(FUVEST 2019 1° FASE) É difícil acreditar que a Revolução Francesa teria sido muito diferente, mesmo que a Revolução Americana nunca tivesse acontecido. É fácil mostrar que os americanos não tentaram uma semelhante ruptura substancial com o passado, como fizeram os franceses. No entanto, (...) as duas revoluções foram muito parecidas.
Robert R. Palmer, The Age of The Democratic Revolution: The Challenge, Princeton, Princeton University Presse, vol I, 1959, p.267.
Com base no texto e em seus conhecimentos acerca da Revolução Francesa e do revolucionário processo de independência dos Estados Unidos, assinale a afirmação correta.
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Na natureza existe uma variedade de animais com diferentes hábitos alimentares. Os animais carnívoros se alimentam de outros animais, como o leão, enquanto os animais herbívoros se alimentam de plantas, como a vaca. Já os animais onívoros são aqueles que se alimentam tanto de plantas quanto de animais, como o ser humano.
Qual o nome do pequeno animal carnívoro que pode ser encontrado nas paredes das casas e que se alimenta de insetos e aranhas?
- Geografia - Fundamental | 08. Comunicações
Leia as pesquisas e os gráficos.
Mais de 90% dos lares com internet faz o acesso pelo celular
Em 2016, 44 milhões de famílias tinham acesso à internet. O principal meio de acesso é o aparelho celular, usado por 41 milhões de famílias. Em segundo lugar vem o microcomputador, citado por metade das famílias ou 27,7 milhões de lares, em terceiro vem o tablet, usado por 8,4 milhões de famílias com acesso à internet. As smart tvs também foram citadas. São usadas em 5,3 milhões de lares como meio de acesso à internet.
Verifique os gráficos que trazem dados sobre o acesso à internet nos lares brasileiros. Compare esses dados.
Segundo o IBGE, em 2014, os smartphones se tornaram o equipamento mais utilizado pelo brasileiro no acesso à internet: 80,4% dos domicílios usam o celular para acessar redes sociais e sites. O computador, apesar de estar presente em 76,6% das residências, é cada vez menos utilizado.
O aumento do uso do telefone móvel para acessar a internet é o dado que se destaca: de 2013 para 2014, o percentual dos domicílios que acessavam a internet por computador diminuiu 11,8%, enquanto a proporção dos que acessavam por celular aumentou 26,8%. A PNAD TIC aponta que existem diferenças no uso do celular conforme a região do país: em 21 estados e no Distrito Federal, a conexão por telefone móvel prevalece; já no Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, o acesso por computador é maior.
Mas estar conectado via celular não tem a ver com idade – o aumento do uso do smartphone está presente em todas as faixas etárias.
Vivemos um período de grande popularização dos aparelhos smartphones, com velocidade cada vez maior de acesso à internet. O custo de compra e manutenção do aparelho é mais barato do que de outros equipamentos e em alguns lugares a telefonia móvel é a única opção de conexão.
Disponível em: <http://coral.ufsm.br/arco/Digital/Noticia.php?Id_
Noticia=214/>. Acesso em: 30 mai. 2018. (Adaptado.)
Analisando o texto e os dois gráficos, responda:
a) Em 2016, qual era a situação dos lares brasileiros que tinham acesso à internet? Quais os principais meios usados pelas famílias?
b)De 2013 para 2014, o que foi observado em relação ao uso do telefone móvel e do computador para o acesso à internet?
c) Em 2014 os celulares superaram os microcomputadores como o principal meio de acesso à internet nos lares brasileiros. A que se deve isso?
- Matemática - Fundamental | 08. Proporção
Pretendendo comprar um determinado modelo de televisão, Pedro fez uma pesquisa e constatou que os preços das lojas A e B para esses produtos estão na razão de 7 para 6. Se a diferença entre os dois preços é de R$ 160,00, qual o preço menor?
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(UCS) O Brasil tem um grande potencial em sua rede hidrográfica, por apresentar rios caudalosos, grande volume d’água, predomínio de rios perenes, de foz em estuário, de regime pluvial de drenagem exorreica, de grande potencial hidráulico e outros. Observe o mapa das bacias hidrográficas brasileiras.
A linha que vai de “A” a “B” passa sobre três bacias hidrográficas, que são
- Língua Portuguesa | 1.3 Intenção do Texto
Texto
O LEGADO FEMININO NAS OLIMPÍADAS DE TÓQUIO
Definitivamente, as mulheres
deixaram sua marca nas Olimpíadas de
Tóquio, que se encerram neste domingo. Elas
se destacaram desde a abertura dos Jogos,
[5] com a escolha da japonesa Naomi Osaka,
uma tenista negra, para acender a pira
olímpica, em uma edição com participação
recorde de atletas femininas: 48,8% do total.
Essas atletas, das mais diferentes
[10] nacionalidades, não só encantaram o mundo
com suas conquistas históricas e quebras de
recordes, como também jogaram luz sobre as
discriminações, preconceitos e o sexismo ao
qual ainda hoje muitas delas são submetidas,
[15] seja no esporte ou em tantas outras áreas.
GAROTAS DOURADAS
As atletas brasileiras, em especial,
voltam para a casa podendo comemorar o
maior número de pódios em uma única
[20] edição dos jogos, desde que a nadadora
Maria Lenk entrou para a história nacional
como a 1ª mulher brasileira a participar de
uma Olimpíada em 1932.
Uma trajetória que começou com a
[25] dança da nossa ‘Fadinha do Skate’? A
maranhense Rayssa Leal, de apenas 13 anos
de idade, a mais jovem atleta brasileira a
subir no pódio olímpico até hoje. Garantiu a
prata no ‘skate street’, uma das novas
[30] modalidades olímpicas que fizeram sua
estreia em Tóquio.
Em seguida, veio Rebeca Andrade, 1ª
ginasta brasileira a ganhar uma medalha
olímpica. Na verdade, ela fez história em
[35] dose dupla: com 1 medalha de ouro no salto
e outra prata no individual geral. O que lhe
garantiu o merecido convite para ser a porta-
bandeira do Brasil no encerramento dos
Jogos de Tóquio.
[40] Como ficar indiferente ao ouro
olímpico de Ana Marcela Cunha na maratona
aquática ou da dupla Martine Grael e Kahena
Kunze, amigas de infância e, agora,
bicampeãs olímpicas na classe 49er FX da
[45] vela?
Cabe ainda uma reverência à seleção
feminina de vôlei, que conseguiu chegar à
final, a despeito do baque sofrido com a
perda de uma de suas principais jogadoras,
[50] flagrada em exame antidoping na reta final
da disputa. Aplausos também à garra de
Beatriz Ferreira na busca de um ouro inédito
para o boxe feminino.
Medalhistas essas que ajudaram o
[55] Brasil a ter, em Tóquio, o seu melhor
desempenho em Olimpíadas, superando as
19 conquistadas no Rio de Janeiro em 2016.
Das 21 medalhas trazidas na
bagagem de volta para casa, 9 foram
[60] conquistadas por elas, refletindo o equilíbrio
entre homens e mulheres na composição da
delegação brasileira que desembarcou este
ano no Japão.
MUITO ALÉM DA PARIDADE
[65] Mas a pauta levantada pelas atletas
femininas desta edição olímpica foi muito
além da bem-vinda paridade de gênero, que
será adotada a partir dos Jogos de Paris em
2024.
[70] A ginasta norte-americana Simone
Biles, por exemplo, chegou ao Japão em
busca de um recorde de 6 medalhas de ouro,
o que a tornaria a atleta olímpica mais bem-
sucedida de todos os tempos. Acabou
[75] voltando para os Estados Unidos com uma
prata e um bronze, o suficiente para se
consagrar como a mulher negra mais
vitoriosa da história olímpica da ginástica
artística.
[80] Fora da arena olímpica, Biles ainda
deflagrou o debate mundial sobre a saúde
mental de atletas de alto rendimento. Isso,
após ela abandonar parte das provas que
disputaria e expor publicamente que estava
[85] lidando com twisties, uma espécie de
bloqueio mental que desorienta atletas em
movimentos que desafiam a gravidade.
PROTESTO CONTRA O SEXISMO
Já a equipe de ginastas da Alemanha
[90] marcou posição com a opção das atletas de
usar macacões até o tornozelo em vez dos
tradicionais collants, em protesto contra a
sexualização da ginástica artística feminina.
Um posicionamento político que
[95] reforça a discussão aberta, durante o último
campeonato europeu de handebol, sobre
como o sexismo se reflete no controle dos
uniformes de atletas. Na ocasião, a equipe
feminina da Noruega foi multada em 1,5 mil
[100] euros ao trocar o biquíni pelo short,
permitido apenas para homens, na
modalidade de praia.
MÃES OLÍMPICAS
A meio-fundista queniana Faith
[105] Kipyegon foi outra a fazer história em Tóquio,
ao vencer a prova dos 1.500 metros feminino
e bater o recorde olímpico que resistia desde
os Jogos de Seul, em 1988. E de quebra,
ainda deu uma resposta dourada àqueles que
[110] ela se afastou por 1 ano das pistas, em 2017,
para ser mãe.
Um enredo parecido com o
enfrentado por Allyson Felix, que conquistou
sua 10ª medalha em Tóquio e se igualou a
[115] Carl Lewis como a maior medalhista olímpica
do atletismo dos Estados Unidos. Ela já havia
ultrapassado a marca do ex-velocista
jamaicano Usain Bolt, em 2019, e se tornado
a maior medalhista da história em
[120] Campeonatos Mundiais, apenas 10 meses
após o nascimento da filha.
Aliás, quando engravidou da filha,
Felix indignou-se quando seus patrocinadores
propuseram a redução de 70% dos seus
[125] ganhos. Não só expôs publicamente a
discriminação contra atletas grávidas e mães,
como liderou uma campanha nos Estados
Unidos, que aboliram contratos deste tipo no
país. Fica assim a lição dessas maravilhosas
[130 ] mulheres olímpicas, que nos remetem a
imagens incríveis como a protagonizada pela
atleta holandesa Sifan Hassan, que caiu, se
levantou e venceu uma eliminatória para a
prova dos 1.500 m do atletismo feminino.
VASCONCELOS, ADRIANA. O LEGADO FEMININO NAS OLIMPÍADAS DE TÓQUIO. Disponível em https://www.poder360.com.br/opiniao/olimpiada/o-legadofeminino-nas-olimpiadas-de-toquio-escreve-adrianavasconcelos. Acesso em 16 de agosto de 2021. (Texto adaptado.)
O texto tem como propósito