A questão racial parece um desafio do presente, mas trata-se de algo que existe desde há muito tempo. Modifica-se ao acaso das situações, das formas de sociabilidade e dos jogos das forças sociais, mas reitera-se continuamente, modificada, mas persistente. Esse é o enigma com o qual se defrontam uns e outros, intolerantes e tolerantes, discriminados e preconceituosos, segregados e arrogantes, subordinados e dominantes, em todo o mundo. Mais do que tudo isso, a questão racial revela, de forma particularmente evidente, nuançada e estridente, como funciona a fábrica da sociedade, compreendendo identidade e alteridade, diversidade e desigualdade, cooperação e hierarquização, dominação e alienação.
Octavio Ianni. Dialética das relações sociais. Estudos avançados, n. 50, 2004.
(FUVEST 2011 1ª FASE) As palavras do texto cujos prefixos traduzem, respectivamente, ideia de anterioridade e contiguidade são
Questões relacionadas
- Biologia | 11.2 Sistema Respiratório
A eritropoetina (EPO) é um hormônio endógeno secretado pelos rins que influencia a maturação dos eritrócitos. Suas formas recombinantes, sintetizadas em laboratório, têm sido usadas por alguns atletas em esportes de resistência na busca por melhores resultados. No entanto, a administração da EPO recombinante no esporte foi proibida pelo Comitê Olímpico Internacional e seu uso considerado doping.
MARTELLI, A. Eritropoetina: síntese e liberação fisiológica e o uso de sua forma recombinante no esporte.
Perspectivas Online: biológicas & saúde, v. 10, n. 3, 2013 (adaptado).
Uma influência que esse doping poderá exercer na melhoria da capacidade física desses atletas está relacionada ao transporte de:
- Língua Inglesa | 2.07 Conjunções
(UFRGS) Identity is about belonging, about what you have in common with some people and what differentiates you from the others. At its most basic it gives you a sense of personal location, the stable 1core to your individuality. But it is also about your social relationships, your complex involvement with others, and in the modern world these have become even more complex and confusing. Each of us lives with a variety of potentially contradictory identities, which battle within us allegiance: as men or women, black and white, straight or gay, able-bodied or disabled. 2The list if potentially infinite, and so therefore are our possible belongings. Which of them we focus on, bring to the fore, “identify” with, depends on a host of factors. At the center, however, are the values we share with others.
Identities are not neutral. the quest for identity are different, and often conflicting values. By saying who we are, we are also 3striving to express what we are, what we believe and what we desire. (…)
All this makes debates over values particularly 4fraught and delicate: they are not simply speculations the world and our place in it; they touch on fundamental, and 5deeply felt issues about who we are and what we want to become. They also 6pose political questions: how to achieve reconciliation between our collective needs as human beings and our specific needs as individual sand members of diverse communities, how to balance the universal and the particular. These are not new questions, but they are likely, nevertheless, to loom ever-larger 7as we engage with the certainty of uncertainty that characterizes ‘new times’.
The basic issue can be stated simply: by what criteria can we choose between the conflicting claims of differences? To ask the question immediately underlines the poverty of our thinking about this. Can the rights of a group obliterate the rights of an individual? Should the morality of one sector be allowed to limit the freedom of others? To what extent should one particular definition of the good and the just prevail over others? These are ancient questions, but 8the alarming fact is that one still lacks a common language for addressing them, 9let alone resolving them.
WEEKS, J. The Value of Difference. In: RUTHEFORD, J. ed. Identity, Culture, Difference. London: Lawrence & Wishart, 1990. p. 88.
Considere as propostas de reescrita do segmento The list is [...] infinite, and so therefore are our belongings (ref. 2).
I. The list is [...] infinite and consequently our belongings are also infinite.
II. The list is [...] infinite and the list of our belongings may also be infinite.
III. The list is [...] infinite and hence our belongings are infinite, too.
Quais poderiam substituir o segmento acima, sem prejuízo do sentido literal e da correção gramatical?
- Geografia | A. Globalização
Considere a seguinte tabela:
O processo de globalização atrelado ao mercado tem produzido efeitos muito favoráveis ao desenvolvimento de países e blocos econômicos, preferencialmente para aqueles que já detinham um mínimo de condições para sair da linha da pobreza. Sobre o tema, com o auxílio da tabela acima, é correto afirmar:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.01 Texto narrativo
A PIPA E A BRUXA
Dois carretéis emendados de linha 50. Não era de papel, era de plástico verde, azul e laranja e tinha até nome aquela pipa: Raio de Fogo.
O vento estava pão duro, naquela tarde de sábado.
- O vento está gorando... Recolhe que vai cair.
Caiu antes que Dudu completasse a frase. Alucinado, Guga foi puxando depressa... Sobrou com a linha arrebentada na mão. Seu lindo Raio de Fogo deu meia pirueta e aterrissou no quintal do sobrado.
Silêncio total. Os três amigos se reuniram em torno de Guga. Pobre Guga... Quase deram os pêsames para ele.
- Desiste, Guga. Caiu no sobrado, é igual perder – disse Pedro.
- É a casa da velha... – acrescentou Dudu.
- Parece bruxa. Não dá nem bom dia – completou Nando.
- Eu vou lá buscar. – Brilhavam os olhos do garoto.
Portão de novo fechado, agora era Guga e o quintal. Se a pipa estivesse logo ali à sua frente, maravilha. Que nada! Encontrou um pedaço de linha e só.
A linha corria até perto do chão, e naquele instante Guga se esqueceu de onde estava, sabia apenas que precisava salvar seu amigo.
Foi trazendo devagar a ponta da linha, dando puxõezinhos que acabariam libertando a pipa. Estava tão distraído nisso, que não percebeu a porta do sobrado se abrir. Alguém espiava seu trabalho, enquanto andava até ele, devagarinho. Estava agora exatamente no meio do caminho de fuga para o portão.
- Fazendo isso, ainda vai rasgar.
Os olhos de Guga se arregalaram tanto que ele nem conseguiu ver direito a cara da mulher.
- É sua pipa?
Murmurou qualquer coisa que devia parecer um sim.
- É melhor pegar lá em cima. Puxando daqui, ainda vai rasgar.
Ela sorria ou era impressão sua? Entrar na casa. Não era uma traição? Todo mundo falava que a velha era esquisita, não dava nem bom dia, morava sozinha e ficava até de madrugada com a luz acesa, maluca, louca, bruxa...
- Vem por aqui.
Guga nunca se sentiu tão pequeno, sem saber o que falar. Mas era coisa de vida ou morte; abandonar o seu amigo lá era tão covarde quanto dar o fora. Foi seguindo atrás da mulher, ainda limpou os pés na passadeira e pensou: “seja o que Deus quiser.”
À medida que subiam as escadas, mais e mais quadros. No alto, o corredor estava muito escuro. “É agora que ela me empurra daqui para baixo”, pensou Guga, com o coração agitado. Mas a porta se abriu, entrou o vento, e o sol da tarde clareou todo o lugar.
- A senhora é pintora?
- Claro. Você não sabia?
- Espere um momento ainda.
Pronto, era o feitiço? Guga endureceu o corpo, se virou devagarinho. E ficou lá, surpreso de ver a magia com que a velha olhava para ele e para o papel, a arte com que ela conseguia enfeitiçar seus olhos. Guga tinha medo até de respirar. Só quando a bruxa disse “pronto”, ele puxou a linha que prendia a pipa e foi ver o que a mulher tinha feito.
Era ele. Só em lápis, mas era Guga, com seu cabelo arrepiado e a blusa vermelha. E era Raio de Fogo, mas lembrando também um passarinho, com asas emaranhadas na janela.
- Ficou bonito... O Raio de Fogo está lindão.
- Agora eu vou pintar. Você não quer ver como vai ficar? Volte semana que vem.
- Eu posso?
- Claro.
Quando Guga foi ao encontro dos amigos, ninguém acreditava no que via. Já estavam no morro, combinando uma invasão armada para salvar o colega; ou então a última e a pior das opções, que era avisar os pais e enfrentar o risco da bronca.
- O que a bruxa fez com você?
- Você se encontrou com ela, Guga?
- Tem um caldeirão de verdade na casa dela?
- Sabem de uma coisa? Eu acho que ela faz mesmo magia.
A bruxa apareceu na janela do sobrado, e eles danaram a correr, procurando outros lugares para soltar pipa e viajar pelo vento que, naquele instante, começava a vir mais forte.
(Fonte: KUPSTAS, Márcia. Aventuras de garoto. Revista Ciência Hoje das crianças. ano 17, n.143, jan.fev.2004)
Quando Guga disse: “Sabem de uma coisa? Eu acho que ela faz mesmo magia.” O que ele queria dizer?
- Biologia | 6.4 Tecido Nervoso
Alguns tipos de drogas, utilizadas no tratamento da esquizofrenia, agem bloqueando os receptores de dopamina, um tipo de neurotransmissor, nas sinapses. A respeito desse bloqueio, é correto afirmar que: