_archive.html> Acesso em: 15 out. 2014.
O proprietário do terreno deseja revesti-lo totalmente com cerâmicas em formato de losangos com diagonais medindo 110 cm e 40 cm. Desprezando os cortes, quantas cerâmicas completas caberão nesse terreno?
- Física
Em um calorímetro são colocados 2,0 kg de água, no estado líquido, a uma temperatura de 0 °C. A seguir, são adicionados 2,0 kg de gelo, a uma temperatura não especificada. Após algum tempo, tendo sido atingido o equilíbrio térmico, verifica-se que a temperatura da mistura é de 0 ºC e que a massa de gelo aumentou em 100 g.Considere que o calor específico do gelo (c = 2,1 kJ/kg.°C) é a metade do calor específico da água e que o calor latente de fusão do gelo é de 330 kJ/kg; e desconsidere a capacidade térmica do calorímetro e a troca de calor com o exterior.Nessas condições, a temperatura do gelo que foi inicialmente adicionado à água era, aproximadamente,
- Física
Um cubo maciço homogêneo com 4,0 cm de aresta flutua na água tranquila de uma lagoa, de modo a manter 70% da área total da sua superfície em contato com a água, conforme mostra a figura
A seguir, uma pequena rã se acomoda no centro da face superior do cubo e este se afunda mais 0,50 cm na água. Assinale a opção com os valores aproximados da densidade do cubo e da massa da rã, respectivamente.
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
. SOMBRAS ASSUSTADORAS
A coisa aconteceu mais ou menos assim: era aniversário do Marquinho da minha classe e lá fomos nós, um bando de meninos e meninas na sua festa. Comemos, bebemos, pulamos, gritamos, falamos, cantamos... até não poder mais. Lá pelas tantas, todo mundo cansado de comer, beber, correr, gritar, pular e cantar, fomos sossegando e sentando num sofá marrom, num dos cantos da sala. Marquinho, eu, Rita, Felipe, Marisinha, Tiago e Kikão. Era hora do bate-papo mais próximo, do assunto mais íntimo. Conversamos durante uma boa meia hora. Os assuntos iam e vinham com incrível facilidade e velocidade. Falávamos de jogos, de televisão, de escola, dos irmãos, dos inimigos. A certa altura da conversa, quando a sala estava quase vazia e só nós conversávamos ali no canto, o assunto que veio foi o medo. Não o medo da professora e da bronca da mãe, nem o medo de apanhar do vizinho maior ou medo de levar bomba na escola. O medo de que começamos a falar era o medo de almas do outro mundo, de cemitérios, de defuntos, de mortos-vivos... De todos nós, Marquinho era o mais quieto e o que menos falava.
- Pô, Marquinho, você está com tanto medo que nem abre a boca?!
Ele mal abriu a boca para explicar:
- É medo, mesmo.
Felipe entrou na conversa.
- Medo de quê, cara? Medo é coisa de mulher!
As meninas, discordando da afirmação, mas também com medo, não abriram a boca, enquanto ele continuava a provocação:
- Medo é coisa de maricas, Marquinho.
Marquinho tentou explicar-se:
- Eu tenho medo mesmo. E não tenho vergonha de dizer. Se você quiser achar que é só mulher que tem medo, problema seu!
- Chiii! Cada homem medroso... parece mulherzinha.
Eu também entrei na conversa.
- Quer dizer que você não tem medo, Felipe?
Ele olhou para mim, com uma cara que eu não entendi se era de gozação ou de medo disfarçado, e respondeu:
- Não tenho, não. Medo passa longe de mim.
O diz-que-diz rolou mais um pouco, com Felipe, provocador, dizendo não ter medo de nada e o resto de nós não acreditando na sua exibição. Foi o próprio aniversariante quem deu a dica para passarmos a limpo nossa discussão.
- Você pode provar para nós que não tem medo?
- Posso.
- Agora?
- Qualquer hora.
- Então vou te fazer uma proposta. Se você provar que não tem medo, eu vou na escola vestido de mulherzinha...
- E se eu não provar?
- Você vai na escola, durante a semana inteira, com uma placa de cartolina, na qual escreveremos “eu sou medroso”. Você topa?
Esfregando as mãos, aparentando satisfação imensa, Felipe respondeu imediatamente:
- Está topado. Topadíssimo! Pode fazer a proposta.
Marquinho pensou por alguns segundos, enquanto todos nós fizemos um silêncio esperançoso.
- Você deverá sair dessa sala, passar pela cozinha, abrir a porta e entrar no salão sem acender as luzes!
O salão ao qual Marquinho fazia referência era o salão que ficava no fundo do quintal da sua casa, onde tinha sido feita a sua festa de aniversário. Era um salão grande, mas separado da casa pelo quintal. Estava tudo escuro.
- Prepare-se, Marquinho. Quero ver você vestido de mulherzinha na escola...
- Não cante vitória antes, Felipe!
- A vitória é para já!
Felipe ia saindo quando Marquinho deu-lhe uma última recomendação:
- Só quero que você saiba o seguinte: quando nós mudamos para essa casa, toda a vizinhança dizia que o salão era mal assombrado, que, no escuro, duas sombras humanas ficam vagando lá dentro. Eu não acredito nisso de sombra; eu só escuto vozes gemendo à noite. Mas acho que você não se incomoda com essas coisas, né?!
Eu juro que vi o Felipe atrapalhar-se com um risinho meio nervoso e diminuir levemente seus passos. Seria medo?
Bem... a resposta todos nós ficamos sabendo, menos de um minuto depois que ele saiu pela cozinha e se dirigiu ao salão. E foi uma resposta curta, seca e grossa: um grito bem dado, uma mistura de “ui, iau, uáá”, um berro bem sonoro, bem forte, que saiu de dentro do seu peito, passou pela sua garganta e veio correndo de volta, até a sala onde estávamos. Felipe chegou esbaforindo-se, quase primeiro que seu próprio grito, derramando-se de susto.
- Eu vi... eu vi...
Marquinho, já saboreando a derrota do falso corajoso, perguntou-lhe:
- Viu o quê?
E Felipe, sem pose nenhuma, foi explicando:
- Eu vi as sombras...
Marquinho caiu na gargalhada.
- Que sombras: eu inventei isso! Não tem sombra nenhuma.
- Claro que tem! Eu vi!
- Você viu foi o seu medo, Felipe.
- Vamos lá, vocês vão ver... eu mostro...
A esta altura da farra, fomos todos em bando, para o salão de festas ver as tais sombras. E não é que era verdade? Felipe tinha visto sombras assustadoras lá dentro, mas eram sombras das bexigas penduradas no teto, dos enfeites nas paredes e das pás do grande ventilador. Claro, todas essas coisas misturadas pelo vento suave que invadia o salão mais o medo de Felipe fizeram-no ver as sombras mais tenebrosas da sua vida.
A festa terminou assim, com aquele sabor de refrigerantes, sombras assustadoras e esperança de muita brincadeira na semana inteira. Afinal, alguém frequentaria as aulas com a tabuleta “eu sou medroso”.
(Fonte: GARCIA, Edson Gabriel. Meninos e meninas – emoções, sentimentos e descobertas. São Paulo, Edições Loyola, 2002. p.35-38.)
Em poucos minutos, Felipe voltou correndo e gritando do salão.
a) Complete o quadro, mostrando o que era real e o que era fantasia dentro do que Felipe,percebeu
b) Em sua opinião, por que Felipe sentiu medo de coisas que não existiam?
- Matemática | 1.07 Porcentagem e Juros
Uma casa de shows terá um evento cujo custo total de produção é de R\$ 34 350,00, sendo que comporta 500 pessoas. O preço do ingresso será de R\$ 130,00 e, normalmente, 60% das pessoas adquirem meia-entrada, pagando R\$ 65,00 pelo ingresso. Além da faturamento proveniente da venda de ingressos, a casa de shows vende, com 60% de lucro, bebidas e petiscos ao público no dia do evento.
Após ter vendido todos os 500 ingressos, constatou-se que a quantidade de meias-entradas vendidas superou em 50% o que estava previsto, impactando o faturamento estimado com a venda de ingressos.
No dia do evento, decidiu-se manter o percentual de 60% de lucro sobre as bebidas e petiscos, pois todo o público que comprou ingresso compareceu ao show. Com isso, espera-se ter lucro de R\$ 17 000,00 nesse evento.
Para que se alcance o lucro esperado, o gasto médio por pessoa com bebidas e petiscos, em real, deverá ser de