(FUVEST 2012 1ª FASE) Em um tetraedro regular de lado α, a distância entre os pontos médios de duas arestas não adjacentes é igual a
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- Física | A. Métodos de Eletrização, Lei de Coulomb e Campo Elétrico
(UPF) No estudo da eletricidade e do magnetismo, são utilizadas as linhas de campo. As linhas de campo elétrico ou magnético são linhas imaginárias cuja tangente em qualquer ponto é paralela à direção do vetor campo. Sobre as linhas de campo, assinale a afirmativa correta.
- Física | 4.2 Reflexão da Luz
(IFCE) Um garoto parado na rua vê sua imagem refletida por um espelho plano preso verticalmente na traseira de um ônibus que se afasta com velocidade escalar constante de 36 km/h. Em relação ao garoto e ao ônibus, as velocidades da imagem são, respectivamente,
- Literatura
(CCTMG) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Para responder às questões, leia o poema a seguir.
Definição do amor
Mandai-me, Senhores, hoje
que em breves rasgos descreva
do Amor a ilustre prosápia,
E de Cupido as proezas.
Dizem que de clara escuma,
dizem que do mar nascera,
que pegam debaixo d’água
as armas que o Amor carrega.
[...]
O arco talvez de pipa,
A seta talvez esteira,
Despido como um maroto,
Cego como uma toupeira.
[...]
E isto é o Amor? É um corno.
Isto é o Cupido? Má peça.
[...]
O amor é finalmente
Um embaraço de pernas,
Uma união de barrigas,
Um breve tremor de artérias
Uma confusão de bocas,
Uma batalha de veias,
Um reboliço de ancas,
Quem diz outra coisa é besta.
Gregório de Matos: Poemas escolhidos (Seleção, prefácio e notas de José Miguel Wisnik).
São Paulo: Cia. das Letras, 2010, p. 301-312 (fragmento).
Gregório de Matos viveu no Brasil no século XVII e é um importante escritor desse primeiro momento da literatura brasileira. A leitura do poema permite a identificação de características do pensamento barroco, vigente no período, especialmente no que diz respeito à
- Língua Portuguesa | 1.2 Percepção das Ideias do Texto
TEXTO I
Cinema Novo
O filme quis dizer: “Eu sou o samba”
A voz do morro rasgou a tela do cinema
E começaram a se configurar
Visões das coisas grandes e pequenas
Que nos formaram e estão a nos formar
Todas e muitas: Deus e o diabo, vidas secas, os fuzis,
Os cafajestes, o padre e a moça, a grande feira, o desafio
Outras conversas, outras conversas sobre os jeitos do Brasil
VELOSO, C.; GIL, G. In: Tropicália 2. Rio de Janeiro: Polygram, 1993 (fragmento).
TEXTO II
O cinema brasileiro partiu da consciência do subdesenvolvimento e da necessidade de superá-lo de maneira total, em sentido estético, filosófico, econômico: superar o subdesenvolvimento com os meios do subdesenvolvimento. Tropicalismo é o nome dessa operação; por isso existe um cinema antes e depois do Tropicalismo. Agora nós não temos mais medo de afrontar a realidade brasileira, a nossa realidade, em todos os sentidos e a todas as profundidades.
ROCHA, G. Tropicalismo, antropologia, mito, ideograma. In: Revolução do Cinema Novo. Rio de Janeiro: Alhambra;
Embrafilme, 1981 (adaptado).
Uma das aspirações do Cinema Novo, movimento cinematográfico brasileiro dos anos 1960, incorporadas pela letra da canção e detectáveis no texto de Glauber Rocha, está na
- Língua Portuguesa | 1.2 Percepção das Ideias do Texto
Texto I
Nesta época do ano, em que comprar compulsivamente é a principal preocupação de boa parte da população, é imprescindível refletirmos sobre a importância da mídia na propagação de determinados comportamentos que induzem ao consumismo exacerbado. No clássico livro O capital, Karl Marx aponta que no capitalismo os bens materiais, ao serem fetichizados, passam a assumir qualidades que vão além da mera materialidade. As coisas são personificadas e as pessoas são coisificadas. Em outros termos, um automóvel de luxo, uma mansão em um bairro nobre ou a ostentação de objetos de determinadas marcas famosas são alguns dos fatores que conferem maior valorização e visibilidade social a um indivíduo.
LADEIRA, F. F. Reflexões sobre o consumismo. Disponível em: http://observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 18 jan. 2015.
Texto II
Todos os dias, em algum nível, o consumo atinge nossa vida, modifica nossas relações, gera e rege sentimentos, engendra fantasias, aciona comportamentos, faz sofrer, faz gozar. Às vezes constrangendo-nos em nossas ações no mundo, humilhando e aprisionando, às vezes ampliando nossa imaginação e nossa capacidade de desejar, consumimos e somos consumidos. Numa época toda codificada como a nossa, o código da alma (o código do ser) virou código do consumidor! Fascínio pelo consumo, fascínio do consumo. Felicidade, luxo, bem-estar, boa forma, lazer, elevação espiritual, saúde, turismo, sexo, família e corpo são hoje reféns da engrenagem do consumo.
BARCELLOS, G. A alma do consumo. Disponível em: www.diplomatique.org.br. Acesso em: 18 jan. 2015.
Esses textos propõem uma reflexão crítica sobre o consumismo. Ambos partem do ponto de vista de que esse hábito: