Uma língua é um sistema social reconhecível em diferentes variedades e nos muitos usos que as pessoas fazem dela em múltiplas situações de comunicação. O texto que se apresenta na variedade padrão formal da língua é
Questões relacionadas
- Biologia | 9.1 Grupos Vegetais
Sobre os processos reprodutivos das briófitas e pteridófitas, é CORRETO afirmar:
- Física | 2.5 Estática
Em uma obra de construção de grande porte um grande aliado no içamento de cargas é o guindaste. Essa máquina geralmente é constituída por uma haste de grande comprimento presa estrategicamente em uma torre de altura variável, como mostra a figura a seguir.
Durante a operação da máquina é importante controlar a carga para que não haja risco de desequilíbrio do equipamento. Para garantir esse equilíbrio é instalado um contra peso, cuja massa pode ser alterada de acordo com necessidade da obra.
Sabendo que em uma obra a carga máxima transportada é de 2 toneladas, qual o valor da massa do contra peso, em toneladas, presente nesse guindaste para que o mesmo funcione de maneira adequada?
- Matemática - Fundamental | 3.3 Centena
Texto base: João Vítor comprou os seguintes produtos na papelaria: Ele pagou sua compra com três notas, representadas a seguir:
Enunciado:
a) Quanto João Vítor recebeu de troco?
b) Desenhe as moedas necessárias para representar o valor do troco, sabendo que João Vítor recebeu moedas de 1 real, de 50 centavos e de 25 centavos.
- Língua Portuguesa
Bruxos, vampiros e avatares
Lya Luft
"A tecnologia abre territórios fascinantes, e ameaça nos controlar: se pensarmos um pouco, sentiremos medo"
19Cibernéticos e virtuais, 15nadamos num rio de novidades e nos consideramos moderníssimos. Um turbilhão de recursos trazidos pela ciência, pela tecnologia, nos atrai ou confunde. 13Se somos mais velhos, nos faz crer que jamais pegaremos esse bonde - embora ele seja para todos os que se dispuserem a nele subir, não necessariamente para ser campeões ou heróis.
11A tecnologia abre territórios fascinantes, e ameaça nos controlar: se pensarmos um pouco, sentiremos medo. O que mais vem por aí, quanto podemos lidar com essas novidades, sem saber direito quais são as positivas, quanto servem para promover progresso ou 16para nos exterminar ao toque do botão de algum demente no poder? Exageradamente entregues a esses jogos cada dia inovados, vamos nos perder da nossa natureza real, o instinto? 6Viramos homens e mulheres pós-modernos, sem saber o que isso significa; 1somos cibernéticos, somos twitteiros e blogueiros, mas não passamos disso. E, se não formos muito equilibrados, vamos nos transformar em hackers, e o mundo que exploda.
14Sobre a sensação de onipotência que esse mundo novo nos confere, lembro a história deliciosa do aborígine que, contratado para guiar o cientista carregado de instrumentos refinados, disse-lhe: 20“Você e sua gente não são muito espertos, porque precisam de todas essas ferramentas simplesmente para andar no mato e observar os animais".
9Não vamos regredir: a civilização anda segundo seu próprio arbítrio. Mas, como quase todas as coisas, 3seus produtos criam ambiguidade pelo excesso de aberturas 17e pelo receio diante do novo, que precisa ser domesticado, para se tornar nosso servo útil. As possibilidades do mundo virtual são quase infinitas. Sua sedução é intensa. 8Tão enganador quanto fascinante, no que tange à comunicação. 21Imenso, variado, assustador, rumoroso, ameaçador e frio, porque impessoal. 4Nesse mundo difuso, somos quase onipotentes, sem maior responsabilidade, pois cada ação nem sempre corresponde a uma consequência - e ainda podemos nos esconder no anonimato. Criam-se sérias questões morais e éticas não resolvidas nesse território: através da mesma ferramenta que nos abre universos e nos comunica com o outro, caluniamos e somos caluniados, ameaçamos e somos ameaçados, nos despersonalizamos, nos entregamos a atividades estranhas, algumas perversas; espiamos, espreitamos, maldizemos amigos e desconhecidos, odiamos celebridades, cortamos a cabeça de quem se destaca porque se torna objeto de inveja e ressentimento, escutamos mensagens sombrias e cumprimos, talvez, ordens sinistras.
18Relacionamentos pessoais começam e terminam, bem ou mal, nesse campo virtual – não muito diferente do mundo dito real, dos bares, festas e trabalho, faculdade e escola. 12Para as crianças, esse universo extenso e invasivo pode ser uma grande escola, um mestre inesgotável, 5um salão de jogos divertido em que elas imediatamente se sentem à vontade, sem os limites dos adultos. Mas pode ser a estrada dos pedófilos, a alcova dos doentes, ou a passagem sobre o limite do natural e lúdico para o obsessivo e perverso.
7Como quase tudo neste mundo nosso, duplo é o gume: comunicar-se é positivo, mas sinais feitos na sombra, sem verdadeiro nome nem rosto, podem acabar em fantasmáticas perseguições e males.
Singularmente, mas de maneira muito significativa, enquanto 2estamos velozes e espertos no computador, criando mundos virtuais, e jogando jogos cada vez mais complexos, buscamos o nevoeiro desse anonimato e, na época das maiores inovações, curtimos voar com bruxos em suas vassouras, namorar vampiros e inventar avatares que vão de engraçados a sinistros.
10Estimulante, múltiplo, tão rico, resta saber o que vamos fazer nesse novo mundo - ou o que ele vai fazer de nós. Quando soubermos, estaremos afixados nele como borboletas presas com alfinete debaixo da tampa de vidro ou vaga-lumes em potes de geleia vazios, naquelas noites de verão quando a infância era apenas aquela, inocente, que ainda espia sobre nossos ombros.(Revista Veja, 17 de fevereiro de 2010)
Assinale a alternativa em que a relação semântica apresentada nos parênteses não está presente no excerto analisado.
- Arte | 7. Cultura e Arte Popular
Por onde houve colonização portuguesa, a música popular se desenvolveu basicamente com o mesmo instrumental. Podemos ver cavaquinho e violão atuarem juntos aqui, em Cabo Verde, em Jacarta, na Indonésia, ou em Goa. O caráter nostálgico, sentimental, é outro ponto comum da música das colônias portuguesas em todo o mundo. O kronjong, a música típica de Jacarta, é uma espécie de lundu mais lento, tocado comumente com flauta, cavaquinho e violão. Em Goa não é muito diferente.
De acordo com o texto de Henrique Cazes, grande parte da música popular desenvolvida nos países colonizados por Portugal compartilham um instrumental, destacando-se o cavaquinho e o violão. No Brasil, são exemplos de música popular que empregam esses mesmos instrumentos: