Leia a seguir um trecho de um artigo da psicóloga Rosely Sayão.
Já faz tempo que nossa sociedade discute as mudanças que têm ocorrido nas famílias. Primeiramente a separação, depois o divórcio e na sequência os recasamentos que surgiram e, como consequência, provocaram uma grande modificação no grupo que, tradicionalmente, era chamado de família e cuja estrutura era formada por um homem e uma mulher que se uniam até que a morte os separasse e tinham filhos. Agora, há pelo menos duas décadas, uma nova discussão entrou nessa pauta: a formação de grupos familiares que têm bases diferentes das antes consideradas padrão.
A partir da década de 1960, quando surgiram as primeiras mudanças significativas na configuração familiar, não faltaram análises preconceituosas que defendiam a permanência da configuração familiar tradicional em nome do desenvolvimento “sadio” das crianças. Na época em que casais começaram a se separar não faltaram teorias e conjecturas que afirmavam que filhos de casais separados tinham todas as possibilidades de serem “crianças problemáticas”. Hoje, com uma geração de adultos que foram criados por pais separados vivendo como qualquer outro adulto, constatamos que tal profecia não se realizou. A separação não se mostrou, ela mesma, um fator responsável por gerar problemas aos filhos.[...]
Disponível em: <http://blogdaroselysayao.blog.uol.com.br/>. Acesso em: 4 dez. 2012.
O título do texto é Outro formato de família. Justifique esse título a partir do trecho lido.