(FUVEST 2018 1ª FASE) No que se refere à crise do colonialismo português na África na segunda metade do século XX,
Questões relacionadas
- Geografia | 5.3 Urbanização
A metropolização constitui a concentração da população urbana de forma mais acentuada em metrópoles e regiões metropolitanas (conjunto de municípios interdependentes polarizados por uma cidade principal ou nuclear). O Brasil sofreu um processo de metropolização expressivo nas últimas décadas e apresenta mais de vinte regiões metropolitanas na atualidade. Muitas regiões metropolitanas brasileiras apresentam graves problemas como moradias precárias (aglomerados subnormais e cortiços), mobilidade urbana deficiente, especulação imobiliária, desigualdade social e altos índices de violência.
Com o fim da Guerra Fria, cientistas políticos embarcaram na ilusão de que os muros que separavam países iriam cair um a um; Berlim era só o começo. A globalização, no entanto, teve o efeito oposto.
MELLO, P. C. Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 17 set. 2017.
A manutenção de muros e até mesmo a construção de outros caracterizam
- Biologia | 9.3 Organologia Vegetal
(UNESP) A figura mostra uma sequência que representa as fases de transformação do milho em pipoca quando aquecido
O fenômeno de transformação do milho em pipoca ocorre pelo aquecimento e vaporização da água em seu interior. A pressão exercida pelo vapor rompe a superfície rígida e selada do milho, e o calor provoca a expansão de parte do seu conteúdo interno, o que origina a parte branca da pipoca, leve, porosa e crocante. Para que o milho se transforme em pipoca, é necessário que a pressão do vapor d’água rompa a superfície rígida da casca...
- Física | 5.4 Ondas Sonoras(ALBERT EINSTEIN) Definimos o intervalo (i) entre dois sons, como sendo o quociente entre suas frequências, i = f2 / f1. Quando i = 1, dizemos que os sons estão em uníssono; quando i = 2, dizemos que o intervalo corresponde a uma oitava acima; quando i = 0,5, temos um intervalo correspondente a uma oitava abaixo. Considere uma onda sonora de comprimento de onda igual a 5 cm, propagando-se no ar com velocidade de 340 m/s.
Determine a frequência do som, em hertz, que corresponde a uma oitava abaixo da frequência dessa onda.
- Física
O sistema a seguir apresenta aceleração de 2m/s2 e a tração no fio é igual a 72N Considere que a massa de A é maior que a massa de B o fio é inextensível e não há atrito na polia. A diferença entre as massas desses dois corpos é igual a:
(Considere g=10 m/s2)
- Língua Portuguesa | 1.08 Figuras de Linguagem
(UNICAMP) É possível fazer educação de qualidade sem escola
É possível fazer educação embaixo de um pé de manga? Não só é, como já acontece em 20 cidades brasileiras e em Angola, Guiné-Bissau e Moçambique.
Decepcionado com o processo de “ensinagem”, o antropólogo Tião Rocha pediu demissão do cargo de professor da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto) e criou em 1984 o CPCD (Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento).
Curvelo, no Sertão mineiro, foi o laboratório da “escola” que abandonou mesa, cadeira, lousa e giz, fez das ruas a sala de aula e envolveu crianças e familiares na pedagogia da roda. “A roda é um lugar da ação e da reflexão, do ouvir e do aprender com o outro. Todos são educadores, porque estão preocupados com a aprendizagem. É uma construção coletiva”, explica.
O educador diz que a roda constrói consensos. “Porque todo processo eletivo é um processo de exclusão, e tudo que exclui não é educativo. Uma escola que seleciona não educa, porque excluiu alguns. A melhor pedagogia é aquela que leva todos os meninos a aprenderem. E todos podem aprender, só que cada um no seu ritmo, não podemos uniformizar.”
Nesses 30 anos, o educador foi engrossando seu dicionário de terminologias educacionais, todas calcadas no saber popular: surgiu a pedagogia do abraço, a pedagogia do brinquedo, a pedagogia do sabão e até oficinas de cafuné. Esta última foi provocada depois que um garoto perguntou: “Tião, como faço para conquistar uma moleca?” Foi a deixa para ele colocar questões de sexualidade na roda.
Para resolver a falência da educação, Tião inventou uma UTI educacional, em que “mães cuidadoras” fazem “biscoito escrevido” e “folia do livro” (biblioteca em forma de festa) para ajudar na alfabetização. E ainda colocou em uso termos como “empodimento”, após várias vezes ser questionado pelas comunidades: “Pode [fazer tal coisa], Tião?” Seguida da resposta certeira: “Pode, pode tudo”.
Aos 66 anos, Tião diz estar convicto de que a escola do futuro não existirá e que ela será substituída por espaços de aprendizagem com todas as ferramentas possíveis e necessárias para os estudantes aprenderem.
“Educação se faz com bons educadores, e o modelo escolar arcaico aprisiona e há décadas dá sinais de falência. Não precisamos de sala, precisamos de gente. Não precisamos de prédio, precisamos de espaços de aprendizado. Não precisamos de livros, precisamos ter todos os instrumentos possíveis que levem o menino a aprender.”
Sem pressa, seguindo a Carta da Terra e citando Ariano Suassuna para dizer que “terceira idade é para fruta: verde, madura e podre”, Tião diz se sentir “privilegiado” de viver o que já viveu e acreditar na utopia de não haver mais nenhuma criança analfabeta no Brasil. “Isso não é uma política de governo, nem de terceiro setor, é uma questão ética”, pontua.
(Qsocial, 09/12/2014. Disponível em http://www.cpcd.org.br/portfolio/e_possivel_fazer_educacao_de_qualidade_100_escola/.)
Em relação ao trecho “E ainda colocou em uso termos como ‘empodimento’, após várias vezes ser questionado pelas comunidades: ‘Pode [fazer tal coisa], Tião?’ Seguida da resposta certeira: ‘Pode, pode tudo’”, é correto afirmar: