(FUVEST 2015 1ª FASE) Parte do solo da bacia amazônica é naturalmente pobre em nutrientes e, consequentemente, pouco apropriada para a agricultura comercial. Por outro lado, em certas porções desse território, são encontradas extensões de terra rica em carvão e nutrientes (sob a forma de compostos de fósforo e cálcio), os quais não resultaram da decomposição microbiana da vegetação. Esse tipo de solo é popularmente chamado de “terra preta”.
Dentre as hipóteses a seguir, formuladas para explicar a ocorrência da “terra preta”, a mais plausível seria a da
Questões relacionadas
- História - Fundamental | 05.3. Registros da história: a nossa cultura
Brasis
Tem um Brasil que é próspero
Outro não muda
Um Brasil que investe
Outro que suga...
Um de sunga
Outro de gravata
Tem um que quer amor
E tem o outro que mata
Brasil do ouro
Brasil da prata...
Tem um Brasil que é lindo
Outro que pede
O Brasil que dá
É igualzinho ao que pede...
Pede paz, saúde
Trabalho e dinheiro
Pede pelas crianças
Do país inteiro
MOURA, Gabriel; Seu Jorge Cru.
CP ST2, 2005 (Fragmento)
(A) Qual é a crítica que a canção apresenta?
(B) Justifique o título da canção: “Brasis”.
- Geografia | 6.1 Agricultura
A sociedade em movimento tem gestado algumas alternativas. Surgem novas experiências de luta no campo, nas quais os movimentos sociais têm buscado formas para permanecer na terra, afirmando sua territorialidade. Estes novos sujeitos sociais, de que são exemplo os seringueiros no Acre e as quebradeiras de coco no Maranhão, Pará, Tocantins e Piauí, têm lutado por seu reconhecimento, chegando em certos casos a obter mudanças na legislação.
MARQUES, M. O conceito de espaço rural em questão.São Paulo: Terra Livre, ano 18, v. 2, jul./dez. 2002.
De acordo com o debate apresentado no texto, e visando à permanência digna no campo, a organização social e política dos seringueiros busca
- Geografia - Fundamental | 10.03 Principais Atividades Econômicas da Região Sudeste
A imagem abaixo mostra o lago formado após o abandono da área onde se fazia garimpo de ouro em Serra Pelada, no Pará. Observe-a e leia o texto a seguir.
Em dezembro de 1979, no interior do estado do Pará, um vaqueiro de uma fazenda encontrou a primeira pepita de ouro. Como a cidade era pequena, a notícia logo se espalhou.
Entre fevereiro e março de 1980, mais de 60 mil homens chegaram ao local, conhecido como Serra Pelada, e deu-se início a corrida pelo ouro, sem qualquer organização e preocupação com os riscos à saúde e ao ambiente, movidos apenas pela busca da riqueza. Os morros foram transformados em barrancos através da escavação para a retirada da pepita e, como estas eram raras, quem conseguisse maior quantidade ganhava mais. O garimpeiro ganhava muito pouco pela exploração, mesmo trabalhando dia e noite para obter poucos gramas de ouro.
Hoje, acredita-se que ainda existam pequenas jazidas de ouro em algumas regiões. Atualmente, a imensa cratera de Serra Pelada se transformou em um lago, com 200 m de profundidade, e nas suas margens formou-se uma favela com cerca de 1000 habitantes.
Disponível em: <http://web.ccead.puc-rio.br/condigital/mvsl/linha%20tempo/Ouro_Serra_Pelada/corrida_ouro.html>.
Acesso em: 20 jan. 2015. Adaptado.
Sobre a exploração de recursos minerais, podemos dizer que
- Química | 1.7 Gases
Usado como catalisador no processo Haber, como agente de contraste em ressonância magnética e em camada protetora de aço contra ferrugem, o óxido ferroso-férrico é obtido pela reação entre o ferro metálico e o vapor d’água que produz também hidrogênio molecular. Ao fazer reagir 840 g de ferro metálico, obtém-se um volume de hidrogênio medido a 127ºC e 5 atm de pressão correspondente a
Dados: Fe = 56; R = 0,082 atm . L . mol-1 . k-1.
- Língua Portuguesa | 1.02 Conhecimento Prévio
Biografia de Pasárgada
Quando eu tinha meus 15 anos e traduzia na classe de grego do D. Pedro II a Ciropédia fiquei encantado com o nome dessa cidadezinha fundada por Ciro, o Antigo, nas montanhas do sul da Pérsia, para lá passar os verões. A minha imaginação de adolescente começou a trabalhar, e vi Pasárgada e vivi durante alguns anos em Pasárgada.
Mais de vinte anos depois, num momento de profundo desânimo, saltou-me do subconsciente este grito de evasão: “Vou-me embora pra Pasárgada!” Imediatamente senti que era a célula de um poema. Peguei do lápis e do papel, mas o poema não veio. Não pensei mais nisso. Uns cinco anos mais tarde, o mesmo grito de evasão nas mesmas circunstâncias. Desta vez, o poema saiu quase ao correr da pena. Se há belezas em “Vou-me embora pra Pasárgada!”, elas não passam de acidentes. Não construí o poema, ele construiu-se em mim, nos recessos do subconsciente, utilizando as reminiscências da infância — as histórias que Rosa, minha ama-seca mulata, me contava, o sonho jamais realizado de uma bicicleta etc.
BANDEIRA, M. Itinerário de Pasárgada. São Paulo: Global, 2012.
O texto é um depoimento de Manuel Bandeira a respeito da criação de um de seus poemas mais conhecidos. De acordo com esse depoimento, o fazer poético em “Vou-me embora pra Pasárgada!”