Uma nova vacina pré-clínica contra a malária vivax foi testada em camundongos e obteve 45% de eficácia, o que representa um importante avanço no desenvolvimento de alternativas de prevenção.
A estratégia da nova vacina se baseia em desenvolver versões recombinantes de proteínas encontradas no esporozoíto – forma do parasita presente na glândula salivar do mosquito transmissor.
Um dos grandes desafios da nova vacina é conseguir combater também os parasitas, que, passada a fase aguda, permanecem no fígado na forma dormente e podem desencadear outro episódio da doença meses depois de o paciente ser infectado.
“Quando o mosquito pica, uma parte dos parasitas inoculados adquire uma forma dormente (hipnozoito) no fígado, enquanto a outra parte vai causar a doença. Portanto, quando os patógenos no sangue são tratados, aqueles que estão dormindo continuam prontos para atacar novamente. A vacina pode funcionar no primeiro momento, mas, depois de alguns meses, o parasita pode ‘acordar’ e voltar à circulação sanguínea, causando recaída”, disse um coautor do estudo.
ZIEGLER, M. F. Disponível em: Acesso em: 11 jan. 2019 (Adaptação)
Apesar de representar um avanço importante no combate à malária, a eficácia dessa vacina é limitada por causa da