Neurociência
A beleza do sorriso
Estampar um sorriso no rosto pode bastar para que comecemos a nos sentir bem
A felicidade começa no cérebro. Faça algo bem feito, receba um agrado ou um carinho ou ache graça em uma piada, e seu sistema de recompensa se encarrega de fazer com que as regiões do cérebro que cuidam de movimentos automáticos – aqueles que fazemos sem precisar pensar – estampem um belo sorriso em seu rosto.
Se ele é genuíno, essas regiões do cérebro tratam de elevar os cantos da boca, relaxar as sobrancelhas e, o mais importante, apertar levemente as pálpebras.
É acionado também o córtex órbito-frontal (OFC), parte do cérebro que registra quando algo de bom acontece – como a causa do sorriso.
O sorriso forçado, aquele que damos tantas vezes para a câmera, é diferente. Ele parte de regiões do cérebro que comandam movimentos voluntários e não causa ativação do OFC. Não diz, portanto, ao resto do cérebro que algo de particularmente bom aconteceu. Ou seja: você pode até sorrir por fora, mas seu cérebro sabe que você não está sorrindo por dentro.
O incrível é que estampar um sorriso no rosto pode bastar para que comecemos a nos sentir bem. O truque funciona mesmo se você instruir um ator a montar um sorriso, músculo a músculo. [...]
HERCULANO-OUZEL, Suzana. “A beleza do sorriso.” Disponível em: <http://www.ufcg.edu.br/> Acesso em: 24 abr. 2011.
Assinale a alternativa em que o referente do pronome foi corretamente identificado.