A palavra slam é uma onomatopeia da língua inglesa utilizada para indicar o som de uma “batida” de porta ou janela, seja esse movimento leve ou abrupto. Algo próximo do nosso “pá!” em língua portuguesa. A onomatopeia foi emprestada por Marc Kelly Smith, um trabalhador da construção civil e poeta, para nomear o Uptown Poetry Slam, evento poético que surgiu em Chicago, em 1984. O termo slam é utilizado para se referir às finais de torneios de baseball, tênis, bridge, basquete, por exemplo. Smith nomeou também slam os campeonatos de performances poéticas que organizava e no qual os slammers (poetas) eram avaliados com notas pelo público presente, inicialmente em um bar de jazz em Chicago, depois nas periferias da cidade. A iniciativa “viralizou”, como se diz hoje, contagiando outras cidades dos Estados Unidos e, mais tarde, ganhou o mundo. Poesia é o mundo.
NEVES, C. A. B. Slams - letramentos literários de reexistência ao/no mundo contemporâneo.
Disponível em: www.revista.usp.br. Acesso em: 18 jul. 2019.
Pela leitura do texto, é possível compreender como funciona uma “onomatopeia”. Vê-se o uso dessa figura de linguagem na construção de uma palavra em:
Questões relacionadas
- História | B. Roma
(UECEP-CEV) Plutarco atribuiu ao Tribuno da Plebe, Tibério Graco, o seguinte discurso dirigido aos pobres de Roma:
“As feras que atravessam os bosques da Itália têm cada uma seus abrigos e suas tocas; os que lutam e morrem pela defesa da Itália só têm o ar e luz e nenhuma outra coisa mais. Sem teto para se abrigar, eles vagueiam com seus filhos e suas mulheres. Os enganam seus generais quando, nas batalhas, os estimulam a combater pelos templos de seus deuses, pelas sepulturas de seus pais. Isto porque, de um grande número de romanos, não há um só que tenha o seu altar doméstico nem seu jazigo familiar. Eles combatem e morrem para alimentar a opulência e o luxo de outros, e, quando dizem que são senhores de todo o mundo, eles não são donos sequer de um pedaço de terra”.
Apud Plutarco. Vidas Paralelas. Tomo VI. P. 209-210. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=6712
Com essas palavras, o Tribuno Tibério Graco nos informa que Roma
- Biologia | 11.3 Sistema Circulatório
O coração humano tem sido alvo de estudos da engenharia para a produção de dispositivos alternativos que ajudem a resolver as dificuldades decorrentes dos transplantes naturais. Embora existam hoje corações artificiais, nenhum deles substituiu o original à altura no seu funcionamento. Alguns detalhes mecânicos são fundamentais para o seu perfeito funcionamento. Assim, na construção de um protótipo mais parecido com o coração humano, é necessário considerar que
- Língua Portuguesa - Fundamental | 04. Pontuação
Leia-a e observe-a com atenção.
Gabriel Chalita
Bullying: a solução é o diálogo e o bom exemplo
O Bullying é um tema que tem sido discutido cada vez mais em escolas do Brasil e do mundo. O termo compreende vários tipos de agressões entre crianças, jovens e até mesmo entre adultos. Essas agressões não são apenas físicas, mas também psicológicas, como colocar apelidos, humilhar, discriminar, isolar, intimidar, fazer sofrer, ofender, aterrorizar, assediar, roubar, dominar.
De acordo com o membro da Academia Paulista de Letras, professor universitário [...], Gabriel Chalita, o bullying é prejudicial porque marca a vida da pessoa para sempre.
Chalita ainda orienta que, para evitar este mal, é fundamental a participação dos pais, tendo em vista que, na maioria dos casos, o bulliyng é praticado por crianças e jovens em idade escolar. Diálogo, orientação e bons exemplos são as dicas do professor para resolver este problema.
TV Canção Nova – O que é bullying?
Chalita – A definição mais fácil para bullying é uma agressão à alma, é um ato de covardia que se faz repetidamente contra uma criança, um adolescente, contra um jovem. Por exemplo, uma criança que sofre preconceito na sala de aula porque é negra, gorda, é mulher ou homem; um preconceito porque alguém é estrangeiro ou tem dentes feios, mau hálito ou é pobre. O bullying, às vezes, é até um tipo de "brincadeira", mas uma brincadeira covarde, pois é sempre o mais forte fazendo com que o mais fraco sofra numa relação de sala de aula ou profissional.
TV Canção Nova – Esta prática é prejudicial às crianças?
Chalita – Ele é prejudicial porque marca a vida da pessoa para sempre. Há muitos casos de jovens, em muitos países do mundo, que se matam por causa do bullying, como essas histórias americanas de um jovem que entra no teatro e mata outros jovens e depois se mata. Isso é um tipo de culminância do bullying. É alguém que não aguentava mais sofrer, por isso acabou matando outras pessoas e destruindo a própria vida.
TV Canção Nova – Quais são os tipos mais comuns?
Chalita – Os tipos mais comuns são as brincadeiras; os pequenos tapas. É um menino que não joga bola muito bem e todo mundo bate na cabeça dele. O obeso também sofre muito na escola, pois há até uma brincadeira em que a pessoa [obesa] senta e todos se levantam, como se fosse uma gangorra. Uma fofoca em que os meninos inventam alguma coisa e todo mundo fica olhando de uma forma estranha para alguém. Esses são os tipos mais comuns, mas há situações complexas que são os de violência propriamente dita. Hoje, há um tipo de bullying chamado cyberbullying, ou seja, as pessoas fazem uma filmagem ou, às vezes, uma montagem de alguma coisa ruim da vida de alguém e coloca na internet. Todos começam a ver cenas, que, muitas vezes, não são verdadeiras, mas que destroem a imagem de quem foi vitimizada na internet.
TV Canção Nova – O que o senhor acha que está faltando na educação de nossas crianças?
Chalita – As famílias não estão cumprindo o papel delas. Se houvesse diálogo nas famílias, se os pais orientassem os filhos... mais do que isso, se eles dessem bons exemplos a seus filhos isso não aconteceria. Muitas vezes, as palavras comovem, mas são os exemplos que arrastam, como diz o ditado. Então, se o pai e a mãe têm uma postura correta, digna, nobre, eles ajudam os filhos a ter valores. Pais religiosos que rezam e conversam juntos ajudam a acabar com o bullying tanto do agressor quanto da vítima. O problema da vítima do bullying ocorre quando ela não conta o que está acontecendo, porque tem medo dos pais; não tem diálogo em casa. Então, é algo que precisa acontecer dos dois lados: a pessoa não agride, porque aprende em casa que não deve agredir; e o outro não é uma vítima calada que sofre sozinha, porque pode contar com a amizade dos pais.
TV Canção Nova – Essa prática pode marcar a vítima durante toda a vida?
Chalita – Sim, por isso é importante que os pais percebam as reações de seus filhos. Observar se o filho gostava de ir à escola, mas já não gosta mais; se a filha, que era muito participativa, agora fica quieta, tímida. Se o filho está escondendo alguma coisa, isso quer dizer que algo estranho está acontecendo na vida deles. Para termos uma idéia do elemento assustador que é o bullying, hoje, há um relato, nos países que fizeram uma pesquisa sobre este assunto, de que 40% das crianças, em idade escolar, sofrem desse mal. Quase metade da população escolar passa por isso. Daí a importância do tema e dos pais estarem bem preocupados em como orientar seus filhos para que eles não sofram as consequências do bullying.
TV Canção Nova – Uma criança que pratica o bullying na infância pode se tornar um adulto agressivo e violento?
Chalita – Uma criança que sofre de bullying ou o pratica aprende a bater. Fiz uma pesquisa sobre esse assunto e muita gente respondeu que era um agressor do bullying. E como eles começaram a ser agressores? Há um caso em que o filho chegou para o pai, em casa, e disse que apanhou na escola. Daí, este pai deu uma surra nele para ele aprender a ser homem, porque homem não apanha. A partir disso, a criança começou a bater nos colegas, na escola, para contar ao pai que, agora, ele batia e não apanhava mais. Então, veja como o mau exemplo destrói a pessoa para a vida toda. Ele chegou a ser preso por agressão, lesão corporal dolosa, quase foi condenado por tentativa de homicídio por causa de uma coisa que aprendeu na infância. Temos que tomar cuidado, porque a criança é como uma esponja. Se você coloca uma esponja numa água limpa, ela vai sugar coisas boas e limpas; mas, numa água suja, ela vai sugar sujeira.
TV Canção Nova – Você acredita que a maioria das pessoas foram influenciadas pelo bullying?
Chalita – Sim, porém não conhecíamos muito sobre isso. Parece que é normal, mas ele começou a ser estudado na década de 70 na Noruega. No Brasil, faz cinco que se estuda bullying. Há muitas pessoas que são tímidas e não conseguem falar em público, porque têm medo de se expor. As pessoas têm sérios problemas por causa de coisas que sofreram na escola. Eu acho que as vítimas de bullying precisam se libertar disso. Nós devemos prevenir para que outras pessoas não sofram a mesma coisa. Educação, já dizia Dom Bosco, é a arte do coração. Se educarmos com amor, não existirá bullying nem preconceito; não existirá discriminação, maldade. Quem ama cuida; quem ama prepara alguém para a vida.
TV Canção Nova, 15/12/2008: www.cancaonova.com
Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/entrevista/entrevistas.php?id=929 – 21/5/2010 – adaptado.
- Língua Espanhola | 1. Interpretação de Textos
Una muñeca aporta orgullo e identidad a indígena brasileña
Luakam Anambé quería que su nieta recién nacida tuviera una muñeca, algo que ella nunca tuvo de niña, cuando trabajaba en condiciones de esclavitud en la selva tropical de la Amazonía de Brasil, pero quiso que la muñeca compartiera sus rasgos indígenas y no había nada parecido en las tiendas, así que hizo una ella misma con tela y relleno.
La muñeca tenía la piel morena, el pelo largo y oscuro y la misma pintura facial y corporal que utilizaba el pueblo anambé. La muñeca hizo las delicias de los transeúntes, ya que, si bien hay muñecas indígenas en otros lugares de América Latina, en Brasil siguen sin existir.
Así nació una idea de negocio y su modesta casa es ahora un taller donde ella y su hija fabrican muñecas para una clientela cada vez mayor. «Antes solamente existían muñecas blancas, luego vinieron las negras, pero las indígenas no aparecían», comentó Anambé.
Anambé comentó que tenía 15 años cuando el dueño de la plantación la obligó a casarse con su amigo, un hombre dos décadas mayor que ella, con quien tuvo una hija. Anambé no tardó en huir de su violento marido, dejando temporalmente a la bebé con familiares de ella.
Anambé trabajó desde pequeña en su estado, Pará, hasta que decidió irse a probar suerte en Río de Janeiro. Sus rasgos indígenas destacaban en Río y sufrió prejuicios. Con el tiempo, consiguió un trabajo en una fábrica de bikinis y pudo mantener a su hija. Con las habilidades que desarrolló sentada detrás de su máquina de coser, hizo su primera muñeca. «Es como un espejo», dijo su hija, Atyna Porã, que ahora trabaja con su madre. «A través de la muñeca, nos vemos a nosotras mismas».
Anambé bautizó a su primera muñeca con el nombre de la hija de Atyna, Anaty, que se convirtió en el nombre de su empresa. Adicionalmente, el 20% de los ingresos se destinan a su organización sin ánimo de lucro con sede en Pará, que proporcionará formación en costura a mujeres en situación de precariedad, haciendo crecer la operación de las muñecas Anaty y ayudándolas a conseguir la independencia económica.
Internet: apnews.com (con adaptaciones).
Con base en el texto antecedente, señale la opción correcta en el ítem
Anambé se enamoró y se casó con un individuo que le doblaba la edad.
- História - Fundamental | 01. A Primeira República no Brasil
exto base: Leia o texto a seguir. Na verdade, foi uma geração, como eu gosto de dizer, que se trifurcou, no Brasil. Uma parte dela, após o AI-5, quando a ditadura se transformou em ditadura total, foi para a luta armada, para a clandestinidade; outra parte resolveu ir fundo na questão da contracultura, procurando criar um universo à parte, em que fosse possível viver: foram as comunidades rurais, o uso de drogas, sobretudo das alucinógenas, como o LSD. As pessoas passaram a viver juntas em comunidade, pequenas famílias, tentando não ler o jornal, sair daquela realidade, sair daquele bode, como se dizia na época. Foram as pessoas que se tornaram hippies. E houve um terceiro segmento daquela geração, que acabou rapidamente se integrando àquilo que o sistema oferecia. SYRKIS, Alfredo. Os paradoxos de 1968. In: GARCIA, Marco Aurélio; VIEIRA, Maria Alice (Orgs.). Rebeldes e contestadores: 1968 – Brasil, França e Alemanha. 2. ed. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2008. p. 112. (Fragmento) De acordo com o autor do texto, após a instituição do AI-5, a oposição política à ditadura militar brasileira adotou diferentes posturas frente ao regime. Considerando este contexto,
Enunciado:
a) identifique as três principais tendências da atuação da oposição política no Brasil, após o AI-5.
b) analise as principais consequências do AI-5 para o cenário político no Brasil durante a ditadura militar.