(UECE) Fatores ecológicos podem ser divididos em bióticos e abióticos. Sobre esses fatores, é correto afirmar que
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
- Professor, leia e analise com os alunos o texto a seguir.
[...] Acordar e não saber o que vai acontecer, não organizar a própria agenda, dar como desculpa ao colega de trabalho a falta de tempo por não ter visto o e-mail de dois dias atrás, pedir resultados expressivos em pequenos prazos, não ter paciência quando alguém diz “deixa eu me organizar”, ter a impressão de não produzir, mesmo quando fez hora extra, perceber que no fim do mês você gastou mais que poderia ou deveria. Se qualquer umas destas opções se encaixar na sua vida (pessoal ou profissional), será fácil identificar que estarás com “imediatabilidade”, ou seja, cultura do imediatismo.
Infelizmente o hoje e o agora estão se tornando dores de cabeça na vida das pessoas, essa vontade de querer que tudo tenha um resultado (principalmente positivo) sem ter nenhum tempo para amadurecimento das ações, faz com que nós, seres humanos, deixemos de construir futuros melhores. O “deixa a vida me levar” do cantor e compositor Zeca Pagodinho, nos tempos atuais, se tornou um mantra para alguns que não conseguem direcionar seu modelo de vida e não conseguem, por vezes, pensar no amanhã mais consciente de acordo com aquilo que se deseja. Isso é preocupante!
A cada dia que passa, queremos ser melhores sem no mínimo entender como faremos para chegar a esses objetivos. Obviamente que toda essa concepção advém de pontos importantes: novos modelos de vida (preciso ter e não ser), mudanças na tecnologia que aceleram informações e trazem todos os dias algo que antes nunca existiu e a ideia de que o futuro é o agora, dão uma ideia de encurtamento do presente com o futuro. Contudo, há de se convir que viver somente nesta frenética vida de rápidos reflexos pode ser prejudicial à saúde pessoal e do seu próprio negócio. Planejar é necessário. As perspectivas devem ser calculadas, os projetos medidos e os problemas e percalços no futuro devem ser previstos. E não precisa ser o “supermetódico” para entender tal importância, mas é necessário primeiramente aprender a necessidade de se planejar, organizar e se preparar para o futuro (ou o agora), tornar-se realmente desejável para algo que você queria que seja realizado. [...]
Disponível em: <http://www.jaenoticia.com.br/blog/418/0-imediatismo-e-sua-vontade-de-estragar-todos-nossos-planos>. Acesso em: 6 fev. 2017. (Fragmento)
Solicite aos alunos que respondam às perguntas e registrem as respostas.
- Associada ao hedonismo na atualidade, qual tendência de ação o texto apresenta?
- Qual a principal consequência da tendência de ação apresentada no texto?
- No texto, associado ao consumismo, qual o modelo de vida orienta esta tendência de ação na atualidade? Solicite aos alunos que redijam um comentário sobre este modelo de vida. (mínimo de 5 linhas)
- Quais as ações para reversão dos prejuízos do imediatismo o texto apresenta?
Solicite aos alunos que:
- apresentem dois exemplos de situações, um de longo prazo e o outro de médio prazo, nos quais planejar, organizar e preparar são ações necessárias;
- elaborem um texto associando o imediatismo com a imagem ao lado. (mínimo de 10 linhas).
Obs. A imagem sugere uma pessoa prisioneira das compras, do consumismo. Relacione o imediatismo com a situação.
Disponível em: <https://consumidorcidadao.files.wordpress.com/2016/10/prisioneiro.jpg>. Acesso em: 6 fev. 2017.
- Matemática - Fundamental | 9.2 Dobro, Triplo, Quádruplo
A soma de três números consecutivos é igual a 36. O dobro do menor número somado com o quadrado do maior número é:
- Física | 5.2 Ondas Mecânicas
(UNICENTRO)
A superfície da água de um tanque é perturbada por pingos de água que caem de uma torneira mal fechada, em uma frequência regular de três pingos por segundo, conforme a figura. Nessas condições, a velocidade de propagação das ondas, na superfície da água, é de
- Literatura
(UNESP) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Para responder à(s) quest(ão)ões a seguir, leia o excerto do "Sermão da primeira dominga do Advento" de Antônio Vieira (1608-1697), pregado na Capela Real em Lisboa no ano de 1650.
Sabei cristãos, sabei príncipes, sabei ministros, que se vos há de pedir estreita conta do que fizestes; mas muito mais estreita do que deixastes de fazer. Pelo que fizeram, se hão de condenar muitos, pelo que não fizeram, todos. [...]
Desçamos a exemplos mais públicos. Por uma omissão perde-se uma maré, por uma maré perde-se uma viagem, por uma viagem perde-se uma armada, por uma armada perde-se um Estado: dai conta a Deus de uma Índia, dai conta a Deus de um Brasil, por uma omissão. Por uma omissão perde-se um aviso, por um aviso perde-se uma ocasião, por uma ocasião perde-se um negócio, por um negócio perde-se um reino: dai conta a Deus de tantas casas, dai conta a Deus de tantas vidas, dai conta a Deus de tantas fazendas1, dai conta a Deus de tantas honras, por uma omissão. Oh que arriscada salvação! Oh que arriscado ofício é o dos príncipes e o dos ministros! Está o príncipe, está o ministro divertido, sem fazer má obra, sem dizer má palavra, sem ter mau nem bom pensamento: e talvez naquela mesma hora, por culpa de uma omissão, está cometendo maiores danos, maiores estragos, maiores destruições, que todos os malfeitores do mundo em muitos anos. O salteador na charneca com um tiro mata um homem; o príncipe e o ministro com uma omissão matam de um golpe uma monarquia. A omissão é o pecado que com mais facilidade se comete e com mais dificuldade se conhece; e o que facilmente se comete e dificultosamente se conhece, raramente se emenda. A omissão é um pecado que se faz não fazendo. [...]
Mas por que se perdem tantos? Os menos maus perdem-se pelo que fazem, que estes são os menos maus; os piores perdem-se pelo que deixam de fazer, que estes são os piores: por omissões, por negligências, por descuidos, por desatenções, por divertimentos, por vagares, por dilações, por eternidades. Eis aqui um pecado de que não fazem escrúpulo os ministros, e um pecado por que se perdem muitos. Mas percam-se eles embora, já que assim o querem: o mal é que se perdem a si e perdem a todos; mas de todos hão de dar conta a Deus. Uma das cousas de que se devem acusar e fazer grande escrúpulo os ministros, é dos pecados do tempo. Porque fizeram o mês que vem o que se havia de fazer o passado; porque fizeram amanhã o que se havia de fazer hoje; porque fizeram depois o que se havia de fazer agora; porque fizeram logo o que se havia de fazer já. Tão delicadas como isto hão de ser as consciências dos que governam, em matérias de momentos. O ministro que não faz grande escrúpulo de momentos não anda em bom estado: a fazenda pode-se restituir; a fama, ainda que mal, também se restitui; o tempo não tem restituição alguma.
(Essencial, 2013. Adaptado.)
1fazenda: conjunto de bens, de haveres.
No sermão, o autor recorre a uma construção que contém um aparente paradoxo em:
- Língua Portuguesa | 1.02 Conhecimento Prévio
A forte presença de palavras indígenas e africanas e de termos trazidos pelos imigrantes a partir do século XIX é um dos traços que distinguem o português do Brasil e o português de Portugal. Mas, olhando para a história dos empréstimos que o português brasileiro recebeu de línguas europeias a partir do século XX, outra diferença também aparece: com a vinda ao Brasil da família real portuguesa (1808) e, particularmente, com a Independência, Portugal deixou de ser o intermediário obrigatório da assimilação desses empréstimos e, assim, Brasil e Portugal começaram a divergir, não só por terem sofrido influências diferentes, mas também pela maneira como reagiram a elas.
ILARI, R.; BASSO, R. O português da gente: a língua que estudamos, a língua que falamos. São Paulo: Contexto, 2006.
Os empréstimos linguísticos, recebidos de diversas línguas, são importantes na constituição do português do Brasil porque: