Quando ninguém duvida da existência de um outro mundo, a morte é uma passagem que deve ser celebrada entre parentes e vizinhos. O homem da Idade Média tem a convicção de não desaparecer completamente, esperando a ressurreição. Pois nada se detém e tudo continua na eternidade. A perda contemporânea do sentimento religioso fez da morte uma provação aterrorizante, um trampolim para as trevas e o desconhecido.
DUBY, G. Ano 1000 ano 2000 na pista dos nossos medos. São Paulo: Unesp, 1998 (adaptado).
Ao comparar as maneiras com que as sociedades têm lidado com a morte, o autor considera que houve um processo de
Questões relacionadas
- Literatura | 4.3 Naturalismo
(ENEM 2014 2º APLICAÇÃO)
mulato
Ana Rosa cresceu; aprendera de cor a gramática do Sotero dos Reis; lera alguma coisa; sabia rudimentos de francês e tocava modinhas sentimentais ao violão e ao piano. Não era estúpida; tinha a intuição perfeita da virtude, um modo bonito, e por vezes lamentara não ser mais instruída. Conhecia muitos trabalhos de agulha; bordava como poucas, e dispunha de uma gargantazinha de contralto que fazia gosto de ouvir.
Uma só palavra boiava à superfície dos seus pensamentos: "Mulato". E crescia, crescia, transformando-se em tenebrosa nuvem, que escondia todo o seu passado. Ideia parasita, que estrangulava todas as outras ideias.
— Mulato!
Esta só palavra explicava-lhe agora todos os mesquinhos escrúpulos, que a sociedade do Maranhão usara para com ele. Explicava tudo: a frieza de certas famílias a quem visitara; as reticências dos que lhe falavam de seus antepassados; a reserva e a cautela dos que, em sua presença, discutiam questões de raça e de sangue.
AZEVEDO, A. O Mulato. São Paulo: Ática, 1996 (fragmento).
O texto de Aluísio Azevedo é representativo do Naturalismo, vigente no final do século XIX. Nesse fragmento, o narrador expressa fidelidade ao discurso naturalista, pois
- Sociologia | 1. Introdução à Sociologia e Teóricos Clássicos
Os três tipos de poder representam três diversos tipos de motivações: no poder tradicional, o motivo da obediência é a crença na sacralidade da pessoa do soberano; no poder racional, o motivo da obediência deriva da crença na racionalidade do comportamento conforme a lei; no poder carismático, deriva da crença nos dotes extraordinários do chefe.
BOBBIO, N. Estado, Governo, Sociedade: para uma teoria geral da política. São Paulo: Paz e Terra, 1999 (adaptado).
O texto apresenta três tipos de poder que podem ser identificados em momentos históricos distintos. Identifique o período em que a obediência esteve associada predominantemente ao poder carismático:
- Filosofia | 5. Contemporânea
(ENEM 2018 2ª APLICAÇÃO).
Jamais deixou de haver sangue, martírio e sacrifício, quando o homem sentiu a necessidade de criar em si uma memória; os mais horrendos sacrifícios e penhores, as mais repugnantes mutilações (as castrações, por exemplo), os mais cruéis rituais, tudo isto tem origem naquele instinto que divisou na dor o mais poderoso auxiliar da memória.
NIETZSCHE, F. Genealogia da moral. São Paulo: Cia. das Letras, 1999.
O fragmento evoca uma reflexão sobre a condição humana e a elaboração de um mecanismo distintivo entre homens e animais, marcado pelo(a)
- História | 4.2 Baixa Idade Média
(IFSP) Mais comum e característica dessa sociedade era a situação dos servos, trabalhadores que não podiam deixar seus pequenos lotes de terra sem autorização do senhor e sobre os quais recaiam mais pesadamente as imposições senhoriais.
(Flavio Campos, A Escrita da História)
A transição do modo de produção feudal para o modo de produção capitalista significou, também, a transição do trabalho:
- Língua Espanhola | 1. Interpretação de Textos
Los beneficios de ir al trabajo en bicicleta
Dar un paseo, llegar a la oficina, acercarse al supermercado... La bicicleta puede ser una buena forma de hacer ejercicio sin demasiado esfuerzo. Lo confirma esta semana una investigación cuyos datos vuelven a demostrar que, aunque no se le dedique mucho tiempo, practicar habitualmente esta actividad ayuda a controlar el peso. “Al contrario de lo que ocurre con actividades de gimnasio, la bicicleta puede reemplazar el tiempo necesario para llegar en coche a distintas actividades cotidianas. De esta forma, puede servir como una manera inconsciente de realizar una actividad física ya que muchas veces el objetivo no es hacer ejercicio, sino llegar a un sitio” comentan los autores de este trabajo que publica la revista ‘Archives of Internal Medicine’.
Durante 16 años, investigadores de la Universidad de Harvard (EEUU) realizaron un seguimiento a 18.414 mujeres que, al inicio del estudio, tenían edades comprendidas entre los 25 y los 42 años. De forma periódica y a través de distintos cuestionarios, evaluaron su peso, altura, hábitos alimentarios y niveles de actividad física, entre otras variables. Tras analizar los datos obtenidos, los investigadores comprobaron que, comparadas con aquellas que no pedaleaban, aquellas que utilizaban la bici una media de cuatro horas a la semana eran menos propensas a las ganancias de peso.
Es más, su investigación demostró que, en las mujeres que no usaban la bici al inicio del estudio, un incremento de apenas cinco minutos al día, mostraba resultados positivos. En sus conclusiones, además de nuevos estudios sobre este tipo de ejercicio, los científicos reclaman más espacios y facilidades para las bicicletas en las ciudades. “Quizás muchas personas no practican esta actividad por falta de entornos adecuados”, comentan.
A bicicleta pode ser considerada uma maneira inconsciente de realizar uma atividade física porque