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Cumpriu a rotina da manhã com uma curiosidade comovida, atento aos menores gestos que sempre repetiu automaticamente e que agora analisava, fragmentando-os em câmara lenta, como se fosse a primeira vez que abria uma torneira. Podia também ser a última. Fechou-a, mas que sentimento era esse?
TELLES, L. F. A mão no ombro. In: TELLES, L. F. Melhores contos de Lygia Fagundes Telles. São Paulo: Global, 2015.
Nesse fragmento, a variedade dos tempos verbais tem como objetivo principal