O 17º Campeonato Mundial de Atletismo foi planejado para ter dez dias de duração, com a maratona feminina como primeira atração, que teve a largada programada para as 23h59, no horário de Doha (no Brasil são seis horas mais cedo). O campeonato termina no dia 6 de outubro e, de acordo com a tradição, com a disputa dos revezamentos masculino e feminino de 4 × 400 m.
Disponível em: https://www.contrarelogio.com.br. Acesso em: 12 fev. 2019. (adaptado)
Considere que uma emissora brasileira exibe, depois de cada 30 minutos de transmissão do evento, intervalos de 2 minutos com propagandas comerciais. Para não perder nenhum detalhe do evento, um fã de atletismo calculou que o momento ideal para pegar comida na cozinha é, exatamente, no começo do segundo intervalo comercial, que, no Brasil, ocorreu às
Questões relacionadas
- Biologia | 11.5 Sistema Nervoso
Trecho I
Era uma velha sequinha que, doce e obstinada, não parecia compreender que estava só no mundo. Os olhos lacrimejavam sempre, as mãos repousavam sobre o vestido preto e opaco, velho documento de sua vida. No tecido já endurecido encontravam-se pequenas crostas de pão coladas pela baba que lhe ressurgia agora em lembrança do berço. (...) O corpo era pequeno, escuro, embora ela tivesse sido alta e clara. Tivera pai, mãe, marido, dois filhos. Todos aos poucos tinham morrido. Só ela restara com os olhos sujos e expectantes quase cobertos por um tênue veludo branco.
Clarice Lispector. Viagem a Petrópolis.
Trecho II
Por que Mocinha não dormiu na noite anterior? À ideia de uma viagem, no corpo endurecido o coração se desenferrujava todo seco e descompassado, como se ela tivesse engolido uma pílula grande sem água. Em certos momentos nem podia respirar.
Idem.
Considerando esses trechos do conto Viagem a Petrópolis, de Clarice Lispector, e a partir do entendimento de que a ansiedade, conforme demonstrada no trecho II, provoca diversas alterações fisiológicas, julgue o item.
Uma forte emoção faz com que o sistema nervoso estimule a glândula suprarrenal a liberar adrenalina.
- História - Fundamental | 05.3. Registros da história: a nossa cultura
Sobre os quilombos, é correto afirmar que:
- Matemática | 10. Estatística
Um comerciante, que vende somente pastel, refrigerante em lata e caldo de cana em copos, fez um levantamento das vendas realizadas durante a semana. O resultado desse levantamento está apresentado no gráfico.
Ele estima que venderá, em cada dia da próxima semana, uma quantidade de refrigerante em lata igual à soma das quantidades de refrigerante em lata e caldo de cana em copos vendidas no respectivo dia da última semana. Quanto aos pastéis, estima vender, a cada dia da próxima semana, uma quantidade igual à quantidade de refrigerante em lata que prevê vender em tal dia. Já para o número de caldo de cana em copos, estima que as vendas diárias serão iguais às da última semana.
Segundo essas estimativas, a quantidade a mais de pastéis que esse comerciante deve vender na próxima semana é
- Matemática - Fundamental | 28. Adição e subtração com decimais
Dona Martha comprou um conjunto de toalhas por R$ 38,60 e um roupão por R$ 43,60. Pagou com uma nota de R$ 100,00, mas para facilitar o troco deu duas moedas de um real e duas moedas de dez centavos.
Quanto recebeu de troco?
- Língua Portuguesa - Fundamental | 4.05 Narração e Dissertação
Leia o texto “Diário de um banana”. A seguir, responda à questão.
DIÁRIO DE UM BANANA
As memórias de Greg Heffley
OUTUBRO
Segunda-feira
Bem, outubro finalmente chegou e só faltam trinta dias para o Dia das Bruxas. Esse é o meu dia favorito, mesmo com a mamãe dizendo que eu estou ficando velho para sair pedindo doces ou travessuras.
(...)
Essa noite, abriu a casa mal-assombrada da Escola de Crossland, e convenci a mamãe a levar eu e o Rowley.
O Rowley apareceu lá em casa vestindo a sua roupa de Dia das Bruxas do ano passado. Quando liguei para ele, mais cedo, falei para ir com roupas normais, mas é claro que ele não escutou. Tentei não me incomodar demais com isso, de todo jeito. Nunca me deixaram ir à casa mal-assombrada de Crossland, e eu não ia deixar o Rowley estragar tudo. O Rodrick me contou tudo sobre a casa e já faz uns três anos que eu quero ir.
De qualquer maneira, quando a gente chegou na entrada, comecei a pensar duas vezes se eu queria mesmo entrar. Mas a mamãe parecia estar com pressa para acabar com aquilo e empurrou a gente para dentro. Assim que a gente entrou, foi um susto atrás do outro. Tinha vampiros pulando em você, pessoas sem cabeça e todo tipo de coisa doida.
Mas a pior parte era a que se chamava Beco da Serra Elétrica. Tinha um cara grandão usando uma máscara de hóquei, com uma serra elétrica de VERDADE. O Rodrick me disse que a serra tinha uma lâmina de borracha, mas eu não ia me arriscar. Bem quando parecia que o cara ia pegar a gente, a mamãe interveio e nos salvou. Ela fez o sujeito da serra elétrica nos mostrar onde era a saída e acabou ali a nossa experiência na casa mal-assombrada. Acho que foi meio embaraçoso quando a mamãe fez aquilo, mas, só dessa vez, vou deixar passar.
Sábado
A casa mal-assombrada de Crossland me fez ficar pensando. Os caras estavam cobrando cinco pratas a entrada e a fila dava a volta na metade da escola. Decidi fazer uma casa assombrada, eu mesmo. Na verdade, tive que incluir o Rowley no negócio, porque a mamãe não me deixou transformar nosso primeiro andar numa mansão mal-assombrada. Eu sabia que o pai do Rowley também não ia ser louco pela ideia, então nós decidimos construir a casa no porão dele e não mencionar nada para os seus pais.
Eu e o Rowley passamos a maior parte do dia bolando um plano genial para nossa casa mal-assombrada. Esse foi nosso plano final:
Não quero ficar me gabando nem nada, mas o que a gente planejou era MUITO melhor do que a casa assombrada da Escola de Crossland.
Nos demos conta de que iríamos precisar espalhar a notícia do que estávamos fazendo, então pegamos uns papéis e fizemos um monte de folhetos. Eu admito que talvez tenhamos exagerado um pouquinho no anúncio, mas precisávamos ter certeza de que as pessoas iriam aparecer mesmo.
Quando terminamos de espalhar os folhetos pelo bairro e voltamos para o porão do Rowley, já eram 2:30 e nem tínhamos começado a montar a casa mal-assombrada. Então a gente teve que cortar umas coisas do plano original.
Quando deu 3:00, a gente olhou lá fora para ver se alguém tinha aparecido, e lá estavam cerca de vinte garotos da vizinhança esperando na porta do porão do Rowley.
Agora, eu sei que o folheto dizia que o preço era de cinquenta centavos, mas dava para ver que a gente tinha a chance de fazer um estrago. Então falei para os garotos que a entrada era dois contos e que cinquenta centavos tinha sido um erro de digitação.
O primeiro a soltar as duas pratas foi o Shane Snella. Ele pagou, nós o deixamos entrar e eu e o Rowley nos posicionamos no Salão dos Gritos.
O Salão dos Gritos era, basicamente, uma cama com eu e o Rowley de cada lado. Acho que talvez a gente tenha feito o Salão dos Gritos um pouco assustador demais porque, na metade dele, o Shane se encolheu debaixo da cama. A gente tentou fazer ele se arrastar para fora, mas ele não se mexia. Comecei a pensar em todo dinheiro que a gente estava perdendo com aquele menino empatando o Salão dos Gritos e soube que tinha de tirar ele de lá, rápido.
O pai do Rowley acabou descendo até o porão. Primeiro, fiquei feliz em vê-lo, porque pensei que ele podia nos ajudar a tirar o Shane de debaixo da cama e fazer nossa casa mal-assombrada voltar à ativa. Mas o pai do Rowley não estava muito a fim de ajudar. Ele queria saber o que a gente estava fazendo e por que o Shane Snella estava encolhido embaixo da cama. A gente contou que o porão era uma casa mal-assombrada e que o Shane tinha PAGADO para a gente fazer aquilo com ele, mas o pai do Rowley não acreditou.
Eu admito que, só dando uma olhada, não parecia uma casa mal-assombrada. Tudo o que a gente tinha tido tempo de montar era o Salão dos Gritos e o Lago de Sangue, que era só a velha piscina de bebê do Rowley com meio tubo de ketchup dentro.
Tentei mostrar para o pai do Rowley o nosso plano original para provar que a gente estava mesmo fazendo uma operação legítima, mas parece que isso não o convenceu. E, para encurtar a história, esse foi o fim da nossa casa mal-assombrada.
A boa nova é que, já que o pai do Rowley não acreditou na gente, não precisamos devolver o dinheiro do Shane. Assim, pelo menos ganhamos duas pratas hoje.
Fonte: KINNEY, Jeff. Diário de um banana. Cotia, SP: Vergara & Ribas editoras, 2008.
P.49-59.
Observe o plano final desenhado pelo narrador e seu amigo Rowley.
a) Descreva como seria a aventura de uma pessoa que entrasse nessa casa mal-assombrada.
b) Qual a parte do projeto que eles conseguiram realizar? Como eles montaram essas partes?