O gráfico mostra o início da trajetória de um robô que parte do ponto A (2 ; 0), movimentando-se para cima ou para a direita, com velocidade de uma unidade de comprimento por segundo, no plano cartesiano.
O gráfico exemplifica uma trajetória desse robô, durante 6 segundos.
Supondo que esse robô continue essa mesma trajetória, qual será sua coordenada, após 18 segundos de caminhada, contando o tempo a partir do ponto A
Questões relacionadas
- Biologia | 13.7 Interação Gênica
Em cães da raça labrador retriever, a cor da pelagem é controlada por dois pares de gene alelos com segregação independente. O alelo Bcontrola a cor do pigmento melanina: Bé preto; bé marrom. O alelo Eé necessário para a deposição dos pigmentos na pele e no pelo. O alelo e é epistático sobre o alelo B, inibindo a deposição total do pigmento melanina produzido na haste do pelo, embora isso não afete a deposição na pele. A figura apresenta os possíveis genótipos e fenótipos.
Se o cruzamento de um cão marrom com uma fêmea dourada produziu descendentes de pelagem amarelada, é INCORRETOafirmar que, em futuros cruzamentos desse casal, a chance de gerar:
- Língua Portuguesa | 1.08 Figuras de Linguagem
(ESCOLA NAVAL) Laivos de memória
“... e quando tiverem chegado, vitoriosamente,
ao fim dessa primeira etapa,
mais ainda se convencerão de que
abraçaram uma carreira difícil,
árdua, cheia de sacrifícios,
mas útil, nobre e, sobretudo bela.
(NOSSA VOGA, Escola Naval, Ilha de Villegagnon, 1964)
Há quase 50 anos, experimentei um misto de angústia, tristeza e ansiedade que meu jovem coração de adolescente soube suportar com bravura.
Naquela ocasião, despedia-me dos amigos de infância e da família e deixava para trás bucólica cidadezinha da região serrana fluminense. A motivação que me levava a abandonar gentes e coisas tão caras era, naquele momento, suficientemente forte para respaldar a decisão tomada de dar novos rumos à minha vida. Meu mundo de então se tornara pequeno demais para as minhas aspirações. Meus desejos e sonhos projetavam horizontes que iam muito além das montanhas que circundam minha terra natal.
Como resistir à sedução e ao fascínio que a vida no mar desperta nos corações dos jovens?
Havia, portanto, uma convicção: aquelas despedidas, ainda que dolorosas – e despedidas são sempre dolorosas – não seriam certamente em vão. Não tinha dúvidas de que os sonhos que acalentavam meu coração pouco a pouco iriam se converter em realidade.
Em março de 1962, desembarcávamos do Aviso Rio das Contas na ponte de atracação do Colégio Naval, como integrantes de mais uma Turma desse tradicional estabelecimento de ensino da Marinha do Brasil.
Ainda que a ansiedade persistisse oprimindo o peito dos novos e orgulhosos Alunos do Colégio Naval, não posso negar que a tristeza, que antes havia ocupado espaço em nossos corações, era naquele momento substituída pelo contentamento peculiar dos vitoriosos. E o sentimento de perda, experimentado por ocasião das despedidas, provara-se equivocado: às nossas caras famílias de origem agregava-se uma nova, a Família Naval, composta pelos recém-chegados companheiros; e às respectivas cidades de nascimento, como a minha bucólica Bom Jardim, juntava-se, naquele instante, a bela e graciosa enseada Batista das Neves em Angra dos Reis, como mais tarde se agregaria à histórica Villegagnon em meio à sublime baía de Guanabara.
Ao todo foram seis anos de companheirismo e feliz convivência, tanto no Colégio como na Escola Naval. Seis anos de aprendizagem científica, humanística e, sobretudo, militar-naval. Seis anos entremeados de aulas, festivais de provas, práticas esportivas, remo, vela, cabo de guerra, navegação, marinharia, ordem-unida, atividades extraclasses, recreativas, culturais e sociais, que deixaram marcas indeléveis.
Estes e tantos outros símbolos, objetos e acontecimentos passados desfilam hoje, deliciosa e inexoravelmente distantes, em meio a saudosos devaneios.
Ainda como alunos do Colégio Naval, os contatos preliminares com a vida de bordo e as primeiras idas para o mar – a razão de ser da carreira naval.
Como Aspirantes, derrotas mais longas e as primeiras descobertas: Santos, Salvador, Recife e Fortaleza!
Fechando o ciclo das Viagens de Instrução, o tão sonhado embarque no Navio-Escola. Viagem maravilhosa! Nós, da Turma Míguens, Guardas-Marinha de 1967, tivemos a oportunidade ímpar e rara de participar de um cruzeiro ao redor do mundo em 1968: a Quinta Circum-navegação da Marinha Brasileira.
Após o regresso, as platinas de Segundo-Tenente, o primeiro embarque efetivo e o verdadeiro início da vida profissional – no meu caso, a bordo do cruzador Tamandaré, o inesquecível C-12. Era a inevitável separação da Turma do CN-62/63 e da EM-64/67.
Novamente um misto de satisfação e ansiedade tomou conta do coração, agora do jovem Tenente, ao se apresentar para servir a bordo de um navio de nossa Esquadra. Após proveitosos, mas descontraídos estágios de instrução como Aspirante e Guarda-Marinha, quando as responsabilidades eram restritas a compromissos curriculares, as platinas de Oficial começariam, finalmente, a pesar forte em nossos ombros. Sobre essa transição do status de Guarda-Marinha para Tenente, o notável escritor-marinheiro Gastão Penalva escrevera com muita propriedade: “... é a fase inesquecível de nosso ofício. Coincide exatamente com a adolescência, primavera da vida. Tudo são flores e ilusões... Depois começam a despontar as responsabilidades, as agruras de novos cargos, o acúmulo de deveres novos”.
E esses novos cargos e deveres novos, que foram se multiplicando a bordo de velhos e saudosos navios, deixariam agradáveis e duradouras lembranças em nossa memória. Com o passar dos tempos, inúmeros Conveses e Praça d’ Armas, hoje saudosas, foram se incorporando ao acervo profissional-afetivo de cada um dos integrantes daquela Turma de Guardas-Marinha de 1967.
Ah! Como é gratificante, ainda que melancólico, repassar tantas lembranças, tantos termos expressivos, tanta gíria maruja, tantas tradições, fainas e eventos tão intensamente vividos a bordo de inesquecíveis e saudosos navios...
E as viagens foram se multiplicando ao longo de bem aproveitados anos de embarque, de centenas de dias de mar e de milhares de milhas navegadas em alto mar, singrando as extensas massas líquidas que formam os grandes oceanos, ou ao longo das águas costeiras que banham os recortados litorais, com passagens, visitas e arribadas em um sem-número de enseadas, baías, barras, angras, estreitos, furos e canais espalhados pelos quatro cantos do mundo, percorridos nem sempre com mares bonançosos e ventos tranquilos e favoráveis.
Inúmeros foram também os portos e cidades visitadas, não só no Brasil como no exterior, o que sempre nos proporciona inestimáveis e valiosos conhecimentos, principalmente graças ao contato com povos diferentes e até mesmo de culturas exóticas e hábitos às vezes totalmente diversos dos nossos, como os ribeirinhos amazonenses ou os criadores de serpentes da antiga Taprobana, ex-Ceilão e hoje Sri Lanka.
Como foi fascinante e delicioso navegar por todos esses cantos. Cada novo mar percorrido, cada nova enseada, estreito ou porto visitado tinha sempre um gosto especial de descoberta... Sim, pois, como dizia Câmara Cascudo, “o mar não guarda os vestígios das quilhas que o atravessam. Cada marinheiro tem a ilusão cordial do descobrimento”.
(CÉSAR, CMG (RM1) William Carmo. Laivos de memória. In: Revista de Villegagnon, Ano IV, nº 4, 2009. p. 42-50. Texto adaptado)
No trecho “Há quase 50 anos, experimentei um misto de angústia, tristeza e ansiedade que meu jovem coração de adolescente soube suportar com bravura” (1º parágrafo), o autor usou uma figura de linguagem denominada:
- História - Fundamental | 01. A Primeira República no Brasil
Texto base: Leia com atenção os excertos a seguir. Excerto 1 Congratulamo-nos com a mudança e abertura, pois acreditamos que a liberdade e a segurança caminham juntas, que o progresso da liberdade humana só pode reforçar a causa da paz no mundo. Há um gesto que os soviéticos podem fazer para que isso seja inconfundível, que iria avançar dramaticamente a causa da liberdade e da paz. Secretário Geral Gorbachev, se você procurar paz, se você procurar a prosperidade para a União Soviética e Europa Oriental, se você procurar liberalização, venha aqui a este portão. Sr. Gorbachev, abra o portão. Sr. Gorbachev, derrube este muro! Discurso do presidente estadunidense, Ronald Reagan. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Tear_down_this_wall>.
Acesso em: 3 jul. 2018. Excerto 2 Em visitas aos Estados Unidos, muitas vezes me perguntaram como encarei o pedido do presidente Reagan. A verdade é que então não o levei a sério. Sabia que era um ator e achei que se tratava apenas de uma boa encenação. Entrevista com o ex-líder soviético, Mikhail Gorbachev. Disponível em: <https://goo.gl/f7uuvB>.
Acesso em: 3 jul. 2018.
Enunciado:
Sobre o que ambos os excertos tratam?
- Física | A. Escalar
(CPS) Um escritório utiliza uma fragmentadora de papéis, que corta em tiras muito finas documentos cujo conteúdo não se deseja tornar público. Suponha que a fragmentadora desse escritório só aceite uma folha por vez, sendo capaz de fazer sua função a uma velocidade de 3 metros por minuto. Sendo assim, para que um documento com 25 folhas seja fragmentado, levando em consideração que cada folha desse documento tem comprimento de 30 cm o tempo mínimo para realizar a completa fragmentação desse documento é de
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.02 Variedades Linguísticas
Meninos carvoeiros
Os meninos carvoeiros
Passam a caminho da cidade.
– Eh, carvoero!
E vão tocando os animais com um relho enorme.
[...]
– Eh, carvoero!
Só mesmo estas crianças raquíticas
Vão bem com estes burrinhos descadeirados.
A madrugada ingênua parece feita para eles...
Pequenina, ingênua miséria!
Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais como se brincásseis!
– Eh, carvoero!
[...]
BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1983. p. 192.
O poeta utilizou a grafia “carvoero” com o objetivo de