Mais de 100 mil mortos pelo novo coronavírus no Brasil. Somos o segundo país do mundo com maior número de casos e mortes. Seguimos há mais de 80 dias sem um titular no Ministério da Saúde. O governo federal não demonstra nenhuma sinalização de que está em busca de alguém para ocupar o cargo. Apenas um terço da verba destinada para o combate à pandemia foi utilizado, segundo aponta auditoria do Tribunal de Contas da União.
Qual a mensagem que o Governo de Jair Bolsonaro quer passar com isso? Como nós, brasileiros devemos nos sentir com tamanha falta de cuidado? “Vamos tocar a vida”, declarou o presidente diante do número de mortes.
Nós da Catraca Livre não vamos apenas “tocar a vida” como se esse quadro fosse normal. Nosso compromisso em informar e levar as orientações de cuidado para que você, leitor, possa cumprir com a sua parte de cidadão em meio à pandemia, se reforça a cada dia.
Deixamos aqui nossa solidariedade a cada brasileiro que perdeu um ente querido em meio à pandemia do novo coronavírus.
Disponível em: https://catracalivre.com.br. Acesso em: 22 ago. 2020.
O texto apresenta uma reflexão crítica sobre a situação do Brasil em relação à pandemia. Para evidenciar um posicionamento crítico diante da situação apresentada, o escritor fez uso de
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- Matemática | 14.2 Prisma
Para decorar sua casa, uma pessoa comprou um vaso de vidro em forma de um paralelepípedo retangular, cujas medidas internas são: 40 cm de comprimento, 35 cm de largura e 60 cm de altura. Em seguida, foi até uma floricultura e escolheu uma planta aquática para colocar nesse vaso. Segundo uma proposta do gerente do local, essa pessoa avaliou a possibilidade de enfeitar o vaso colocando uma certa quantidade de pedrinhas artificiais brancas, de volume igual a 100 cm3 cada uma delas, que ficarão totalmente imersas na água que será colocada no vaso.
O gerente alertou que seria adequado, em função da planta escolhida, que metade do volume do vaso fosse preenchido com água e que, após as pedrinhas colocadas, a altura da água deveria ficar a 10 cm do topo do vaso, dando um razoável espaço para o crescimento da planta. A pessoa aceitou as sugestões apresentadas, adquirindo, além da planta, uma quantidade mínima de pedrinhas, satisfazendo as indicações do gerente.
Nas condições apresentadas, a quantidade de pedrinhas compradas foi
- Biologia | 09. Botânica
(Ufrn) As plantas terrestres, que tiveram como predecessores as algas verdes, passaram por uma evolução funcional, ou seja, para conquistarem o ambiente terrestre, as plantas precisaram se adaptar às suas novas condições de vida. Assim, desenvolveram estruturas que determinaram o surgimento de grupos vegetais representados no cladograma a seguir.
As estruturas que correspondem às letras X, Y e Z, assinaladas no cladograma, são, respectivamente,
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(CEFET-MG) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Utilize o texto para responder a(s) questão(ões).
A internet e a morte da imaginação
Jacques Gruman“
Nunca entendi essa obsessão por sorrisos em fotografias.
Deve ser um conluio com os dentistas.”
(Nora Tausz Rónai)
Reza uma antiga lenda que dois reinos estavam em guerra. Os perdedores acabaram condenados ao confinamento do outro lado dos espelhos, um primitivo mundo virtual em que eram obrigados a reproduzir tudo o que os vencedores faziam. A luta dos derrotados passava a ser como escapar daquela prisão. O genial Lee Falk inspirou-se nesta narrativa para criar, na década de 1940, O mundo do espelho, para mim uma das mais aterrorizantes histórias do Mandrake. Espelhos foram, aliás, protagonistas de algumas sequências cinematográficas assustadoras. Bóris Karloff, um clássico do gênero, aproveitou muito bem o medo que, desde crianças carregamos, de que nossos reflexos nos espelhos ganhem autonomia. Ui! Já imaginaram se isso virasse realidade? Teríamos de conviver com nossos opostos, um estranhamento no mínimo desconfortável. Os quadrinhos exploraram o assunto também na série do Mundo bizarro, do Super-Homem. Era um nonsense pouco habitual no universo previsível dos super-heróis.
Estava pensando nos estranhamentos do mundo moderno quando me deparei com uma pequena nota de jornal. Encenava-se a ópera Carmen, de Bizet, no Theatro Municipal do Rio. Suponho que a plateia, que pagou caro, estava mergulhada na história e na interpretação da orquestra e dos solistas. Não é que um cidadão saca seu iPad e passa um tempão checando os e-mails, dedinhos nervosos para cima e para baixo, com a tela iluminando a penumbra indispensável para a fruição plena do espetáculo? Como esse tipo de desrespeito está entrando na "normalidade", apenas uma pessoa esboçou reação. Uma espécie de angústia semelhante à incontinência urinária se espalha como praga nas relações pessoais e no uso dos espaços público e privado. Tudo passou a ser urgente. Todos os torpedos, e-mails e chamadas no celular viraram prioridade, casos de vida ou morte. Interrompem-se conversas para olhar telinhas e telonas, desrespeitando interlocutores. Como este tipo de patologia tende a se diversificar, já há gente que conversa e olha o computador ao mesmo tempo, como aqueles lagartos esquisitos cujos olhos se movimentam sem aparente coordenação. Outros participam de reuniões sem desligar sua tralha eletrônica (na verdade, não estão nas reuniões). Especialistas em informática previram que, num futuro não muito distante, chips serão implantados no corpo. Estão atrasados. Corpos já pertencem a máquinas. A vida é controlada a distância e por outros.
Outro estranhamento vem da inundação de imagens, aflição que chamo de galeria dos sem imaginação. Enxurradas de fotos invadem o espaço virtual, a enorme maioria delas sem o menor significado e perfeitamente descartáveis. O Instagram recebe 60 milhões de fotos por dia, ou seja, quase 700 fotos por segundo! Fico pensando no sorriso irônico ou, quem sabe, no horror em estado bruto, que Cartier-Bresson1 esboçaria se esbarrasse nisso. Ele, que procurava a poesia nos pequenos gestos, no cotidiano que se desdobrava em surpresas, nos reflexos impensados, jamais empilharia a coleção de sorrisinhos forçados que caracteriza a obsessão pelos clics.
Essa história dos sorrisos foi muito bem notada pela Nora Rónai, que citei logo no início. Vivemos a era das aparências. Com a multiplicação das imagens, vem a obrigação de "estar bem". Afinal de contas, quem vai querer se exibir no Facebook ou nas trocas de mensagens com uma ponta de melancolia ou, pelo menos, um suspiro de realidade? O mundinho virtual exige estado de êxtase permanente. Uma persona que não passa de ilusão. Criatividade não quer dizer tristeza, claro, mas certamente precisa incorporá-la como tijolo construtor da nossa personalidade. O resto é fofoca. Eric Nepomuceno, tradutor e escritor, fez o seguinte comentário sobre seu amigo Gabriel Garcia Márquez, que acabara de morrer: "Tudo o que ele escreveu é revelador da infinita capacidade de poesia contida na vida humana. O eixo, porém, foi sempre o mesmo, ao redor do qual giramos todos: a solidão e a esperança perene de encontrar antídotos contra essa condenação". Nada que essas maquininhas onipresentes possam registrar, elas que jamais entenderiam a fina ironia de Fernando Pessoa no Poema em linha reta, que começa assim: "Nunca conheci quem tivesse levado porrada. Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo". Mais adiante: " Arre, estou farto de semideuses. Onde é que há gente nesse mundo? ".
A praga narcísica desembarcou nas camas. Leio que nova moda é fazer selfies2 depois do sexo. O casal transa, mas isso não basta. É urgente compartilhar! Tira-se uma foto da aparência de ambos, coloca-se no Instagram e ... pronto. O mundo inteiro será testemunha de um momento íntimo, talvez o mais íntimo de todos. Meu estranhamento vai ao paroxismo. É a esse mundo que pertenço? Antigamente, era costume dizer que o que não aparecia na televisão não existia. Atualizando a frase: pelo visto, o que não está na rede não existe. É a universalização do movimento apenas muscular, sem sentido, leviano, rapidamente perecível.
Durante o exílio, o poeta argentino Juan Gelman passou um bom tempo sem conseguir escrever. A inspiração não vinha. Disse ele: "A poesia é uma senhora que nos visita ou não. Convocá-la é uma impertinência inútil. Durante uns bons quatro anos, o choque do exílio fez com que essa senhora não me visitasse". Quando, finalmente, a senhora chega, tudo muda, como narra o poeta: "A visita é como uma obsessão. Uma espécie de ruído junto ao ouvido. Escrevo para entender o que está acontecendo". Não consigo imaginar uma serenidade como essa no mundo virtual. Tudo nasce e morre antes de ser completamente absorvido. Cada novidade passa a ser vital, filas se formam nas madrugadas nas portas de lojas que começam a vender modelos mais avançados de produtos eletrônicos. Não dá pra esperar um dia, muito menos uma hora. O silêncio e a introspecção são guerrilheiros no habitat plugado. Estou me alistando neste exército de Brancaleone.3
1 Henri Cartier-Bresson: (França 1908- 2004), fotógrafo do século XX, considerado por muitos como o pai do fotojornalismo.
2 fazer selfies: selfie é uma palavra em inglês, um neologismo com origem no termo self-portrait, que significa autorretrato, e é uma foto tirada e compartilhada na internet. Normalmente uma selfie é tirada pela própria pessoa que aparece na foto, com um celular que possui uma câmera incorporada, com um smartphone, por exemplo.
3 O Incrível Exército de Brancaleone (em italiano: L’armata Brancaleone): é um filme italiano de 1966, do gênero comédia. Foi dirigido por Mario Monicelli. O Exército de Brancaleone é considerado um clássico italiano, que retrata os costumes da cavalaria medieval através da comédia satírica. É um filme inspirado em Dom Quixote, do espanhol Miguel de Cervantes.
Disponível em: http://www.cartamaior.com.br/?/Opiniao/A-morte-da-imaginacao/ 30783. Acesso em: 16 ago. 2014. (Adaptado)
Considere as seguintes passagens do texto.
I. "Ele, que procurava a poesia nos pequenos gestos, no cotidiano que se desdobrava em surpresas, nos reflexos impensados, jamais empilharia a coleção de sorrisinhos forçados que caracteriza a obsessão pelos clics."
II. "A praga narcísica desembarcou nas camas. Leio que nova moda é fazer selfies depois do sexo. O casal transa, mas isso não basta. É urgente compartilhar!"
III. "Não consigo imaginar uma serenidade como essa no mundo virtual. Tudo nasce e morre antes de ser completamente absorvido. Cada novidade passa a ser vital, filas se formam nas madrugadas nas portas de lojas que começam a vender modelos mais avançados de produtos eletrônicos."
IV. "Não dá pra esperar um dia, muito menos uma hora. O silêncio e a introspecção são guerrilheiros no habitat plugado. Estou me alistando neste exército de Brancaleone".
Há marcas da linguagem coloquial apenas em
- Matemática | 1.03 Frações
Uma churrascaria cobra, no almoço, R$ 12,00 por pessoa. Após às 15 h, esse valor cai para R$ 9,00. Estima-se que o custo total de um almoço seja de R$ 7,00 por pessoa. Em média, por dia, almoçam na churrascaria 1 000 clientes, sendo que 3/4 deles comparecem até às 15 h.
Qual o lucro médio, por dia, da churrascaria?
- Biologia | 4.2 Citoplasma
(UNIT) As mitocôndrias e os cloroplastos surgiram supostamente fruto de uma relação mutualística. Considerando-se as características dos dois tipos de organelas apresentados, é correto afirmar: