Para transmitir energia elétrica produzida nas usinas, são utilizadas grandes torres de transmissão como as mostradas na figura.
Admita que um cabo elétrico suspenso entre duas torres de mesma altura h = 0,3 km, situadas à distância d (veja figura), assume a forma de uma parábola de equação
No sistema de coordenadas cartesianas XOY, o eixo OY passa pelo ponto mais baixo do cabo (0,25 km acima do nível normal da água), e o eixo OX passa pelas duas torres, no nível normal da água do rio. Nessas condições, a distância indicada por d, em quilômetros, é
Questões relacionadas
- Física | 2.5 EstáticaEm um experimento, um professor levou para a sala de aula um saco de arroz, um pedaço de madeira triangular e uma barra de ferro cilíndrica e homogênea. Ele propôs que fizessem a medição da massa da barra utilizando esses objetos. Para isso, os alunos fizeram marcações na barra, dividindo-a em oito partes iguais, e em seguida apoiaram-na sobre a base triangular, com o saco de arroz pendurado em uma de suas extremidades, até atingir a situação de equilíbrio.Nessa situação, qual foi a massa da barra obtida pelos alunos?
- Física | 3.1 Termometria
(IFPE) Para medirmos a temperatura de um objeto, utilizamos, principalmente, 3 escalas termométricas: Celsius (oC), Fahrenheit (oF) e Kelvin (K) A relação entre elas pode ser vista no quadro abaixo.
Utilizando a escala como referência, podemos dizer que 0 oC e 50 oC equivalem, em Kelvin, a
- Geografia | 5.3 Urbanização
MUITA GENTE SEM CASA, MUITA CASA SEM GENTE
A Constituição de 1988 e o Estatuto da Cidade de 2001 contemplam a função social da cidade. O problema é que, com a desindustrialização das metrópoles, a cidade deixou de ser o lugar de produção de bens e virou o próprio objeto da produção econômica. Em consequência dessa mudança, o número de imóveis vazios supera e muito o de famílias com problemas de moradia, como indicam os gráficos abaixo.
A contradição apresentada no texto e nos gráficos deve-se ao fato de que o espaço urbano possui, simultaneamente, os seguintes atributos:
- Língua Portuguesa | 1.2 Estratégias Empregadas na Construção do Texto
Juventude e participação
Inicialmente, gostaria de destacar que toda
avaliação é feita a partir de uma comparação. Neste
caso, essa comparação poderia ser feita em duas
direções. Uma delas em relação a outras faixas
[5] etárias e a outra em relação à juventude de épocas
passadas. Em relação à primeira dimensão, me
parece que o comportamento político da juventude
não seja diferente do de outras faixas etárias. Os
que avaliam como baixa a participação política
[10] a juventude atual não podem afirmar que seja
diferente da participação política das outras faixas.
Existem parcelas da população passivas (e entre elas
há jovens e também adultos), assim como existem
parcelas da população com alta taxa de participação
[15] política, e entre elas podemos igualmente identificar
jovens e adultos.
Logo, uma comparação entre faixas etárias não nos
leva a concluir que seja baixa a participação política
da juventude. Agora, em relação à outra dimensão, a
[20] comparação entre juventudes de épocas diferentes,
podemos constatar diferenças que aparentemente
levem algumas pessoas a afirmações do tipo “a
juventude atual não está com nada”, “antigamente
os jovens tinham maior consciência e atuação
[25] política”. E aqui, novamente, devemos analisar a
questão por partes. Jovens alienados e passivos
sempre existiram ao lado de jovens conscientizados
e ativos politicamente.
Deve-se reconhecer que a proporção entre essas duas
[30] categorias muda com o tempo, tem épocas em que
a proporção de jovens ativos se amplia e em outras
épocas diminui. Mas esse aumento ou diminuição é
uma expressão da sociedade como um todo e não de
uma determinada faixa etária. Se numa época a parcela
[35] de jovens cresce e se torna mais intensa, é porque esse
mesmo fenômeno se manifesta na sociedade como um
todo. O comportamento juvenil expressa as tendências
gerais da sociedade como um todo.
A grande diferença está nos meios de que dispõem os
[40] jovens para desenvolver sua consciência crítica ou para
manifestar sua postura política. Aí, sim, registramos
mudanças radicais em relação a outras épocas.
Atualmente, os jovens têm acesso aos meios de
comunicação que permitem ampliar a velocidade e a
[45] abrangência da transmissão de idéias, o que oferece
facilidades nunca antes disponíveis para a expressão
política da juventude.
A minha resposta pode parecer otimista e tenho plena
consciência de que ela é. Os jovens da atualidade
[50] não são diferentes dos jovens de outras épocas,
aceitam ou rechaçam valores, assumem ou não
atitudes políticas com a mesma postura dos jovens do
passado, a diferença não está no grau e sim na forma.
Não muda o caminho, muda a forma de caminhar.
LUÍS DE LA MORA Adaptado de www.cipo.org.br
Nos processos de coesão textual, há vocábulos que substituem palavras, expressões ou idéias anteriormente expostas.
Um exemplo em que o vocábulo grifado retoma algo enunciado em parágrafo anterior é:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 7.6 Verbo
ENCONTRE SEU LIVRO
Eles separaram seus livros preferidos, mas não vão ler a história pela centésima vez. A ideia é bem mais nobre: abandonar o objeto em uma praça ou em um ponto de ônibus, qualquer lugar onde possa ser encontrado. E lido. O bookcrossing, prática comum em vários países do mundo, ganhará as ruas de Belo Horizonte em abril, em um exemplo de cidadania e valorização da literatura pelos alunos do Instituto Coração de Jesus.
A ideia foi da professora de inglês Eliene Souza, que adaptou o bookcrossing para que fizesse parte das atividades da escola. Depois de conhecer exemplos sobre a prática mundial de deixar livros em espaços públicos para serem lidos por outras pessoas, e de pesquisar sobre como anda a leitura no Brasil e no mundo, os alunos se preparam agora para a etapa final: escolher o local em que vão abandonar os companheiros de cabeceira.
Laura Vida, de 12 anos, anseia pelo dia em que vai abandonar o Diários do vampiro: o confronto, seu preferido. “É uma oportunidade de alguém ler o que acho mais legal. Abandonando os livros, outras pessoas ficam sabendo de histórias que não conheciam e, assim, todos variamos nossa leitura.” João Victor Migliorini, de 12, teve a mesma ideia e vai se desfazer do sétimo volume da série Harry Potter, Relíquias da morte. (...)
Ao abandonar seus livros mais queridos, os meninos mostram que entenderam direitinho o sentido do bookcrossing. Julia Bouzada, de 11, acha que, se uma pessoa que não gosta muito de ler pegar o livro, o projeto terá sido um jeito de estimular a leitura. Pesquisando sobre o quanto o brasileiro costuma ler, eles ficaram preocupados ao descobrir que a leitura aqui é fraca em relação a outros países. “Abandonar os livros vai incentivar a leitura no Brasil”, acredita Sofia Abreu, de 11.
Grandes leitores, muitos deles participam do Clube de Leitura da escola, por gostarem de compartilhar o que entenderam das histórias. “É bom reunir todo mundo em volta de um livro e discutir o que achamos”, defende Taís dos Santos, de 11. “A gente tem visões diferentes de cada história. E é bom ver o que os outros acharam”, concorda a colega Júlia Bouzada. Em relação à literatura, portanto, eles acreditam que o mais interessante é compartilhar.
É por isso que querem divulgar o projeto para outros leitores. Izabela Profeta, de 11, ao ouvir da professora que precisavam espalhar o bookcrossing, pensou em contar aos leitores do Gurilândia a grande ideia e ligou para a redação sugerindo essa matéria. “Saber que alguém não pegou o livro vai ser ruim. Ao mesmo tempo, eu sei que fiz a minha parte em incentivar. Se eles não quiserem, não podemos fazer mais nada”, acrescenta Izabela.
A curiosidade sobre o que as pessoas farão com os exemplares não sai da cabeça das crianças. Todos os livros serão abandonados com uma mensagem, avisando que não estão perdidos e sim foram deixados de propósito para que outros pudessem lê-los. A mensagem também terá um e-mail para que o “novo dono” comunique que está com a obra. Mas a curiosidade das crianças sobre o destino das histórias é maior. “Queria ver a reação da pessoa, porque não é comum achar um livro por aí. Queria vê-la abrir o livro, saber se vai gostar”, conta Yuri Souza, de 12.
A felicidade será ainda maior se os novos leitores continuarem a corrente, abandonando o objeto achado ou outros que têm em casa. (...) Quem sabe um desses exemplares não cai na sua mão?
BOOKCROSSING
A palavra em inglês quer dizer troca de livros e é o nome usado em outros países para a prática de deixá-los em lugares movimentados, para serem encontrados e lidos por outras pessoas. O bookcrossing surgiu nos Estados Unidos em 2001, por meio de um site (www.bookcrossing.com), que depois se transformou em um movimento global. Quem participa, quer transformar o mundo em uma grande biblioteca e não se importa de deixar bons livros em ônibus, metrôs, bancos de praças, para que o maior número de pessoas possa lê-los. Mas não é simplesmente abandonar um livro. A prática é dividida em duas fases:
REGISTRAR
No projeto original, antes de ser abandonado, o livro deve ser registrado no site do bookcrossing, quando recebe um número de identificação que permitirá ao primeiro dono e aos seguintes leitores terem notícias de sua viagem pelo mundo. O número de identificação deve ser escrito no livro com alguma informação sobre o bookcrossing e seus objetivos. Na versão do Instituto Coração de Jesus, as crianças criaram um e-mail e pedem que as pessoas comuniquem quando encontrarem um livro.
ABANDONAR
Já com o número de identificação, quem vai deixar o exemplar deve registrar no site, o lugar em que vai libertá-lo. O objetivo é gerar um relatório da viagem do livro a partir de seu ponto de abandono. O relato pode ser anônimo, a pessoa só precisa usar uma identidade virtual sempre que fizer novos registros. Após ler a obra, também deve fazer um relato e comunicar o que pretende fazer com ela. Geralmente, o livro é libertado de novo para ser lido por outros leitores.
(Fonte: Jornal Estado de Minas – Gurilândia – 27/03/2010)
Copie do texto uma frase que esteja no presente, uma frase no passado e outra frase no futuro.