(UESC) A herança de características adquiridas durante a vida de um indivíduo — a transmissão de traços não incorporados à sequência de DNA — foi algo arduamente debatido desde que o naturalista francês Jean-Baptiste Lamarck (1744-1829) concebeu a ideia que levou seu nome. Agora, para desenterrar o conceito lamarckista, precisou-se de uma única palavra mágica: “epigenética”. Esse é o termo usado para se referir ao estudo dos padrões de “expressão” (ativação de genes e fenótipo). A ideia por trás de tudo é que dois organismos que têm um mesmo genoma podem manifestar características totalmente diferentes, se alguns genes não forem expressos em um deles. Nas duas últimas décadas, começou a crescer o número de estudos relatando que padrões de expressão gênica podem ser induzidos por mudanças ambientais e depois passados de pais para filhos. (A HERANÇA de características..., 2010).
A herança epigenética refere-se às variações na expressão dos genes que não dependem de alterações da sequência de bases no DNA.
Considerando-se as informações contidas no texto e a importância desse tema, é possível afirmar: