(UEAP) ...que é e que não é possível que não seja,/ é a vereda da Persuasão (porque acompanha a Verdade); o outro diz que não é e que é preciso que não seja,/ eu te digo que esta é uma vereda em que nada se pode aprender. De fato, não poderias conhecer o que não é, porque tal não é fatível./ nem poderia expressá-lo.
(Nicola, Ubaldo. Antologia ilustrada de Filosofia. Editora Globo, 2005.)
O texto anterior expressa o pensamento de qual filósofo?
Questões relacionadas
- Língua Espanhola | 1. Interpretação de Textos
(UEL)
Com relação à charge, é correto afirmar:
- Sociologia | 2. Diversidade Cultural e Estratificação Social
TEXTO I
Não é sem razão que o ser humano procura de boa vontade juntar-se em sociedade com outros que estão já unidos, ou pretendem unir-se, para a mútua conservação da vida, da liberdade e dos bens a que chamo de propriedade.
OCKE, J. Segundo tratado sobre governo: ensaio relativo à verdadeira origem, extensão e objetivo do governo civil. São Paulo: Abril Cultural, 1978 (adaptado).
TEXTO II
Para que essas classes com interesses econômicos em conflitos não destruam a si mesmas e à sociedade numa luta estéril, surge a necessidade de um poder que, na aparência, esteja acima da sociedade, que atenue o conflito, mantenha-o dentro dos limites da ordem.
ENGELS, F. In: GALLINO, L. Dicionário de sociologia. São Paulo: Paulus, 2005 (adaptado).
Os textos expressam duas visões sobre a forma como os indivíduos se organizam socialmente. Tais visões apontam, respectivamente, para as concepções:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.02 Variedades Linguísticas
Texto para a questão. A Dança dos Ossos [...] A lua batia de chapa na areia branca do meio da estrada. Enquanto eu estou esporeando com toda a força a barriga do burro, salta lá, no meio do caminho, uma cambada de ossinhos brancos, pulando, esbarrando uns nos outros, e estalando numa toada certa, como gente que está dançando ao toque de viola. Depois, de todos os lados, vieram vindo outros ossos maiores, saltando e dançando da mesma maneira. Por fim de contas, veio vindo lá, de dentro da sepultura, uma caveira branca como papel, e com os olhos de fogo; e dando pulos como sapo, foi-se chegando para o meio da roda. [...] Eu bem queria fugir, mas não podia; meu corpo estava como estátua, meus olhos estavam pregados naquela dança dos ossos [...] Ah! meu amo!... Eu não sei o que era feito de mim!... Eu estava sem fôlego, com a boca aberta querendo gritar e sem poder, com os cabelos espetados; meu coração não batia, meus olhos não pestanejavam. O meu burro mesmo estava a tremer e encolhia-se todo, como quem queria sumir-se debaixo da terra. Oh! se eu pudesse... fugir naquela hora, eu fugia ainda que tivesse de entrar pela goela de uma sucuri adentro. GUIMARÃES, Bernardo. A Dança dos Ossos.
Disponível em: www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua000038.pdf. Acesso em: 08 abr. 2019. (Adaptado.) Glossário
Esporear: picar com as esporas.
Enunciado:
O trecho que narra um acontecimento maravilhoso é
- Geografia | 6.5 Indústria
"Ao invés do analfabetismo tradicionalmente identificado nos séculos XIX e XX com o não-conhecimento pleno da língua de origem, ganha destaque atualmente um novo tipo de analfabetismo imposto pela mudança técnica e informacional."
(POCHMAN, Marcio. "O emprego na globalização". São Paulo: Boitempo, 2001.)
No texto acima, o autor compara duas formas de analfabetismo que podem ser associadas às atividades econômicas do passado e do presente, respectivamente. A segunda forma se distingue da primeira por evidenciar um aspecto decorrente das
- História - Fundamental | 10. Sociedade Escravista e Cultura Afro-Brasileira
Leia o texto a seguir.
No outro dia [...] aqueles cativos [...] postos juntamente naquele campo, eram uma maravilhosa cousa de ver, que entre eles havia alguns de razoada brancura, fremosos e apostos; outros menos brancos, que queriam semelhar pardos; outros tão negros como tiopios [etíopes], tão desafeiçoados assim nas caras como nos corpos, que quase parecia, aos homens que os esguardavam, que viam as imagens do hemisfério mais baixo. Mas qual seria o coração, por duro que ser pudesse, que não fosse pungido de piedoso sentimento, vendo assim aquela campanha? Que uns tinham as caras baixas e os rostos com lágrimas, olhando uns contra os outros; outros estavam gemendo mui dolorosamente, esguardando a altura dos céus, firmando os olhos em eles, bradando altamente, como se pedissem acorro ao Padre da natureza: outros faziam suas lamentações em maneira de canto, segundo o costume de sua terra, nas quais, posto que as palavras da linguagem aos nossos não pudesse ser entendida, bem correspondia ao grau de sua tristeza.
AZURARA, Gomes Eanes de. Crônica da Guiné. In: BLACKBURN, Robin. A construção do escravismo no Novo Mundo, 1492-1880. Rio de Janeiro: Record, 2003. p. 134.(Fragmento)
O relato está relacionado ao(s)