Finalizado em 1928 e publicado somente em 1933, Caetés é o primeiro livro de Graciliano Ramos. Narrado retrospectivamente em 1ª pessoa por João Valério, guarda-livros do armazém Teixeira & Irmão na cidade de Palmeira dos Índios, o enredo se desenvolve em torno de dois planos narrativos: um é o da paixão de João Valério por Luísa, esposa de Adrião, dono do armazém onde ele trabalha; o outro, o da tentativa de Valério escrever um “romance histórico” sobre os índios caetés. A narrativa nos apresenta, lentamente, o cotidiano da “classe média” de Palmeira dos Índios: jornalistas, políticos, padres, bacharéis, farmacêuticos, médicos, comerciantes, etc. com seus hábitos, intrigas, projetos. Pode-se dizer que Caetés é a história de um baixo funcionário que tem alguma inserção na classe alta do meio onde vive, mas que se sente inferiorizado e busca ascender socialmente.
ARNT, G. Darandina revisteletrônica – Programa de Pós-Graduação em Letras / UFJF – volume 2 – número 2 2 Disponível em: https://www.ufjf.br. Acesso em: 18 maio 2021.
Observando-se os aspectos estruturais do texto e suas características, considera-se que se trata de
Questões relacionadas
- Matemática | 10. Estatística
A Cifra de César é um exemplo de um método de codificação de mensagens usado por Júlio César para se comunicar com seus generais.
No método, cada letra era trocada por uma letra que aparecia no alfabeto um número fixo de casas adiante (ou atrás) de forma cíclica. A seguir temos um exemplo em que cada letra é substituída pela que vem três posições à frente.
Para quebrar um código como esse, a análise de frequências das letras de um texto é uma ferramenta importante.Uma análise do texto do romance O guarani, de José de Alencar, que é composto por 491.631 letras, gerou o seguinte gráfico de frequências:Após codificar esse texto com a regra do exemplo fornecido, faz-se nova análise de frequência no texto codificado.As quatro letras mais frequentes, em ordem decrescente de frequência, do texto codificado são - História - Fundamental | 05.3. Registros da história: a nossa cultura
Leia os textos. Eles se referem às primeiras rebeliões na colônia. A Revolta de Beckman: ocorreu por causa de um impasse referente ao abastecimento de suprimentos e de mão de obra escrava para a região do Maranhão. Guerra dos Mascates: foi um conflito entre os senhores de terras e de engenhos pernambucanos, concentrados em Olinda, e comerciantes portugueses do Recife. Os senhores de engenho de Olinda lutaram para impedir a emancipação de Recife à condição de vila. Revolta de Felipe dos Santos: os donos das minas organizaram essa revolta para acabar com as casas de fundição, com os impostos e com o forte controle em cima do contrabando. Guerra dos Emboabas: luta dos paulistas, os descobridores das minas de ouro lutavam pelo direito de exclusividade de sua exploração.
Quais dessas rebeliões estavam relacionadas aos aspectos econômicos? E aos aspectos políticos?
De que forma a metrópole reagiu a essas rebeliões?
- Física | A. Escalar
(UERJ) Três teses sobre o avanço da febre amarela
Como a febre amarela rompeu os limites da Floresta Amazônica e alcançou o Sudeste, atingindo os grandes centros urbanos? A partir do ano passado, o número de casos da doença alcançou níveis sem precedentes nos últimos cinquenta anos. 1Desde o início de 2017, foram confirmados 779 casos, 262 deles resultando em mortes. Trata-se do maior surto da forma silvestre da doença já registrado no país. Outros 435 registros ainda estão sob investigação.
Como tudo começou? Os navios portugueses vindos da África nos séculos XVII e XVIII não trouxeram ao Brasil somente escravos e mercadorias. 2Dois inimigos silenciosos vieram junto: o vírus da febre amarela e o mosquito Aedes aegypti. A consequência foi uma série de surtos de febre amarela urbana no Brasil, com milhares de mortos. Por volta de 1940, a febre amarela urbana foi erradicada. Mas o vírus migrou, pelo trânsito de pessoas infectadas, para zonas de floresta na região Amazônica. No início dos anos 2000, a febre amarela ressurgiu em áreas da Mata Atlântica. Três teses tentam explicar o fenômeno.
Segundo o professor Aloísio Falqueto, da Universidade Federal do Espírito Santo, “uma pessoa pegou o vírus na Amazônia e entrou na Mata Atlântica depois, possivelmente na altura de Montes Claros, em Minas Gerais, onde surgiram casos de macacos e pessoas infectadas”. O vírus teria se espalhado porque os primatas da mata eram vulneráveis: como o vírus desaparece da região na década de 1940, não desenvolveram anticorpos. Logo os macacos passaram a ser mortos por seres humanos que temem contrair a doença. 3O massacre desses bichos, porém, é um “tiro no pé”, o que faz crescer a chance de contaminação de pessoas. Sem primatas para picar na copa das árvores, os mosquitos procuram sangue humano.
De acordo com o pesquisador Ricardo Lourenço, do Instituto Oswaldo Cruz, os mosquitos transmissores da doença se deslocaram do Norte para o Sudeste, voando ao longo de rios e corredores de mata. Estima-se que um mosquito seja capaz de voar 3 km por dia. 4Tanto o homem quanto o macaco, quando picados, só carregam o vírus da febre amarela por cerca de três dias. Depois disso, o organismo produz anticorpos. Em cerca de dez dias, primatas e humanos ou morrem ou se curam, tornando-se imunes à doença.
Para o infectologista Eduardo Massad, professor da Universidade de São Paulo, o rompimento da barragem da Samarco, em Mariana (MG), em 2015, teve papel relevante na disseminação acelerada da doença no Sudeste. A destruição do habitat natural de diferentes espécies teria reduzido significativamente os predadores naturais dos mosquitos. A tragédia ambiental ainda teria afetado o sistema imunológico dos macacos, tornando-os mais suscetíveis ao vírus.
Por que é importante determinar a “viagem” do vírus? Basicamente, para orientar as campanhas de vacinação. Em 2014, Eduardo Massad elaborou um plano de imunização depois que 11 pessoas morreram vítimas de febre amarela em Botucatu (SP): “Eu fiz cálculos matemáticos para determinar qual seria a proporção da população nas áreas não vacinadas que deveria ser imunizada, considerando os riscos de efeitos adversos da vacina. Infelizmente, a Secretaria de Saúde não adotou essa estratégia. Os casos acontecem exatamente nas áreas onde eu havia recomendado a vacinação. A Secretaria está correndo atrás do prejuízo”. Desde julho de 2017, mais de 100 pessoas foram contaminadas em São Paulo e mais de 40 morreram.
O Ministério da Saúde afirmou em nota que, desde 2016, os estados e municípios vêm sendo orientados para a necessidade de intensificar as medidas de prevenção. A orientação é que pessoas em áreas de risco se vacinem.
NATHALIA PASSARINHO Adaptado de bbc.com, 06/02/2018.
Estima-se que um mosquito seja capaz de voar 3,0 km por dia, como informa o texto. Nessas condições, a velocidade média do mosquito corresponde, em km/h a:
- Matemática | 2.2 Conjuntos Numéricos
José e Geraldo foram a uma padaria e compraram 7 e 8 broas de milho, respectivamente. Luiz chegou logo após os dois e, como as broas de milho tinham acabado, propôs a José e Geraldo que dividissem com ele as que haviam comprado, de modo que cada um ficasse com 5 unidades. Feita a divisão, em agradecimento, Luiz deu R$ 5,25 aos amigos, sendo R$ 2,45 a José e o restante a Geraldo, causando a indignação de um deles, que reivindicou receber uma quantia maior. É correto afirmar que, por justiça,
- Química | A. Equilíbrio Químico
Considere a seguinte reação química e a respectiva lei de velocidade experimental:
Para esta reação, são propostos os mecanismos reacionais I, II e III com suas etapas elementares de reação:
I.
equilíbrio rápido
lenta
II.
equilíbrio rápido
lenta
III.
rápida
equilíbrio rápido
equilíbrio rápido
lenta
Dos mecanismos propostos, são consistentes com a lei de velocidade observada experimentalmente