Explicaê

01

Redundâncias

Ter medo da morte

é coisa dos vivos

o morto está livre

de tudo o que é vida


Ter apego ao mundo

é coisa dos vivos

para o morto não há

(não houve)

raios rios risos


E ninguém vive a morte

quer morto quer vivo

mera noção que existe

só enquanto existo

GULLAR, F. Muitas Vozes. São Paulo: José Olympio, 2013.

O poema de Ferreira Gullar, do livro Muitas Vozes, apresenta a morte como uma redundância, como o próprio título aponta. Para o eu-lírico,

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