Retrato
Eu não tinha este rosto de hoje,
Assim calmo, assim triste, assim magro,
Nem estes olhos tão vazios,
Nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
Tão paradas e frias e mortas;
Eu não tinha este coração
Que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
Tão simples, tão certa, tão fácil:
– Em que espelho ficou perdida
a minha face?
MEIRELES, C. Disponível em: https://www.culturagenial.com. Acesso em: 20 ago. 2020.
Em relação aos aspectos estruturais e às ideias do poema, é possível considerar que
Questões relacionadas
- Física
Em um calorímetro são colocados 2,0 kg de água, no estado líquido, a uma temperatura de 0 °C. A seguir, são adicionados 2,0 kg de gelo, a uma temperatura não especificada. Após algum tempo, tendo sido atingido o equilíbrio térmico, verifica-se que a temperatura da mistura é de 0 ºC e que a massa de gelo aumentou em 100 g.Considere que o calor específico do gelo (c = 2,1 kJ/kg.°C) é a metade do calor específico da água e que o calor latente de fusão do gelo é de 330 kJ/kg; e desconsidere a capacidade térmica do calorímetro e a troca de calor com o exterior.Nessas condições, a temperatura do gelo que foi inicialmente adicionado à água era, aproximadamente,
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Observe a propaganda a seguir:
Observe as orações:
- A propaganda na qual a GOL apresenta novas tarifas é bem inteligente.
- As tarifas, a que somos favoráveis, são mais baixas.
Identifique, nas alternativas a seguem, a que apresenta corretamente a função sintática dos pronomes relativos destacados nos períodos.
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.02 Variedades Linguísticas
Leia o texto para responder à questão.
Tarde de sábado
A tardezinha de sábado, um pouco cinzenta, um pouco fria, parece não possuir nada de muito particular para ninguém. Os automóveis deslizam; as pessoas entram e saem dos cinemas; os namorados conversam por aqui e por ali; os bares funcionam ativamente, numa fabulosa produção de sanduíches. Apesar da fresquidão, as mocinhas trazem nos pés sandálias douradas, enquanto agasalham a cabeça em echarpes de muitas voltas.
Tudo isso é rotina. Há um certo ar de monotonia por toda parte. O bondinho do Pão de Açúcar lá vai cumprindo o seu destino turístico, e moços bem falantes explicam, de lápis na mão, em seus escritórios coloridos e envidraçados, apartamentos que vão ser construídos em poucos meses, com tantos andares, vista para todos os lados, vestíbulos de mármore, tanto de entrada, mais tantas prestações, sem reajustamento — o melhor emprego de capital jamais oferecido!
Em alguma ruazinha simpática, com árvores e sossego, ainda há crianças deslumbradas a comerem aquele algodão de açúcar que de repente coloca na paisagem carioca uma pincelada oriental. E há os avós de olhos filosóficos, a conduzirem pela mão a netinha que ensaia os primeiros passeios, como uma bailarina principiante a equilibrar-se nas pontas dos sapatinhos brancos.
Andam barquinhos pela baía, com um raio de sol a brilhar nas velas; há uns pescadores carregados de linhas, samburás, caniços, muito compenetrados da sua perícia; há famílias inteiras que não se sabe de onde vêm nem se pode imaginar para onde vão, e que ocupam muito lugar na calçada, com a boca cheia de coisas que devem ser balas, caramelos, pipocas, que passam de uma bochecha para a outra e lhes devem causar uma delícia infinita.
Depois aparecem muitas pessoas bem vestidas, cavalheiros com sapatos reluzentes, senhoras com roupas de renda e chapéus imensos que a brisa da tarde procura docemente arrebatar. Há risos, pulseiras que brilham, anéis que faíscam, muita alegria: pois não há mesmo nada mais divertido que uma pessoa toda coberta de sedas, plumas e flores, a lutar com o vento maroto, irreverente e pagão.
E depois são as belas igrejas acesas, todas ornamentadas, atapetadas, como jardins brancos de grandes ramos floridos.
Por uma rua transversal, está chegando um carro. E dentro dele vem a noiva, que não se pode ver, pois está coberta de cascatas de véus, como se viajasse dentro da Via-Láctea. Todos param e olham, inutilmente. Ela é a misteriosa dona dessa tardezinha de sábado, que parecia simples, apenas um pouco cinzenta, um pouco fria. E a moça que vem, com a alma cheia de interrogações, para transformar seus dias de menina e adolescente, despreocupados e livres, em dias compactos de deveres e responsabilidades. É uma transição de tempos, de mundos. Mas os convidados a esperam felizes, e ela não terá que pensar nisso. Ela mal se lembra que é sábado, que é o dia de seu casamento, que há padrinhos e convidados. E quando a cerimônia chegar ao apogeu, talvez nem se lembre de quem é: separada dos acontecimentos da terra, subitamente incorporada ao giro do Universo.
MEIRELES, Cecília. “Escolha o seu sonho”, Editora Record – Rio de Janeiro, 2002, p. 100.
Embora o casamento seja explicitado apenas com a aparição da noiva, esse acontecimento já era anunciado, no texto:
- Física | 4.4 Lentes e Visão
As figuras mostram um mesmo texto visto de duas formas: na figura 1 a olho nu, e na figura 2 com o auxílio de uma lente esférica. As medidas nas figuras mostram as dimensões das letras nas duas situações.
Sabendo que a lente foi posicionada paralelamente à folha e a 12 cm dela, conclui-se que ela é
- Língua Portuguesa - Fundamental | 08. Verbo
Texto base: Leia o texto "Você e a biodiversidade" para responder a questão.
Você e a biodiversidade
Abra a janela de sua casa e tente enxergar cada uma das partes que compõem a paisagem. Perceba como a vida está presente em cada elemento. E como todos juntos, com suas diferenças, formam um todo, um sistema interligado em que cada indivíduo exerce um papel importante para manter o equilíbrio geral. Essa variedade de vidas é a biodiversidade, da qual você faz parte.
Agora, imagine
Se todas as árvores fossem derrubadas. Para onde iriam os pássaros? Como se alimentariam ou encontrariam abrigo da chuva? Se os rios e mares estivessem totalmente poluídos. Como os peixes e as outras espécies que vivem na água sobreviveriam? Se as abelhas desaparecessem da Terra. Quantas plantas seriam extintas? Disponível em: http://www.natura.podbr.com/p/biodiversidade/biodiversidade.html. Acesso em 13 jan. 2012.
Enunciado:
Localize no texto e escreva:
(A) As formas verbais que estão no modo imperativo.
(B) As formas verbais que estão flexionada no tempo futuro do pretérito.