No caso do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, a ênfase está posta no traçado de uma estratégia geral de desarticulação, não só dos inimigos reais como dos potenciais, inserida na concepção preventiva que supõe que a mínima dissidência é um sinal de perigo e de guerra futura. Deve-se ter capacidade para responder a uma guerra convencional tanto quanto para enfrentar um inimigo difuso, atentando simultaneamente para todas as áreas geográficas do planeta. Trata-se, sem dúvida, da estratégia com pretensões mais abrangentes que se desenvolveu até agora.
CECEÑA, A. E. Hegemonias e emancipações no século XXI. Buenos Aires: Clacso, 2005 (adaptado).
Tomando o texto como parâmetro, qual tendência contemporânea impulsiona a formulação de estratégias mais abrangentes por parte do Estado americano?
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.02 Variedades Linguísticas
Texto para a questão Nem luz, nem luar. O céu e as ruas permaneciam escuros, prejudicando, de certo modo, os meus desígnios. Sólida, porém, era a minha paciência e eu nada fazia senão vigiar os passos de Cris. Todas as noites, após o jantar, esperava-o encostado ao muro da sua residência, despreocupado em esconder-me ou tomar qualquer precaução para fugir aos seus olhos, pois nunca se inquietava com o que poderia estar se passando em torno dele. A profunda escuridão que nos cercava e a rapidez com que, ao sair de casa, ganhava o passeio, jamais me permitiram ver-lhe a fisionomia. Resoluto, avançava pela calçada, como se tivesse um lugar certo para ir. Pouco a pouco, os seus movimentos tornavam-se lentos e indecisos, desmentindo-lhe a determinação anterior. Acompanhava-o com dificuldade. Sombras maliciosas e traiçoeiras vinham ao meu encontro, forçando-me a enervantes recuos. O invisível andava pelas minhas mãos, enquanto Cris, sereno e desembaraçado, locomovia-se facilmente. Não parasse ele repetidas vezes. Quando vislumbrava seu vulto, depois de tê-lo perdido por momentos, encontrava-o agachado, enchendo os bolsos internos com coisas impossíveis de serem distinguidas de longe. [...] Em frente a uma casa baixa, a única da cidade que aparecia iluminada, estacionou hesitante. Tive a intuição de que aquele seria o instante preciso, pois se Cris retrocedesse, não lograria outra oportunidade. Corri para o seu lado e, sacando do punhal, mergulhei-o nas suas costas. Sem um gemido e o mais leve estertor, caiu no chão. Do seu corpo magro saiu a lua. [...] RUBIÃO, Murilo. A lua. In: A Casa do Girassol Vermelho. São Paulo: Ática,1980. Glossário
Desígnio: intenção
Resoluto: decidido
Enervante: irritante
Vislumbrar: enxergar
Distinguir: diferenciar
Lograr: conseguir
Estertor: agonia
Enunciado:
Ao narrar em primeira pessoa, o narrador pode evidenciar, em alguns trechos, um conhecimento parcial sobre os acontecimentos narrados. Essa limitação se mostra no trecho:
- Língua Espanhola | 1.4 Estratégias de Leitura
No hablarás con acento andaluz en el telediario de las 9
Hace unos días salió publicado que el obispado de Salamanca ha pedido a las hermandades de Semana Santa que eviten usar expresiones andaluzas durante las procesiones arguyendo que "suenan mal".
Aunque es una noticia aparentemente local y sin otro interés que el de seguir los cotilleos de los cofrades y capillitas salmantinos, lo cierto es que recoge uno de los estereótipos lingüísticos más extendidos: lo mal que hablan los andaluces.
Lo que los hablantes percibimos subjetivamente como acentos buenos y malos suele ser producto de la influencia cultural y del poder recalcitrante que dejaron ciertas regiones históricamente hegemónicas. El habla de Castilla se convirtió en la de prestigio porque era la forma de hablar propia del lugar de donde emanaba el poder. El acento de la clase dominante pasó a tener prestigio social y se convirtió a ojos del conjunto de los hablantes en deseable,mientras que las formas de hablar de las zonas alejadas de los centros de poder pasaron a ser consideradas provincianas y propias de gentes pobres e incultas.
La televisión tiene un enorme poder en lo que a representación y normalización cultural se refiere. De la misma manera que esperamos que la televisión pública recoja los distintos intereses y sensibilidades de la población, sería muy deseable ver reflejado y celebrado todo elabanico de diversidad lingüística de la sociedad en que vivimos y abandonar de una vez el monocultivo del castellano central que copa nuestras pantallas. Y hoy, día de Andalucía, es um buen día para reclamarlo.
MELLADO, E. A. Disponível em: www.eldiario.es. Acesso em: 18 ago. 2017.
O texto discute a proibição de expressões andaluzas nas procissões e no telejornal das 9 horas. De acordo com essa discussão, o autor defende a
- História | 5.2 Renascimento Cultural
(PUCRJ) Os humanistas e artistas do Renascimento italiano apregoavam a “volta aos Antigos” como fundamento de suas ações no presente.
Assinale a alternativa que expressa o que era entendido por “volta aos Antigos”.
- Língua Portuguesa | 1.2 Percepção das Ideias do Texto
Indústria cultural da felicidade
Tornou-se perigoso o emprego da palavra felicidade desde seu mau uso pela propaganda. Os que se negam a usá-la acreditam liberar os demais dos desvios das falsas necessidades, das bugigangas que se podem comprar em shoppings grã-finos ou em camelôs na beira da calçada, que, juntos, sustentam a indústria cultural da felicidade à qual foi reduzido o que, antes, era o ideal ético de uma vida justa. Infelicidade poderia ser o nome próprio desse novo estado da alma humana que se perdeu de si ao perder-se do sentido do que está a fazer. Desespero é um termo ainda mais agudo quando se trata da perda do sentido das ações pela perda da capacidade de reflexão sobre o que se faz. A felicidade publicitária está ao alcance dos dedos e não promete um depois. Resulta disso a massa de “desesperados” trafegando como zumbis nos shoppings e nas farmácias do país em busca de alento.
TIBURI, M. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br. Acesso em: 12 nov. 2014 (adaptado).
Ao reprovar a ação da indústria da felicidade e um comportamento humano, o texto associa a
- Arte - Fundamental | 01.1. Desenho livre
Você sabia que as cores possuem personalidade? É como se elas fossem vivas e possuíssem vibrações. Cada cor transmite uma sensação diferente. O vermelho, por exemplo, é uma cor forte, vibrante que nos transmite a idéia de energia e calor. O amarelo é agressivo, o azul nos refresca e nos dá a sensação de espaço, o laranja é uma cor cheia de energia, o verde é uma cor que nos acalma, o branco nos proporciona a sensação de vazio e de descanso, o marrom é uma cor pesada e o preto nos transmite uma sensação de escuridão. Vamos experimentar essas sensações diferentes utilizando uma música? Escolha uma música que você goste, dê preferência a uma música instrumental. Que partes da música correspondem ás diferentes cores? Como você escuta cada uma delas? Pegue agora as cores que correspondem aos diferentes momentos da música e tente desenhá-la.