Embora inegáveis os benefícios que ambas as economias têm auferido do intercâmbio comercial, o Brasil tem reiterado seu objetivo de desenvolver com a China uma relação comercial menos assimétrica. Os números revelam com clareza a assimetria. As exportações brasileiras de produtos básicos, especialmente soja, minério de ferro e petróleo, compõem, dependendo do ano, algo entre 75% e 80% da pauta, ao passo que as importações brasileiras consistem, aproximadamente, em 95% de produtos industrializados chineses, que vão desde os mais variados bens de consumo até máquinas e equipamentos de alto valor.
LEÃO, V. C. Prefácio. In: CINTRA, M. A. M.; SILVA FILHO, E. B.; PINTO, E. C. (Org.).
China em transformação: dimensões econômicas e geopolíticas do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Ipea, 2015.
Uma ação estatal de longo prazo capaz de reduzir a assimetria na balança comercial brasileira, conforme exposto no texto, é o(a)
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Leia o texto a seguir e responda à questão
TEM BOTO NA PESCARIA!
Um lugar onde botos e homens podem pescar juntos. Parece história de pescador. Mas quem chega à barra de Tramandaí vê que não é. Ali, tem boto na pescaria! Nesse estreito canal que liga as lagoas costeiras ao mar, em meio às extensas praias arenosas do litoral norte gaúcho, ocorre algo incomum no mundo: uma pesca cooperativa entre botos e homens.
A barra de Tramandaí é um estuário, uma região de transição entre as lagoas costeiras e o mar, frequentado por dez botos, que podem ser vistos o ano inteiro. Todos são da espécie Tursiops truncatus e têm nomes dados pelos pescadores, que, como os cientistas, os distinguem pela nadadeira dorsal. A nadadeira dorsal de um boto pode ser comparada a uma impressão digital. Como sua forma, seu tamanho e suas cicatrizes variam de um boto para outro, os cientistas podem usá-la para identificar cada animal individualmente, o que permite acompanhá-lo ao longo do tempo e descobrir muito sobre seu comportamento e modo de vida.
Barata, Lobisomem, Galhamol, Coquinho, Pomba, Bagrinho, Catatu, Geraldona, Gardenal e Argola se alimentam, descansam e se reproduzem na barra de Tramandaí. Eles nadam sempre juntos e quase não vão para outras regiões. Alguns vivem ali há muito tempo, como Barata, visto no estuário há mais de dez anos.
Os botos ajudam muito os pescadores a achar peixes nas águas turvas da barra de Tramandaí, pois, ao localizar um cardume, eles se comportam de forma especial: dão saltos, viram o corpo, batem com a cabeça na água... Além disso, para encurralar os peixes e dificultar sua fuga, procuram levá-los até as margens, onde ficam os pescadores!
Portanto, não é à toa que, ao ver Barata e companhia na barra de Tramandaí, os pescadores preparam suas tarrafas – redes circulares arremessadas abertas na água. Como sabem identificar o comportamento que os botos apresentam quando acham peixes e ainda têm a ajuda deles para levar o cardume até a margem, a pesca é certa!
Mas não é só o homem que ganha com essa pescaria. Para os botos, a associação com os pescadores também é muito proveitosa: o lançamento das tarrafas na água, possivelmente, confunde o cardume, facilitando que esses animais capturem os peixes!
Esse tipo de “pesca cooperativa” entre homens e botos é conhecida em poucos lugares do mundo, sendo que quase todos os casos foram registrados em estuários na região sul do Brasil.
Mas a rotina desses botos não se limita à pesca. Lá eles são vistos nadando, brincando ou mergulhando e voltando à superfície para respirar.
Apesar de viverem na água, os botos, assim, como as baleias, não são peixes, mas mamíferos e precisam subir à superfície para respirar.
Há ocasiões, porém, em que os botos estão ativos e brincalhões. Divertem-se surfando nas ondas na beira da praia, ou nadam na proa das embarcações acompanhando os pescadores.
Os botos desse local têm um motivo para viverem alegres: na barra de Tramandaí estão livres das orcas e dos tubarões, seus principais predadores! Mas isso não quer dizer que estejam a salvo de outras ameaças...
Muitas pessoas jogam lixo nas lagoas e no mar, o que põe em risco a vida desses bichos. Assim como outros animais marinhos, algumas espécies de botos ou golfinhos podem ingerir pedaços de plástico deixados na praia, seja por curiosidade ou por confundir com comida, o que pode causar sua morte.
As redes de pesca são outra ameaça aos botos, pois alguns pescadores as colocam de um lado a outro da barra, fechando a saída do estuário. Proibido por lei, esse tipo de pesca impede a entrada e a saída de muitas espécies de peixes que estão em fase de reprodução ou crescimento e é um perigo para os botos. Eles podem ficar presos na rede, sem conseguir subir à superfície para respirar, e morrer afogados.
Então, fica o alerta: é muito importante que as pessoas aprendam a respeitar os botos e seu ambiente. Só assim esses animais vão sempre frequentar a barra de Tramandaí e homens e botos pescando juntos nunca será mera história de pescador!
Fonte: Ciência Hoje das Crianças 146 – Maio de 2004. Adaptação
Os pescadores sabem identificar o comportamento que os botos apresentam quando acham peixes. Que comportamento é esse?
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