Os insetos da ordem Coleoptera têm dois pares de asas, mas as asas do par anterior, chamadas de élitros, são espessas e curvadas, protegendo as delicadas asas membranosas do par posterior. Além disso, os élitros podem apresentar manchas e cores específicas, contribuindo para a camuflagem do inseto no ambiente, como é o caso do Penthea pardalis (besouro leopardo).
Um pesquisador coletou amostras representativas de três populações de besouros leopardo e classificou-os segundo a quantidade e a distribuição de manchas escuras nos élitros. Em cada uma das três populações, a variabilidade fenotípica pôde ser representada pela mesma curva, conforme o gráfico:
Dez anos após a primeira coleta, o pesquisador voltou aos locais anteriormente visitados e coletou novas amostras representativas das mesmas populações. As proporções fenotípicas da população 1 não sofreram alterações, mas as populações 2 e 3 apresentaram novas proporções de fenótipo, como mostram as curvas do gráfico:
Ao longo dos dez anos de intervalo entre as coletas, a população
Questões relacionadas
- História | 6.06 EUA no Século XIX
(ESPM) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Leia o texto abaixo, sobre os Estados Unidos, e responda à(s) questão(ões).
Há cem anos, um grande americano sob cuja simbólica sombra nos encontramos, assinou a Proclamação da Emancipação. Esse decreto fundamental foi como um grande raio de luz de esperança para milhões de escravos negros que tinham sido marcados a ferro nas chamas de uma vergonhosa injustiça. Veio como uma aurora feliz para pôr fim à longa noite de cativeiro. Mas cem anos mais tarde, devemos encarar a trágica realidade de que o negro ainda não é livre. Cem anos mais tarde, a vida do negro está ainda infelizmente dilacerada pelas algemas da segregação e pelas correntes da discriminação. (...) Eu tenho um sonho que um dia nas montanhas rubras da Geórgia, os filhos dos descendentes de escravos e os filhos de donos de escravos poderão sentar-se juntos à mesa da fraternidade.
Assinale a alternativa que apresente o grande americano, citado no texto, responsável pela Proclamação da Emancipação, bem como o contexto em que tal lei foi aprovada:
- Língua Portuguesa | D. Regência
(UPE) Nostalgia do futuro
Em uma fazenda americana, nos anos 60, o garoto Frank Walker (Thomas Robinson) persegue o sonho de inventar uma engenhoca capaz de fazê-lo voar. O pai lhe dá uma bronca por perder tempo com tal sandice. Seu primeiro teste revela-se um doloroso anticlímax. Nem por isso Frank desanima. “Não vou desistir nunca”, diz. O filete de autoajuda contido na frase é uma premonição do gosto que restará na garganta do espectador ao fim de Tomorrowland (Estados Unidos, 2015). Na produção da Disney em cartaz no país, o personagem sonhador surge, já adulto, na pele de George Clooney, para narrar os estranhos fatos que se seguiram à apresentação de sua máquina na Feira Mundial de Nova York, em 1964. Na ocasião, o garoto é humilhado pelo chefe da comissão de novas invenções do evento, Nix (Hugh Laurie). Mas a enigmática menina Athena (Raffey Cassidy) vê tudo e percebe que está diante de alguém especial. O rumo da vida de Frank muda quando ela lhe dá de presente um item prosaico – um broche com a letra T. Ao passear em um brinquedo que parece saído dos parques de diversões da Disney, ele atravessa o portal para outra dimensão: na Tomorrowland do título, os cidadãos voam em versões modernosas de seu propulsor e aerotrens cruzam os ares em meio à selva de edifícios high-tech. Corta para o começo dos anos 2000. Filha de um engenheiro da Nasa ameaçado de perder o emprego com o ocaso da indústria espacial, a adolescente Casey Newton (Britt Robertson) vai para a cadeia após invadir a base de Cabo Canaveral, na Flórida. Por vias misteriosas, um broche como o de Frank cai em suas mãos. Da mesma forma que ocorrera com o garoto décadas antes, o artefato a transportará para a cidade futurista. Com um empurrão da mesma menina enigmática, Casey se conecta ao adulto Frank, ao lado de quem tentará impedir um cataclismo relacionado àquele mundo paralelo.
Tomorrowland deriva da ala futurista homônima que se pode visitar em vários parques da Disney – cujo espírito também está na base do Epcot, em Orlando. A ideia de um futuro de arquitetura sinuosa e modalidades flamantes de transporte era fixação do fundador da companhia, Walt Disney (1901-1966). No momento em que seu primeiro parque está para completar sessenta anos, é curioso notar como envelheceu aquela noção de futuro – assim como tantas outras desde os livros do francês Júlio Verne, que descreviam, com as lentes do século XIX, um mundo por vir. Apesar do frenesi de videogame, Tomorrowland cheira a um compêndio de design retrô, com seus robôs e naves malucas. Como fica explícito em sua ode à era da corrida espacial, o filme expressa um paradoxo: a nostalgia do futuro. Até porque o futurismo dos parques da Disney foi assimilado na arquitetura pós-moderna de cidades como Dubai, Xangai ou Las Vegas. Disney, enfim, ajudou a moldar o mundo de hoje – só que, no processo, seu futurismo virou item de museu.
Na verdade, o componente nostálgico é um fator de empatia do filme. O deslize está em outro detalhe: a indecisão existencial. Tomorrowland fica a meio caminho entre a aventura juvenil e a distopia tecnológica à la Matrix. Para os jovens, a pirotecnia não compensará o enfado com tanto papo-cabeça – o que talvez explique por que a produção de 180 milhões de dólares decepcionou nas bilheterias americanas. Para os adultos, a causa da frustração será diversa: sob a casca futurista, há um artigo requentadíssimo – a mensagem edificante de que as pessoas não devem se deixar anestesiar diante da ameaça do aquecimento global e das guerras. Com essa conversa para robô dormir, nem os cabelos grisalhos de George Clooney fariam algum filme ter futuro.
Marcelo Marthe. Veja, ed. 2429, ano 48, nº 23, 10 de jun. 2015. p. 110-111. Adaptado.
Observe o trecho: “Casey se conecta ao adulto Frank, ao lado de quem tentará impedir um cataclismo relacionado àquele mundo paralelo”. Considerando as normas da regência verbal e também os sentidos promovidos, identifique a alternativa cujas modificações (destacadas) mantêm a adequação linguística do trecho.
- Química | 1.5 Funções Inorgânicas
(BAHIANA) A escassez de recursos hídricos é um dos problemas enfrentados em muitos lugares do mundo porque a água não é distribuída igualmente em todas as regiões, e a maior parte desse líquido está nos oceanos. A educação e a conscientização da população para o uso racional da água potável, uma melhor gestão dos recursos hídricos, investimentos no reflorestamento das margens e na recuperação de rios poluídos e a ampliação do sistema de saneamento básico são ações necessárias para a proteção e conservação de ambientes aquáticos. Considerando-se as informações do texto, as propriedades da água e das soluções aquosas e os métodos de separação dos componentes de uma mistura, é correto afirmar:
- Língua Espanhola | 1. Interpretação de Textos
Hermeto Pascoal: «La música es mi religión»
Hermeto Pascoal es un compositor, arreglista, productor y virtuoso multiinstrumentista: bandoneonista, pianista, flautista, armonicista, saxofonista, guitarrista, melodicista y creador de bandas sonoras. Albino, del nordeste, figura cimera de la música de su país, creador de escuela, orquestador e improvisador y un innovador compositor coetáneo, destacado por la creación de elaboradas melodías, armonías, complejos ritmos y la inclusión de diversos instrumentos creados por él mismo; también, por el uso de un lenguaje musical propio, al cual denomina música universal. La naturaleza hace parte de su obra. Su cuerpo le sirve para hurgar la nuez del sonido, la que no separa del ruido para intentar desentrañar el misterio del arte más elevado, del que Nietzsche dijo: «Sin música, la vida sería un error».
Podría considerársele también un erradicador de esas nocivas matas llamadas fronteras, sobre todo las que se han inventado entre música popular y erudita. Cuando Floriano Martins planeó hacer su Retrato sobre Hermeto, cuenta que fue interesante hallar más referencias críticas sobre su obra en EE UU; que excepto notas periodísticas, no hay en Brasil una reflexión contundente acerca del trabajo de ese gran compositor; y que su nombre por lo general se asocia al de un loco que sopla calderas y bate tubos en el suelo. Todo ello, resultante de una inclinación perpetua de la cultura brasileña por negar su potencial intuitivo, mágico. Tratar a Hermeto de mago es una referencia irrespetuosa, que implica un distanciamiento. Así lo tenemos, a distancia, concluye Floriano Martins.
Hermeto también graba, junto a Ron Carter, Chester Thompson, y Flora Purim, un álbum en el que, además, participan… ¡dos cerdos! El grupo actúa en festivales europeos y sus discos, de difícil consecución hasta 1985, incluso fuera de Brasil, pasan a tener una difusión normal, excepto en Brasil. Para este hombre tan ligado a su tierra, nombrado ciudadano de honor de su pueblo, todo es música. De ruidos de animales, charlas, objetos, comentarios de partidos de fútbol, naturaleza, cuerpo.
Entre 1996 y 1997, Hermeto Pascoal se dedicó a componer una pieza por día, resultando una obra cuando menos insólita, titulada Calendário do Som (1999), libro con partituras y diario de acompañamiento de las sensaciones que involucraron al compositor en tal aventura. ¿El resultado? Fueron 366 músicas del género “choro”. Dice él: «Soy músico, y el músico es medio mágico también, solo que sin trucos, sin esconder nada. Cuando toco un instrumento, hay veces que no siento los pies en el suelo», recuerda FM en su Retrato de Hermeto Pascoal.
Internet:Rebelion.org (con adaptaciones).
Uno de los trabajos del compositor nordestino cuenta con la participación de animales porcinos.
- Biologia | 02. Origem da Vida
(UNEAL)
Analisando-se o gráfico que mostra a variação do nível de oxigênio na atmosfera terrestre em função do tempo em bilhões de anos, é correto afirmar: