O princípio da diferença representa, na verdade, um acordo para considerar a distribuição das aptidões naturais um bem comum e para compartilhar quaisquer benefícios que ela possa propiciar. Os mais favorecidos pela natureza, não importa quem sejam, só devem usufruir de sua boa sorte de maneira que melhorem a situação dos menos favorecidos. Aqueles que se encontram naturalmente em posição vantajosa não devem ser beneficiados simplesmente por ser mais dotados, mas apenas para cobrir os custos com treinamento e educação e usar seus dotes de modo a ajudar também os menos afortunados. Ninguém é mais merecedor de maior capacidade natural ou deve ter o privilégio de uma melhor posição de largada na sociedade. Mas isso não significa que essas distinções devam ser limitadas. Há outra maneira de lidar com elas. A estrutura básica da sociedade pode ser elaborada de forma que essas contingências trabalhem para o bem dos menos afortunados.
RAWLS, J. História da filosofia moral. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
No texto, percebe-se que ao definir o princípio da diferença, o filósofo John Rawls propôs como estrutura básica da sociedade o(a)
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Pretendendo comprar um determinado modelo de televisão, Pedro fez uma pesquisa e constatou que os preços das lojas A e B para esses produtos estão na razão de 7 para 6. Se a diferença entre os dois preços é de R$ 160,00, qual o preço menor?
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Leia o texto e explique a questão a seguir.
Criança é criança em qualquer lugar do mundo, mas nem todas têm as mesmas condições e oportunidades durante a infância. O livro chamado “Brinquedos” do escritor André Alves mostra a realidade de crianças catadoras de lixo. Conta a história de dois irmãos que ganham uma boneca e um palhacinho de brinquedo; porém, depois de brincar muito com eles, os abandonam.Outras crianças os encontram no lixo, os recuperam e passam a brincar com eles.
Explique: Por que existem crianças, no Brasil, que precisam catar brinquedos no lixo?
- Língua Portuguesa | Habilidade 18
Concordo plenamente com o artigo "Revolucione a sala de aula". É preciso que valorizemos o ser humano, seja ele estudante, seja professor. Acredito na importância de aprender a respeitar nossos limites e superá-los, quando possível, o que será mais fácil se pudermos desenvolver a capacidade de relacionamento em sala de aula. Como arquiteta, concordo com a postura de valorização do indivíduo, em qualquer situação: se procurarmos uma relação de respeito e colaboração, seguramente estaremos criando a base sólida de uma vida melhor.
Tania Bertoluci de Souza
Porto Alegre, RS
Disponível em: <:http://www.kanitz.com.br/veja/cartas.htm>.Acesso em: 2 maio 2009 (com adaptações).
Em uma sociedade letrada como a nossa, são construídos textos diversos para dar conta das necessidades cotidianas de comunicação. Assim, para utilizar-se de algum gênero textual, é preciso que conheçamos os seus elementos. A carta de leitor é um gênero textual que:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.01 Texto narrativo
Leia o texto a seguir e responda à questão.
AS SAPATILHAS MÁGICAS
Isabel não queria nada mais do que saber dançar. Sua avó havia sido uma dançarina muito famosa, e Isabel passava horas olhando todas as fotos antigas e os troféus na casa de seus avós. Ela se imaginava no palco, sob a luz do holofote, dançando na frente de uma enorme multidão.
Mas não importava o quanto tentasse, Isabel não conseguia fazer com que seus pés a obedecessem. Ela observava triste as outras meninas de sua classe rodopiando pelo chão. “Por que eu sou tão desajeitada?” – ela se lamentava.
Um dia, Isabel estava visitando a casa de seus avós, quando sua avó lhe perguntou:
- Como estão indo as aulas de dança, Isabel?
- Ah, vovó, eu simplesmente não consigo! Eu sempre pratico, mas nunca consigo fazer certo.
- É claro que consegue! – disse sua avó sorrindo. – Você só precisa acreditar que consegue. Espere aqui um momento. Tenho uma coisa que lhe dar.
A vovó voltou com uma caixa de papelão e a entregou a Isabel. Dentro da caixa, embrulhada em um papel marrom amassado, havia a caixinha de música mais bonita e delicada que Isabel já tinha visto. Ele a abriu e viu uma pequena fada bailarina girando ao som de uma melodia simples, porém encantadora.
- É linda, vovó! Obrigada! – disse Isabel.
- Ela era minha quando eu era uma garotinha – disse a vovó. – Você deve me prometer que vai cuidar muito bem dela. Esta caixinha de música é muito mais especial do que você imagina.
Isabel não entendeu o que isso queria dizer, mas deu um grande abraço em sua avó e saiu correndo para mostrar a seus pais o lindo presente.
Chegando a sua casa, foi direto para o seu quarto e deu corda na caixinha de música. Ela ficava olhando a fada bailarina girar e girar.
- Como eu gostaria de dançar como você! – Isabel disse. Enquanto ainda falava, houve um clarão. Diante dos olhos surpresos de Isabel, a fada bailarina da caixinha bocejou, esticou os braços e começou a voar, e então pousou sobre a cama.
- Obrigada, Isabel – disse a fada. – É tão bom estar enfim fora dessa caixinha! Agora eu quero fazer uma coisa para você. Amanhã, ao acordar, você vai encontrar um par de sapatilhas nos pés da sua cama. Calce-as e você se tornará a melhor bailarina do mundo!
Sem falar mais nenhuma palavra, a fada voou pela janela aberta. (...)
Durante toda a noite, a pequena bailarina dançou nos sonhos de Isabel. Quando acordou, ela não resistiu olhar nos pés de sua cama. Para sua surpresa, Isabel encontrou um lindo par de sapatilhas, assim como a fada bailarina tinha prometido!
As sapatilhas não pareciam ser mágicas, mas Isabel mal podia esperar para ver se elas funcionavam mesmo. Ela as calçou e ficou em pé, no meio do seu quarto, pronta para tentar dar uma pirueta. Antes mesmo de pensar no que estava fazendo, Isabel se viu girando na ponta dos pés igual a uma bailarina de verdade. Ela estava conseguindo dançar! Ainda não acreditando, tentou fazer outros passos e conseguiu fazer todos eles perfeitamente. (...)
Carmem, a professora de dança de Isabel, ficou muito impressionada com o seu desenvolvimento.
Algum tempo depois, naquele mesmo ano, Carmem convidou Isabel para o papel principal na apresentação do fim de ano. Isabel ficou cheia de alegria e aceitou na hora. (...)
Nem todas as colegas ficaram felizes ao saber que Isabel teria o papel principal. Isabel tentava não se importar com o que as outras colegas diziam. Ela queria somente dançar! Então, ela se esforçou ao máximo para aprender todos os passos novos para a apresentação. É claro que as sapatilhas mágicas facilitaram muito, mas Isabel ainda se dedicou mais do que nunca. Ela queria que todos os passos fossem perfeitos.
Finalmente, chegou o dia da apresentação. Isabel ficou ansiosa e radiante ao mesmo tempo. (...) Isabel esperava atrás das cortinas ouvindo o auditório se encher. Ela não estava acreditando que iria dançar na frente de todas aquelas pessoas.
Era hora de terminar de se arrumar para a apresentação. Isabel correu para o vestiário para pegar suas sapatilhas. Mas, quando chegou lá, viu que elas tinham sumido! O que ela faria agora? Isabel sentiu lágrimas encherem seus olhos. Ela não teria como fazer a apresentação agora de jeito nenhum! Como ela se explicaria?
Enquanto estava sentada, pensando no que ia fazer, Isabel sentiu uma leve batidinha em seu ombro e ouviu um sussurro em seu ouvido.
- Hoje é a grande apresentação, Isabel! Por que você está sentada aqui chorando?
Ela esfregou seus olhos e, olhando para cima, viu a fada bailarina girando alegremente.
- Estive observando você, Isabel, e você é mesmo uma excelente dançarina.
- Mas minhas sapatilhas mágicas sumiram! Não consigo dançar sem elas! – disse Isabel chorando.
- As sapatilhas não eram mágicas de verdade, Isabel! - A fada olhou para ela e sorriu.
(...)
Fonte: Histórias para garotas. São Paulo, Ciranda Cultural, 2010. P.54-61. Adaptação.
- a) Por que ela não teria como fazer a apresentação?
- b) Por que seria difícil para Isabel se explicar?
- c) Escreva uma explicação que Isabel poderia dar a todos se ela decidisse não participar daquela apresentação.
- Espanhol - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
1. Texto base: .
EL MIEDO DE HABLAR DE AMOR EN LA ADOLESCENCIA
No pocos adolescentes se estresan sobremanera cuando les toca establecer nuevas amistades y, sobre todo, cuando no se atreven a enamorar a la chica o chico que le ilusiona.
Antiguamente ellas esperaban pacientemente que fueran los varones quienes hicieran el primer gesto y les tocaba a ellos asumir en solitario el combate a los temores propios de la edad. Hoy el progreso femenino y la llamada “igualdad de géneros” ampara a las féminas para una mayor libertad de acción a la hora de seducir, pero esta habilidad suele llegar con el tiempo y mientras tanto, ¿qué hacer?
Palpitaciones, sudoraciones y tartamudeos
Es común que durante la adolescencia ambos bandos, chicas y chicos, padezcan palpitaciones, sudoraciones y hasta tartamudeos ocasionales frente a la pareja que les hace alucinar. Y es que el despertar del amor en esta etapa suele coincidir con uno de los momentos definitorios de nuestro crecimiento psicológico, ese en el que solemos padecer baja autoestima e inexperiencia, dueto que nos hace vulnerables y nos coloca en el limbo del “cómo hacer”.
Aquí “echamos mano” a las herramientas aprendidas en la infancia y heredados de nuestros amigos y familiares más cercanos, son ellas esenciales para romper la inercia y convencernos de que no hay barrera que resista el entusiasmo en pos de un sueño. Basta definir la meta y enfocar las fuerzas para que las puertas terminen cediendo.
¡Te quiero!
Pero no todo es cuestión de fuerza. ¿Cómo decirle al destinatario de tus primeros suspiros de amor cuánto anhelas tenerlo a tu lado? ¿Cómo decirle que una fiesta no tiene sentido sin su compañía? ¿Cómo compartir una canción, un paseo…una ilusión…?
En momentos así suele funcionar el antiguo método epistolar: valen las cartitas de amor al estilo tradicional con letra apretada y nerviosa que un amigo desliza anónimamente bajo la puerta, o los modernos chat, email o mensajes al móvil. En todos los casos el efecto es el mismo, decir lo que pensamos sin dar la cara. La razón de tanta timidez no es el temor físico a una persona, sino a una respuesta negativa que lacere en el terreno emocional y espiritual.
Pero el camino para ganarnos la atención del otro pasa por enfrentar esos temores y por fortalecer el contacto, única vía para compartir inquietudes y sueños, y demostrar cariño y respeto.
Una forma de lidiar con esa timidez de la adolescencia es acercarnos al otro como un amigo más, creando un ambiente que permita compartir espacios, intereses y tiempo. Reserva tus emociones y declara tu amor en un segundo momento, cuando estés seguro de que la persona que has elegido vale la pena y también tengas claro qué tipo de relación te interesa mantener con ella. No te dejes llevar por una cara o un cuerpo bonitos, esos amores no siempre resultan como esperamos.
A pesar de ese pertinente preámbulo, no declines en tus intenciones ni digas adiós a tus anhelos de tener cerca a quien te ha llenado el alma de ilusiones. Tampoco demores demasiado en lanzar la flecha, recuerda que tu ave podría tener otros cazadores al acecho y en todo caso, tampoco esperará toda la vida posada en la misma rama.
¡Te amo!
No hables más de la cuenta, no presumas de conquistas ni aventuras románticas, suele suceder que no todos los que te escuchan son amigos verdaderos y en ese caso, en lugar de admiración, podrías despertar envidias, celos y resentimientos que lograrían dinamitar tus relaciones de pareja de manera inesperada.
Si fracasas, no importa, de los errores se aprende, y solo quien se equivoca conoce el valor de elegir correctamente.
Se dice que en materia de amores, el tiempo todo lo cura, pero siempre habrá recuerdos que defender del olvido, a fin de cuentas, como dijo la poetisa cubana Dulce María Loynaz, Premio Cervantes de Literatura, “…el mañana es tan solo el hoy muerto…”.
http://guiajuvenil.com/cambios-emocionales/el-miedo-de-hablar-de-amor-en-la-adolescencia.html
Marca (V) para verdadero y (F) para falso en las frases a seguir que están basadas en el texto.
( ) La belleza es fundamental en el proceso de conocer la otra persona.
( ) El miedo no está en la otra persona sino en la respuesta dada por ella.
( ) Los fracasos son una forma de aprender y mejorar para el futuro.
( ) Es mejor llegar a decir lo que se siente en el primer momento.
( ) La amistad es un camino seguro para conocer la persona deseada.
¿Cuál es la secuencia marcada?