(PUC-SP) Em relação à anomalia gênica autossômica recessiva albinismo, qual será a proporção de espermatozoides que conterá o gene A em um homem heterozigoto?
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | A. Estrutura e Formação das Palavras
Passaram-se semanas. Jerônimo tomava agora, todas as manhãs, uma xícara de café bem grosso, à moda da Ritinha, e 1tragava dois dedos de parati 2“pra cortar a friagem”.
Uma transformação, lenta e profunda, operava-se nele, dia a dia, hora a hora, reviscerando-lhe o corpo e alando-lhe os sentidos, num trabalho misterioso e surdo de crisálida. A sua energia afrouxava lentamente: fazia- se contemplativo e amoroso. A vida americana e a natureza do Brasil patenteavam-lhe agora aspectos imprevistos e sedutores que o comoviam; esquecia-se dos seus primitivos sonhos de ambição, para idealizar felicidades novas, picantes e violentas; 3tornava-se liberal, imprevidente e franco, mais amigo de gastar que de guardar; adquiria desejos, tomava gosto aos prazeres, e volvia-se preguiçoso, 4resignando-se, vencido, às imposições do sol e do calor, muralha de fogo com que o espírito eternamente revoltado do último tamoio entrincheirou a pátria contra os conquistadores aventureiros.
E assim, pouco a pouco, se foram reformando todos os seus hábitos singelos de aldeão português: e Jerônimo abrasileirou-se. (...)
E o curioso é que, quanto mais ia ele caindo nos usos e costumes brasileiros, tanto mais os seus sentidos se apuravam, 5posto que em detrimento das suas forças físicas. Tinha agora o ouvido menos grosseiro para a música, compreendia até as intenções poéticas dos sertanejos, quando cantam à viola os seus amores infelizes; seus olhos, dantes só voltados para a esperança de tornar à terra, agora, como os olhos de um marujo, que se habituaram aos largos horizontes de céu e mar, já se não revoltavam com a turbulenta luz, selvagem e alegre, do Brasil, e abriam-se amplamente defronte dos maravilhosos despenhadeiros ilimitados e das cordilheiras sem fim, donde, de espaço a espaço, surge um monarca gigante, que o sol veste de ouro e ricas pedrarias refulgentes e as nuvens toucam de alvos turbantes de cambraia, num luxo oriental de arábicos príncipes voluptuosos.
Aluísio Azevedo, O cortiço.
(FUVEST 2012 1ª FASE) Destes comentários sobre os trechos sublinhados, o único que está correto é:
- Biologia | 02. Origem da Vida
(EEWB) A Teoria da Endossimbiose, criada por Lynn Margulis em 1970, propõe que as organelas que compõem as células eucarióticas tenham surgido como consequência de uma associação simbiótica estável entre organismos.
Mais especificamente, esta teoria postula que os cloroplastos e as mitocôndrias têm origem num procarionte autotrófico que viveu em simbiose dentro de outro organismo, também unicelular, obtendo proteção e fornecendo ao hospedeiro a energia necessária para as atividades metabólicas. Deste modo, a célula eucariótica atual seria uma quimera formada por três genomas: o nuclear; o cloroplastidial e o mitocondrial.
Sendo assim, podemos concluir que a teoria da endossimbiose propõe uma explicação para
- Biologia | 11.2 Sistema Respiratório
Quando uma pessoa prende a respiração, ocorrem alterações sanguíneas que levam à necessidade de respirar. A esse respeito, considere as alterações abaixo:
I. Aumento de O2.
II. Diminuição de O2.
III. Aumento de CO2.
IV. Diminuição de CO2.
Na situação descrita acima, ocorrem as alterações:
- História | 3.1 Espada e Oligárquica
(FUVEST 2017 1° FASE) Mas o pecado maior contra a Civilização e o Progresso, contra o Bom Senso e o Bom Gosto e até os Bons Costumes, que estaria sendo cometido pelo grupo de regionalistas a quem se deve a ideia ou a organização deste Congresso, estaria em procurar reanimar não só a arte arcaica dos quitutes finos e caros em que se esmeraram, nas velhas casas patriarcais, algumas senhoras das mais ilustres famílias da região, e que está sendo esquecida pelos doces dos confeiteiros franceses e italianos, como a arte – popular como a do barro, a do cesto, a da palha de Ouricuri, a de piaçava, a dos cachimbos e dos santos de pau, a das esteiras, a dos ex-votos, a das redes, a das rendas e bicos, a dos brinquedos de meninos feitos de sabugo de milho, de canudo de mamão, de lata de doce de goiaba, de quenga de coco, de cabaça que é, no Nordeste, o preparado do doce, do bolo, do quitute de tabuleiro, feito por mãos negras e pardas com uma perícia que iguala, e às vezes excede, a das sinhás brancas.
Gilberto Freyre. Manifesto regionalista (7ª ed.). Recife: FUNDAJ, Ed. Massangana, 1996.
De acordo com o texto de Gilberto Freyre, o Manifesto regionalista, publicado em 1926,
- Língua Portuguesa | 1.3 Intenção do Texto
Para se alfabetizar de verdade, Brasil deve se livrar de algumas ideias tortas. Meses atrás, quando falei aqui do livro de Zinsser, um leitor deixou o seguinte comentário: “É de uma pretensão sem tamanho, a vaidade elevada ao maior grau, o sujeito se meter a querer ensinar os outros a escrever”. Pois é. Muita gente acredita que, ao contrário de todas as demais atividades humanas, da música à mecânica de automóveis, do macramê à bocha, a escrita não pode ser ensinada. Por quê? Porque é especial demais, elevada demais, dizem alguns.
É o caso do leitor citado, que completou seu comentário com esta pérola: “Saber escrever é uma questão de talento, quem não tem, não vai nunca aprender…” Há os que chegam à mesma conclusão pelo lado oposto, a ilusão de que toda pessoa alfabetizada domina a escrita, e o resto é joguinho de poder espúrio. Talento literário é raro mesmo, mas não se trata disso. Também não estamos falando só de correção gramatical e ortográfica, aspecto que será cada vez mais delegado à inteligência artificial. Estamos falando de pensamento. Escrever com clareza e precisão, sem matar o leitor de confusão ou tédio, é uma riqueza que deve ser distribuída de forma igualitária por qualquer sociedade que se pretenda civilizada e justa.
RODRIGUES, S. Folha de São Paulo. 07 dez. 2017.
Ao levar para seu texto os comentários do leitor, o autor pretende