Sim, que, à parte o sentido prisco, valia o ileso gume do vocábulo pouco visto e menos ainda ouvido, raramente usado, melhor fora se jamais usado. Porque, diante de um gravatá, selva moldada em jarro jônico, dizer-se apenas drimirim ou amormeuzinho é justo; e, ao descobrir, no meio da mata, um angelim que atira para cima cinquenta metros de tronco e fronde, quem não terá ímpeto de criar um vocativo absurdo e bradá-lo – Ó colossalidade! – na direção da altura?
João Guimarães Rosa, “São Marcos”, in Sagarana
prisco = antigo, relativo a tempos remotos.
gravatá = planta da família das bromeliáceas.
(FUVEST 2005 1ª FASE) Comparando-se as concepções relativas à natureza presentes no excerto de Guimarães Rosa com as que se manifestam nos poemas de Alberto Caeiro, verifica-se que, em Rosa, ......., ao passo que, em Caeiro, ....... .
Mantida a seqüência, os espaços pontilhados podem ser preenchidos corretamente pelo que está em: