Em setembro de 2017, completaram-se 30 anos do acidente com o césio-137 em Goiânia. Uma cápsula metálica que fazia parte de um equipamento de radioterapia abandonado foi encontrada por dois trabalhadores. Após violarem a cápsula, eles distribuíram o sólido do seu interior entre amigos e parentes, encantados pela luminosidade que emitia no escuro. Isso resultou no maior acidente radioativo mundial fora de uma usina nuclear. À época do acidente, o lixo radioativo removido do local, onde o Cs-137 se espalhou, foi estocado em contentores revestidos por paredes de concreto e chumbo com espessuras de 1 m. Essa medida foi necessária para prevenir os danos causados pela exposição às partículas resultantes do decaimento radioativo do Cs-137. O gráfico a seguir ilustra tal decaimento ao longo do tempo.
Considerando uma massa 40 g de césio-137 é possível calcular que no ano de 2047 a massa de césio 137 no lixo radioativo em Goiânia será igual a
Questões relacionadas
- Sociologia | 2. Diversidade Cultural e Estratificação Social
Na maior parte da América Latina, os museus surgiram no século passado, fundados com a intenção de "civilizar", ou seja, de trazer para o Novo Mundo os padrões científicos e culturais das nações colonizadoras. Os museus seriam, dessa forma, instituições transplantadas, criadas dentro dos ideais positivistas de progresso. Não por acaso, ficaram, em sua maior parte, sujeitos aos moldes clássicos, a partir da valorização de aspectos da cultura erudita, fortemente associados à elite. Era necessário, pois, assumir uma função social de maior alcance e ocupar um espaço relevante, capaz de atrair grande quantidade de público.
BARRETO, M. Turismo e legado cultural. Campinas: Papirus, 2002 (adaptado).
A transformação de um número cada vez mais expressivo de museus latino-americanos em espaços destinados a atividades lúdicas e reflexivas está associada ao rompimento com o(a)
- Biologia | 12.2 Cadeia e Teias Alimentares, Pirâmides e Energia
A idade da Terra
no início nem o início existia
o tempo era antes de antes
e depois ainda havia
um outro vazio maior
o vácuo incompleto
havia gases — ares impraticáveis —
e aí se passaram as noites e os anos
o tempo foi tomando forma de algas
moluscos répteis e folhas
o homem era apenas
uma tímida ideia de deus
que logo o decepcionou
(o resto da história você conhece)
Nicolas Behr. Peregrino do estranho. Brasília: Pau-Brasília, 2004, p. 13
Com relação ao poema acima e aos múltiplos aspectos que ele suscita, julgue o item que se segue.
A atmosfera, a litosfera, a hidrosfera e a biosfera estão interligadas nos aspectos físicos, químicos e, historicamente, no tempo geológico do sistema Terra.
- Filosofia | 5.1 Filosofia no Século XIX
(Upe-ssa) [Para os membros desta escola filosófica] a sociologia não se reduz nem se dissolve em pesquisas setoriais e especializadas e em pesquisas de mercado (típicas, essas, da sociologia americana). A pesquisa social para eles é, ao contrário, “a teoria da sociedade como um todo”, uma teoria posta sob o signo das categorias da totalidade e da dialética, e dirigida ao exame das relações existentes entre os âmbitos econômicos, psicológicos e culturais da sociedade contemporânea. Tal teoria é crítica enquanto dela emergem as contradições da sociedade industrializada moderna e particularmente da sociedade capitalista. Para maior precisão: o teórico crítico “é o teórico cuja única preocupação consiste em um desenvolvimento que leve a uma sociedade sem exploração”.
(Reale e Antiseri, História da Filosofia. Adaptado)
Assinale a alternativa que corresponde a essa escola filosófica.
- Arte - Fundamental | 07. Música Afro-Brasileira
Tamborilando pelo Mundo
A inspiração vem da cultura afro-mineira; a sonoridade, da poesia sagrada e contemporânea dos tambores. Assim, o Grupo Tambolelê, formado por Santonne Lobato, Geovane Sassá e Sérgio Pererê, percorre o Brasil e vem conquistando espaço em outros países, com apresentações que remetem à herança negra das nossas raízes culturais. Com ritmos fortes e vibrantes, que vão do Moçambique ao Congo, passando pelo Boi de Reis, Zé Pereira, Cacuriá, Batuque, Lundu, Serra Abaixo e Congo Quebrado, a arte da música mineira é levada aos quatro cantos do mundo.
Tendo como foco central a emoção, o Tambolelê sempre leva ao palco, além de muito entusiasmo, a magia dos elementos das congadas e uma mistura de ritmos ancestrais com pitadas de sons contemporâneos, como blues, rock'n roll, funk e black music.
Nos shows, os tambores e as vozes do trio recebem a companhia dos violões de Gilvan Oliveira, do baixo de Luizinho Horta e do trompete de Tino Dias. O que se ouve é um som novo, que passeia com competência entre claras inspirações de raízes, do pop e, ao mesmo tempo, da música erudita. Paixão, cores e cheiros fazem parte de um show em que o público pode curtir uma boa música, dançar ao som dos batuques, apreciar um espetáculo cênico-musical e se conectar com o universo da cultura afro-mineira.
Nas apresentações, o trio conta com diversos tipos de instrumentos, como caixa de folia e de bateria; pandeiro; bumbo; tacos; atabaque, pandeirão e os inusitados djembés; bombona; tama; balafon; patangome; xequerê; caxixi; kalimba e cowbels. E para o Tambolelê vale tudo, até improvisar com panelas e bandeja de inox; xícaras de café; pilão de madeira; pratos e garfos; cilindros de ferro; moringa; jornal picado; latas e até unhas de capivara.
O resultado do esforço pela divulgação da arte musical de Minas Gerais não poderia ser outro: dois CDs de sucesso. O primeiro que levou o nome do grupo, Tambolelê, trouxe as músicas ‘Costura da Vida’ e ‘Ondequé’, que já são bastante conhecidas do público. Já o ‘Kianda’, mescla a sonoridade de raiz africana ao som gostoso da música pós-contemporânea. O terceiro disco, que ainda não tem título, está previsto para ser lançado este ano, com mais riqueza no quesito musicalidade. Sax, trombone, sanfona, rabeca, unidos a um repertório que inclui canções inéditas e novas releituras de músicas já gravadas, formam o universo mágico do novo trabalho.
Fusão de elementos diferentes
Formado há 11 anos, em Belo Horizonte, o Tambolelê nasceu da fusão dos trabalhos de Santonne Lobato - construtor de instrumentos de percussão, palestrante e instrutor de oficinas percussionistas -, e Sérgio Pererê - cantor, compositor, ator e produtor de espetáculos musicais. Apadrinhados por Maurício Tizumba, pouco tempo depois, conheceram Sassá, que acrescentou ao grupo elementos cênicos e percussivos inspirados na cultura do Norte de Minas.
A primeira apresentação do Tambolelê foi improvisada para uma platéia de universitários, em uma calourada em que as atrações principais eram bandas de rock’n roll. Sem ensaio ou qualquer preparação, os três amigos subiram ao palco e tocaram uma hora e meia só de percussão. Foi um sucesso absoluto. Nascia, então, um novo jeito de tocar tambor. De lá pra cá, o grupo só tem colhido bons frutos. Sempre valorizando a riqueza dos ritmos afro-mineiros, o Tambolelê criou uma identidade para o tambor que se toca em Minas e busca, a cada dia, mostrar para o mundo a força da cultura musical do Estado. Da Itália à Espanha, passando pela Colômbia e Estados Unidos, diversos países já receberam a arte dos tambores mineiros.
O objetivo é o mesmo: valorizar e difundir os tambores e a cultura afro-mineira. Mas o que mantém a união do trio são as diferenças de personalidade artística. Santonne Lobato, por exemplo, é o responsável pelas questões práticas, pelo que é palpável. Ele é quem constrói os instrumentos e se dedica à base concreta do grupo. Já Sérgio Pererê traz ao grupo o lado poético, a sonoridade, a magia da música e dos ritmos. Sassá, por sua vez, contribui com os elementos teatrais e circenses. Ele é a figura que representa a imagem do grupo. Como um grande ator, simboliza o lúdico.
Em cima do palco, tocando, Sérgio, Santonne e Geovanne se fundem na magia dos tambores. Gritam, choram, brincam, dançam, representam, experimentam. São livres. Descobrem que o artista é um ser ativo dentro de sua arte.
Origem do nome
Tambolelê, Tambolelê, Tambolelê... A sonoridade sempre foi uma preocupação do trio ao escolher o nome do grupo. Em princípio, a idéia era fazer referência a um instrumento chamado Tabuletê. Porém o radical ‘tabu’ não agradava. Decidiram usar a palavra tambor, pelo caráter lúdico do instrumento. ‘Lelê’ foi um complemento que fechou bem a sonoridade da palavra. Por fim, o grupo foi batizado como Tambolelê - que também é o nome de um instrumento de corda japonês.
http://grupotambolele.conexaovivo.com.br/
Converse com a turma sobre o grupo mineiro Tambolelê e peça para os alunos pesquisarem sobre esse grupo, e que busquem também escutar as músicas. Abra uma roda de conversa para que os alunos possam compartilhar as informações pesquisadas, pergunte quais os instrumentos de percussão que conhecem e convide os alunos a assistirem a um vídeo no site Youtube que mostra como se pode fazer instrumentos de percussão com embalagens de balas. Assista o vídeo no link:
http://www.youtube.com/watch?v=CV7KknrJuSs
Proponha aos alunos que a partir de tudo que pesquisaram sobre o Tambolelê e os instrumentos de percussão, que criem com material de sucata alguns instrumentos de percussão. Divida a turma em grupos e proponha que cada grupo crie uma apresentação com os instrumentos criados.
Organize uma apresentação dos grupos.
- Matemática - Fundamental | 02. Os Números Naturais
(OBMEP) Uma professora de Matemática escreveu uma expressão no quadro-negro e precisou sair da sala antes de resolvê-la com os alunos. Na ausência da professora, Carlos, muito brincalhão, foi ao quadro-negro e trocou todos os algarismos 3 por 5, os 5 por 3, o sinal de + pelo de x e o de x pelo de +, e a expressão passou a ser (13 : 5) x (53 + 2) – 25.
Qual é o resultado da expressão que a professora escreveu?