No projeto de uma nova máquina, um engenheiro encomendou a um torneiro mecânico a fabricação de uma peça, obtida a partir do recorte em um cubo, como ilustrado na figura. Para isso, o torneiro forneceu, juntamente com o desenho tridimensional da peça, suas vistas frontal, lateral e superior, a partir das posições indicadas na figura. Para facilitar o trabalho do torneiro, as arestas dos cortes que ficam ocultos nas três vistas devem ser representadas por segmentos tracejados, quando for o caso.
As vistas frontal, lateral e superior que melhor representam o desenho entregue ao torneiro são
Questões relacionadas
- Língua Espanhola | 1.4 Estratégias de Leitura
TEXTO I
Disponível em: https://brasil.elpais.com. Acesso em 18 de julho 2020.
TEXTO II
Réquiem por las lenguas indígenas
MADRID – La mayoría de las 6000 lenguas que existen en todo el mundo se encuentran en peligro de extinción. La internacionalización de los mercados financieros, la difusión de la información por medios electrónicos y las corrientes migratorias amenazan sobre todo a las lenguas indígenas según la UNESCO.
El número de parlantes es el principal indicador de la “esperanza de vida” de un idioma. Para que una lengua sobreviva es necesario que sea hablada por 100 000 personas. Pero, si tomamos como referencia esta cifra, el panorama es bastante desolador, ya que más de la mitad de las lenguas son habladas por menos de 10000 personas.
La situación es especialmente alarmante en Latinoamérica, cuna de 400 de las 5000 lenguas indígenas que existen actualmente. En Guatemala alrededor del 60% de la población es indígena. Sin embargo, el desuso de las lenguas maternas ha provocado que los 21 grupos etnolingüísticos mayas del país sumen tan sólo tres millones de hablantes.
LARRINAGA, M. F. Disponível em: https://www.elmundo.es. Acesso em: 10 jul. 2020.
Os textos acima aborda uma problemática fruto do período das grandes navegações, onde a cultura, língua e religião europeia foram trazidas para o continente americano e imposta aos povos que nele já residiam. O objetivo do texto é informar que os (as)
- Matemática | 15.3 Circunferência
A figura mostra uma criança brincando em um balanço no parque. A corda que prende o assento do balanço ao topo do suporte mede 2 metros. A criança toma cuidado para não sofrer um acidente, então se balança de modo que a corda não chegue a alcançar a posição horizontal.
Na figura, considere o plano cartesiano que contém a trajetória do assento do balanço, no qual a origem está localizada no topo do suporte do balanço, o eixo X é paralelo ao chão do parque, e o eixo Y tem orientação positiva para cima
A curva determinada pela trajetória do assento do balanço é parte do gráfico da função:
- Física | 4.4 Lentes e Visão
Indivíduos míopes têm dificuldade de enxergar objetos distantes. Para correção desse problema com lentes, o oftalmologista deve medir a distância máxima que o indivíduo pode enxergar nitidamente, que corresponde à distância focal da lente. A vergência (V) de uma lente é numericamente igual ao inverso da distância focal (f), dada em metros (V = 1/f). A vergência é medida em dioptria (di), comumente denominada de graus de uma lente.
Se a distância máxima a que o indivíduo míope enxerga nitidamente for 50 cm, para corrigir o problema, o oftalmologista receitará lentes de vergência
- História | 6.04 Doutrinas Sociais
Em conjunto com as grandes transformações econômicas, políticas e sociais do século XIX, surgiram doutrinas e correntes ideológicas. Uma delas foi o Anarquismo que pregava:
- Língua Portuguesa
Leia o excerto da crônica “Mineirinho” de Clarice Lispector (1925-1977), publicada na revista Senhor em 1962, para responder à(s) questão(ões).
É, suponho que é em mim, como um dos representantes de nós, que devo procurar por que está doendo a morte de um 1facínora. E por que é que mais me adianta contar os treze tiros que mataram 2Mineirinho do que os seus crimes. Perguntei a minha cozinheira o que pensava sobre o assunto. Vi no seu rosto a pequena convulsão de um conflito, o mal-estar de não entender o que se sente, o de precisar trair sensações contraditórias por não saber como harmonizá-las. Fatos irredutíveis, mas revolta irredutível também, a violenta compaixão da revolta. Sentir-se dividido na própria perplexidade diante de não poder esquecer que Mineirinho era perigoso e já matara demais; e no entanto nós o queríamos vivo. A cozinheira se fechou um pouco, vendo-me talvez como a justiça que se vinga. Com alguma raiva de mim, que estava mexendo na sua alma, respondeu fria: “O que eu sinto não serve para se dizer. Quem não sabe que Mineirinho era criminoso? Mas tenho certeza de que ele se salvou e já entrou no céu”. Respondi-lhe que “mais do que muita gente que não matou”.
Por quê? No entanto a primeira lei, a que protege corpo e vida insubstituíveis, é a de que não matarás. Ela é a minha maior garantia: assim não me matam, porque eu não quero morrer, e assim não me deixam matar, porque ter matado será a escuridão para mim.
Esta é a lei. Mas há alguma coisa que, se me faz ouvir o primeiro e o segundo tiro com um alívio de segurança, no terceiro me deixa alerta, no quarto desassossegada, o quinto e o sexto me cobrem de vergonha, o sétimo e o oitavo eu ouço com o coração batendo de horror, no nono e no décimo minha boca está trêmula, no décimo primeiro digo em espanto o nome de Deus, no décimo segundo chamo meu irmão. O décimo terceiro tiro me assassina — porque eu sou o outro. Porque eu quero ser o outro.
Essa justiça que vela meu sono, eu a repudio, humilhada por precisar dela. Enquanto isso durmo e falsamente me salvo. Nós, os sonsos essenciais. Para que minha casa funcione, exijo de mim como primeiro dever que eu seja sonsa, que eu não exerça a minha revolta e o meu amor, guardados. Se eu não for sonsa, minha casa estremece. Eu devo ter esquecido que embaixo da casa está o terreno, o chão onde nova casa poderia ser erguida. Enquanto isso dormimos e falsamente nos salvamos. Até que treze tiros nos acordam, e com horror digo tarde demais – vinte e oito anos depois que Mineirinho nasceu – que ao homem acuado, que a esse não nos matem. Porque sei que ele é o meu erro. E de uma vida inteira, por Deus, o que se salva às vezes é apenas o erro, e eu sei que não nos salvaremos enquanto nosso erro não nos for precioso. Meu erro é o meu espelho, onde vejo o que em silêncio eu fiz de um homem. Meu erro é o modo como vi a vida se abrir na sua carne e me espantei, e vi a matéria de vida, placenta e sangue, a lama viva. Em Mineirinho se rebentou o meu modo de viver.(Clarice Lispector. Para não esquecer, 1999.)
1facínora: diz-se de ou indivíduo que executa um crime com crueldade ou perversidade acentuada.
2Mineirinho: apelido pelo qual era conhecido o criminoso carioca José Miranda Rosa. Acuado pela polícia, acabou crivado de balas e seu corpo foi encontrado à margem da Estrada Grajaú-Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.
“O décimo terceiro tiro me assassina — porque eu sou o outro.” (3º parágrafo)
Em relação à oração que a precede, a oração destacada tem sentido de: