A hematita (a-Fe2O3), além de ser utilizada para obtenção do aço, também é utilizada como um catalisador de processos químicos, como na síntese da amônia, importante matéria-prima da indústria agroquímica.
MEDEIROS, M. A. F. Química Nova na Escola, São Paulo, v. 32, n. 3, ago. 2010 (adaptado).
O uso da hematita viabiliza economicamente a produção da amônia, porque:
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa
Quem são os puristas?
5Puristas é quem defende 12a "pureza" da língua contra todas as formas inovadoras, sempre vistas como sinais de "decadência", "corrupção" e "ruína", não só da língua, mas também, muitas vezes, dos valores morais da sociedade. 4O termo purista, não por acaso, surgiu na França no século XVII, no apogeu do regime absolutista, centralizado na figura de um rei todo-poderoso, de uma concepção de mundo e de sociedade doentiamente elitista, que só dava valor ao que vinha do topo do topo, da nata da nata.
O pai do purismo é o escritor Vaugelas (pronuncia-se vojlá).
Ah, sim, desculpe a intimidade: Claude Favre, barão de Pérouges, senhor de Vaugelas (1585-1650)... 8Com esses títulos, evidentemente, ele só podia achar que a "boa linguagem" era a dos aristocratas. Ele escreveu, de fato, que 7o uso correto do francês devia se inspirar na língua falada pela "parte mais sadia da Corte".
3Então, não basta ser nobre, não basta ser aristocrata, é preciso ser mais nobre que a nobreza, mais aristocrata que a aristocracia...
O espírito de Vaugelas se incorpora hoje em muitos paspalhos e sacanas que andam por aí atacando as "impurezas" do português brasileiro.
2Hoje em dia, nenhum purista gosta de ser chamado assim, porque, com o tempo, o rótulo se tornou pejorativo. No entanto, com um grau maior ou menor de intolerância, esses que andam dando "dicas de português", escrevendo sobre a "falta de estilo" dos outros, 13chamando os brasileiros de "asnos", "imbecis" ou, pior, de "caipiras" e "índios" (como se fossem xingamentos) são todos inegavelmente puristas.
Uns se disfarçam com um aparente liberalismo, dizem que não se pode discriminar ninguém pela linguagem etc., mas, no final, sempre acabam pregando a obrigação de se usar as formas mais conservadoras naquilo que chamam de "padrão culto formal", que nunca se preocupam em explicar o que é. 9Outros usam um humor duvidoso, conquistam o leitor 14com piadinhas sempre muito preconceituosas para nos convencer de que no Brasil se fala um português "de rua, de botequim ou de cama", como escreveu um deles.
11A atitude irracional dos puristas fica evidente no absoluto desprezo que eles têm, não só pela linguística científica (o que é bem compreensível, sendo eles o que são), mas também pelo trabalho dos gramáticos e dicionaristas profissionais. 10O purista sempre recorre a fórmulas como "segundo a tradição gramatical", "nos melhores dicionários" e coisas parecidas. Mas essa alegação é retórica vazia. Os gramáticos e dicionaristas de verdade reconhecem, com frequência, as inovações que os falantes têm introduzido na língua e dão sua chancela a esses novos usos.
Pergunte a um purista, por exemplo, se tanto faz usar "despercebido" ou "desapercebido". Ele vai dizer imediatamente que não, que cada uma das palavras tem sentido preciso e diferente. Mas no dicionário Houaiss a gente lê: "ante o emprego desses dois vocábulos como sinônimos por autores de grande expressão [...] a rejeição [da sinonímia] faz-se inaceitável".
1Pior é quando eles querem reformar a língua a tapa, tentando impedir usos consagrados há séculos, presentes em todas as modalidades da língua, inclusive na melhor literatura. Bom exemplo é o de um desses supostos especialistas que, tornado célebre por sua quase onipresença na mídia, 6tirou do colete a regra bisonha de que a expressão "risco de vida" está errada e que só podemos falar de "risco de morte". Pronto: foi o que bastou para todos os repórteres da televisão começarem a falar de "risco de morte". É mole? Xô, fantasma de Vaugelas! T'esconjuro!FONTE: BAGNO, Marcos. Revista Caros amigos - Seção: Falar brasileiro, p. 10 – agosto de 2009.
A palavra COMO tem o valor circunstancial de conformidade em:
- Biologia | 9.1 Grupos Vegetais
(FUVEST 2014 1° FASE) As plantas podem reproduzir-se sexuada ou assexuadamente, e cada um desses modos de reprodução tem impacto diferente sobre a variabilidade genética gerada. Analise as seguintes situações:
I. plantação de feijão para subsistência, em agricultura familiar;
II. plantação de variedade de cana-de-açúcar adequada à região, em escala industrial;
III. recuperação de área degradada, com o repovoamento por espécies de plantas nativas.
Com base na adequação de maior ou menor variabilidade genética para cada situação, a escolha da reprodução assexuada é a indicada para
- Filosofia | 5.2 Filosofia nos Séculos XX e XXI
A invocação de amar o próximo como a si mesmo, diz Freud em O mal-estar na civilização, é um dos preceitos fundamentais da vida civilizada. É também o que mais contraria o tipo de razão que a civilização promove: a razão do interesse próprio e da busca da felicidade. O preceito fundador da civilização só pode ser aceito como algo que faz sentido e adotado e praticado se nos rendermos à exortação teológica credere quia absurdum – acredite porque é absurdo.
BAUMAN, Z. Amor líquido. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
Segundo Bauman, a principal característica das sociedades modernas é o(a)
- Sociologia | 4. Poder, Estado e Política
(UEL) Referindo-se à Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), em 2017, a então presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal Brasileiro, disse:
Se todas as nações tivessem seguido esse documento [desde sua promulgação], nós não teríamos as mazelas que a gente tem hoje no mundo e no Brasil, principalmente. A impressão que eu tenho é que nenhum governante lê a Declaração dos Direitos Humanos. Em todo lugar que eu vou, eu leio alguns artigos que são elementares. Tratam da liberdade, do direito à alimentação, à saúde, à moradia. É lamentável que o mundo não tenha dado passos importantes durante [esse tempo].
Adaptado de: www12.senado.leg.br
Com base nos conhecimentos sobre a DUDH, considere as afirmativas a seguir.
Em alguns países desenvolvidos, as ameaças aos direitos humanos vêm, também, na forma da negação de direitos aos imigrantes, em manifestações de ódio racial ou de discriminação sexual ou religiosa.
A ideia de “universal” contida na DUDH indica princípios que valem para todas as pessoas, de todos os países, independentemente de etnia, raça, classe social, religião ou qualquer outra condição.
Um dos fundamentos da DUDH é a noção de “dignidade humana”: cada ser humano possui valor intrínseco, isto é, em si mesmo, constituindo-se, portanto, como sujeito de direitos.
As violações de direitos humanos previstas na DUDH excluem aquelas praticadas por agentes e empresas privadas, como, por exemplo, as referentes às relações de trabalho.
Assinale a alternativa correta.
- História | 5.2 Renascimento Cultural
(PUC-RS) Considere as afirmativas abaixo sobre o Renascimento Urbano, na Europa Ocidental, entre os séculos XI e XV.
I. A partir do século XII, intensificaram-se os conflitos entre os senhores feudais e as populações urbanas. Havia duas maneiras de resolver tais conflitos: por meio da violência ou por compra das Cartas de Franquia, pelas quais o nobre concedia liberdade para a cidade.
II. Em geral, as cidades do período se desenvolveram a partir de seu papel econômico, concentrando artesãos e mercadores que viviam em função do comércio, mas que também dependiam do desenvolvimento agrícola nas zonas rurais, o que garantia o abastecimento da população.
III. Para promover e intensificar a concorrência entre os mercadores locais e com os de outras cidades, os comerciantes fundaram associações de mercadores: as guildas, assim chamadas na Itália; ou as hansas, como eram conhecidas no norte da Europa.
Está/estão correta(s) a(s) afirmativa(s)