(FUVEST 2018 1ª FASE) Atualmente são usados LEDs (Light Emitting Diode) na iluminação doméstica. LEDs são dispositivos semicondutores que conduzem a corrente elétrica apenas em um sentido. Na figura, há um circuito de alimentação de um LED (L) de 8 W, que opera com 4 V, sendo alimentado por uma fonte (F) de 6 V.
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Disponível em: <http://chc.org.br/do-quilombo-ao-quilombola/>.Acesso em: 16 jan. 2018. Adaptado.
O verbo que está flexionado no passado corresponde ao número
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Luciana
[5] Ouvindo rumor na porta da frente e os
passos conhecidos de tio Severino, Luciana
ergueu-se estouvada, saiu do corredor,
entrou na sala, parou indecisa, esperando
que a chamassem. Ninguém reparou nela.
Papai e mamãe, no sofá, embebiam-se na
palavra lenta e fanhosa de tio Severino,
homem considerável, senhor da poltrona. O
que ele dizia para a família tinha força de lei.
[10] Luciana quis aproximar-se das pessoas
grandes, mas lembrou-se do que lhe tinha
acontecido na véspera. Andara com mamãe
pela cidade, percorrera diversas ruas,
satisfeita. Num lugar feio e escorregadio,
[15] onde a água da chuva empoçava, resistira,
acuara e caíra no chão, sentara-se na lama,
esperneando e berrando. Em casa, antes de
tirar-lhe a camisa suja, mamãe lhe infligira
três palmadas enérgicas. Por quê? Luciana
[20] passara o dia tentando reconciliar-se com o
ser poderoso que lhe magoara as nádegas.
Agora, na presença da visita, essa criatura
forte não anunciava perigo.
Luciana aproximou-se do sofá nas
[25] pontas dos pés, imitando as mulheres que
usam sapato alto. Convidava a irmã para
brincar de moça, mas acabava arranjando-se
só. E lá ia ela remedando um pássaro que se
dispõe a voar, inclinada para a frente, os
[30] calcanhares apoiados em saltos enormes e
imaginários. Assim aparelhada, chamava-se
D. Henriqueta da Boa-Vista.
Tio Severino era notável: vermelho,
tinha maçarocas brancas no rosto, o beiço e
[35] o queixo rapados, a testa brilhante,
sobrancelhas densas e óculos redondos.
Entre os dentes amarelos, a voz escorria
pausada, nasal, incompreensível. Luciana
percebia as palavras, mas não atinava com a
[40] significação delas. Rondou por ali um
instante, mas fatigou-se. E ia esgueirar-se
para o corredor, quando algumas sílabas da
conversa indistinta lhe avivaram a recordação
de outras sílabas vagas, largadas por um
[45] moleque na rua. Repetiu bem alto as
palavras do moleque.
– Esta menina sabe onde o diabo dorme.
Luciana teve um deslumbramento. O
coraçãozinho saltou, uma alegria doida
[50] encheu-a. Sentiu-se feliz e necessitou
desabafar com alguém. Cruzou a sala.
Espalhou as revistas e as bonecas, pôs-se a
dançar em cima delas. Regressou, muito
leve, boiando naquela claridade que a
[55] envolvia e penetrava.
– Esta menina sabe onde o diabo dorme.
Tio Severino tinha feito uma revelação
extraordinária, e Luciana devia comportar-se
como pessoa que sabe onde o diabo dorme.
[60] Voltou a caminhar nas pontas dos pés, de
uma parede a outra, simulando não ver o
sofá e a poltrona. Estava sendo observada,
notavam nela sinais esquisitos, sem dúvida.
– Foi tio Severino quem disse.
[65] – Ah!
Papai e mamãe, silenciosos, refletindo
na opinião rouca do parente grande, com
certeza diziam “Ah!” por dentro e
orgulhavam-se da filha sabida.
[70] A cena da véspera atravessou-lhe o
espírito e importunou-a. Sentada numa poça
de água suja, gritara, enlameara-se toda.
Naquele despropósito não era D. Henriqueta
da Boa Vista – Que vergonha!
[75] A culpada era a mamãe, que tivera a
infeliz ideia de levá-la a lugares diferentes
da calçada tranquila, do quintal sombrio. Na
esquina do quarteirão principiava o mistério:
barulho de carros, gritos, cores, movimentos,
[80] prédios altos demais. Talvez o diabo
dormisse num deles. Em qual? Desanimada,
confessou, interiormente, a sua ignorância.
E, relativamente ao diabo só podia garantir
baseada nas informações da cozinheira, que
[85] ele era preto, possuía chifres e rabo. Para
quê? Admirou-se dessa extravagância. Que
precisão tinha ele de chifres e rabo? Preto
estava certo. No bairro moravam alguns
pretos, sem chifres nem rabo. E se a
[90] cozinheira estivesse enganada? No espírito
de Luciana, pouco inclinado a dúvidas, a
pergunta esmoreceu, mas a indecisão
momentânea descontentou-a: se privassem o
diabo daqueles apêndices, ele ficaria reduzido
[95] a um brinquedo ordinário. Estremeceu
maravilhada, num susto que encerrava
prazer, uma visão patenteou-lhe a figura
monstruosa. Certamente o diabo tinha gênio
ruim, em horas de zanga batia nas pessoas
[100] com o rabo, espetava-as com os chifres. E
retinto, da cor de Seu Adão carroceiro...
– Esta menina tem parte com o diabo.
E puxava as orelhas de Luciana. Por
quê? Certamente o diabo também fugia de
[105] casa. Lisonjeada e medrosa com a terrível
associação, Luciana persistia na
desobediência.
Seu Adão, apesar de negro, não tinha
parte com o diabo, provavelmente um sujeito
[110] sisudo, triste, como tio Severino. O beiço
franzido e o olho duro de tio Severino.
– Esta menina tem parte com o diabo.
A fala ranzinza feria-lhe os ouvidos. Dedos
finos e nervosos agarravam-na. Um susto, a
[115] impressão de ter perdido qualquer coisa e
achar-se em risco. Findo o sobressalto,
imaginara-se protegida por entidades
vigorosas e imortais. Agora a frase de tio
Severino firmava-lhe a convicção. Com
[120] certeza possuía as qualidades necessárias
para instruir-se e confirmar o juízo de tio
Severino. Dona Henriqueta da Boa-Vista era
um azougue: tinha jeito de quem sabe onde
o diabo dorme. Ainda não sabia, mas haveria
[125] de saber. Descobriria o lugar onde o diabo
dorme. Dona Henriqueta da Boa-Vista se
largaria pelo mundo, importante, os
calcanhares erguidos, em companhia de
seres enigmáticos que lhe ensinariam a
[130] residência do diabo. Mais tarde seu Adão a
embarcaria na carroça: – “Foi um dia uma
princesa bonita que tinha uma estrela na
testa”. Luciana recusava as princesas e as
estrelas. Seu Adão coçaria o pixaim,
[135] encolheria os ombros. Levá-la-ia para a
gaiola. Mamãe recebê-la-ia zangadíssima. E
daria, quando seu Adão se retirasse, várias
chineladas em Dona Henriqueta da Boa-Vista.
Sem dúvida. Mas isso ainda estava muito
[140] longe – e Luciana aborrecia tristezas.
(Graciliano Ramos. Luciana. In: Insônia. Record 14ª Ed. Rio, São Paulo: 1978. p. 61-68. Texto adaptado.)
Releia com atenção o trecho que fica entre as linhas 17 e 23: “Em casa, antes de tirar-lhe a camisa suja, mamãe lhe infligira três palmadas enérgicas. Por quê? Luciana passara o dia tentando reconciliar-se com o ser poderoso que lhe magoara as nádegas. Agora, na presença da visita, essa criatura forte não anunciava perigo”. Nesse trecho aparecem três vocábulos e/ou expressões que se referem à mãe de Luciana. São expressões referenciais, com as quais podem ser construídas quatro diferentes sequências. Uma delas foi organizada de modo a formar uma gradação ascendente com um forte clímax. Essas expressões referenciais são responsáveis pelas mudanças que o referente sofre durante o desenvolvimento do discurso. A sequência que expressa a gradação ascendente é
- Matemática - Fundamental | 02. Ordens e classes
Leia o texto.
21/03/2013 – 17h04
TV a cabo no Brasil cresce 25% em fevereiro, com 16,7 milhões de assinantes
O mercado brasileiro de TV por assinatura encerrou fevereiro com 16,662 milhões de assinantes, o que representou um crescimento de 25% em
relação ao mesmo mês do ano passado.
Na comparação com janeiro deste ano, houve um incremento de 0,98%, com a adição de 161,8 mil novos usuários. As informações são da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
Considerando o número médio de 3,2 pessoas por domicílio, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o serviço de TV por assinatura atingiu aproximadamente 53,3 milhões de pessoas no país e está presente em 27,8% dos domicílios brasileiros. Em fevereiro do ano passado, o serviço de TV por assinatura atingiu 43,9 milhões de brasileiros e 22,5% dos domicílios.
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1250148-tv-a-cabo-no-brasil-cresce-25-em-
fevereiro-com-167-milhoes-de-assinantes.shtml>. Acesso em: 21 mar. 2013.
Com base nas informações do texto, pode-se afirmar que