(FUVEST 2014 1° FASE) O rótulo de uma lata de desodorante em aerosol apresenta, entre outras, as seguintes informações: “Propelente: gás butano. Mantenha longe do fogo”.
A principal razão dessa advertência é:
Questões relacionadas
- Geografia - Fundamental | 06. O Espaço Industrial Brasileiro
“A partir da mundialização do capital, o que veio a ser denominado de toyotismo assumiu a posição de objetivação universal da categoria da flexibilidade, tornando-se um valor universal para o capital em processo”.
(ALVES, G. Toyotismo como ideologia orgânica da produção capitalista. Revista Org & Demo. Vol. 01, nº 01, 2000. p.05.)
Uma das técnicas principais que assinalam a “categoria da flexibilidade” mencionada pelo trecho acima é:
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Texto base: A primeira vaca a gente nunca esquece Você pode não acreditar, mas ainda existem sujeitos que, morando numa cidade grande e civilizada, quase às vésperas do século 21, nunca viram uma vaca. Ao vivo, quero dizer. Eu — parece inacreditável. [...] até três ou quatro anos atrás, eu [...] nunca tinha visto uma vaca. Quando ousadamente afirmo “nunca ter visto uma vaca”, subentenda-se que me estou referindo àquelas vacas que se deixam contemplar a 1 ou 2 metros de distância, que fazem um simpático “Mu!” à nossa aproximação e talvez até nos concedam um daqueles olhares longos e lânguidos, que os mais experientes garantem ser típicos das vacas. Vaquinhas de beira de estrada, que se vê em rebanhos quando passamos por eles de carro a 100 quilômetros por hora, evidentemente não contam — mesmo porque quem garante que se trata de vacas? (E se forem bois?) Vacas de cinema, televisão, histórias em quadrinho e presépio também não contam. O que conta é a vaca autêntica, leiteira e lindamente acessível no seu curralzinho. Mesmo para quem, como eu, nasceu em Minas Gerais, é perfeitamente possível nunca ter visto uma vaca. As vacas, por algum motivo, preferem habitar as fazendas e não me recordo de ter ido a nenhuma na infância. Nos anos 50, os grandes fazendeiros mineiros eram todos do antigo PSD, um partido político com forte vocação rural. Mas eu era fã de Carlos Lacerda e torcia pela UDN, o partido favorito da classe média urbana. Não era inimigo dos fazendeiros do PSD, mas também não queria saber de intimidades. Com isso, tive o que se pode chamar de uma infância atípica: em vez de passar as férias na fazenda, assistindo ao aleitamento das vacas ou às porcas dando crias, eu passava as férias no Rio, andando de bonde pra lá e pra cá ou indo ver o Flamengo no Maracanã. Adolescente e já de vez no Rio, aí é que perdi por completo a chance de ver uma vaca. E assim se passaram os anos. Até que o inesperado fez uma surpresa. Em fins de 1992 ou 1993, o luxuoso Cesar Park, em Ipanema, hospedou uma vaca holandesa premiada, de passagem pelo Rio. Os jornais deram com grande destaque. A vaca grã-fina foi exposta na calçada do hotel, em plena avenida Vieira Souto, dentro de um quadradinho construído para ela. Eu passava casualmente por ali com uma amiga quando a vi. Cheguei mais perto para espiar. Ela tinha ar esnobe, mas, pelo jeito gracioso e femininamente vacum, parecia mesmo uma vaca. Ainda perguntei à minha amiga: “Tem certeza de que não é um boi?”. Ela me garantiu: “É uma vaca. Conheço vacas. Boto a mão no fogo”. E assim, depois dessa informação – literalmente – de cocheira, considerei perdida a minha inocência em matéria de vacas. Eu já podia me gabar de ter visto uma, ainda que grã-fina, esnobe e na Vieira Souto. Mas não há vacas perfeitas. CASTRO, Ruy. Disponível em: <https://revistagloborural.globo.com/Noticias/Cultura/noticia/2017/11/
primeira-vaca-gente-nunca-esquece-cronica-de-ruy-castro.html>. Acesso em: 29 abr. 2018. Fragmento adaptado.
Enunciado:
Vaquinhas de beira de estrada, que se vê (1) em rebanhos quando passamos (2) por eles de carro a 100 quilômetros por hora, evidentemente não contam (3) — mesmo porque quem garante que se trata de vacas? (E se forem (4) bois?) [...]
Com isso, tive (5) o que se pode chamar de uma infância atípica: em vez de passar as férias na fazenda, assistindo (6) ao aleitamento das vacas ou às porcas dando (7) crias, eu passava (8) as férias no Rio, andando de bonde pra lá e pra cá ou indo ver o Flamengo no Maracanã.
Entre as formas verbais destacadas e numeradas, indicam, respectivamente, possibilidade e continuidade as de número:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.01 Texto narrativo
A PAZ MUNDIAL
Minha tia Assunção entrou na classe às nove da manhã. Ela tomou fôlego e quase todos nós bocejamos, porque era muito cedo para aguentar um daqueles discursos dela. Nossa tia disse o seguinte:
- Este ano quero que nós preparemos o Carnaval como se fosse o último carnaval da nossa vida. Vamos nos apresentar no concurso de fantasias que vão fazer numa discoteca da cidade no sábado que vem. Vão se apresentar crianças das escolas do bairro e vocês vão ter de mostrar a todo mundo que são crianças como Deus manda e não os bagunceiros que parecem.
Nem a deixamos terminar, foi uma zoeira na classe que você nem imagina. O Yihad se levantou para dizer:
- Um aviso: vou me fantasiar de super homem e estou dizendo desde já para ninguém mais se fantasiar de super homem porque, nesta galáxia, super homem só tem um e esse um sou eu e não quero ser obrigado a quebrar a cara de ninguém. Repito: isso é um aviso.
Então o Orelhão disse:
- E do que é que vou me fantasiar, se só tenho fantasia de super homem e minha mãe não vai querer comprar outra?
E começou um eco na classe toda: “E eu... e eu... e eu...”, pois todos os meninos têm a mesma fantasia de super homem por todos os séculos dos séculos.
Minha tia Assunção disse que não ia ter nada de super homens, nem de homens aranhas, nem de Belas nem de Feras. Nós tínhamos de mostrar a nossa cidade, à Espanha, aos Estados Unidos e ao planeta Terra que éramos crianças boas, que lutávamos pela paz mundial e que ela tinha tido a ideia de fazer nós trinta, todos uns animais, nos vestirmos de pombas da paz.
Se tia Assunção não fosse nossa professora e nós não fôssemos um bando de covardes, teríamos dito em coro: “Qual é, jacaré?”
Então minha tia continuou:
- O jurado nos dará o primeiro prêmio, porque não há jurado na Espanha que resista a dar o primeiro prêmio a trinta crianças vestidas de pombas da paz. Além disso, ganharemos muitos presentes. Por um dia, seremos os símbolos da paz mundial (...).
Minha mãe e as mães das trinta crianças fizeram durante a semana os trajes de pomba com papel vegetal. Minha mãe se queixava muito, dizendo que minha tia vivia arranjando desculpa para ela ter de gastar dinheiro e trabalhar. Que não sabia como fazer fantasia de pomba e que quem estava precisando de paz era ela.(...)
Afinal, no dia C – C de Consurso e de Carnaval – minha mãe nos vestiu – eu e meu irmão – com nossas roupas de papel vegetal e nos disse para irmos para a escola. Encontramos a Luisa na escada e a Luisa nos disse:
- Nossa, sua mãe deve ter tido um trabalhão para vestir vocês de pinguins.
(...)
Quando chegamos à escola, ficamos alucinados: na porta estava Yihad vestido com umas penas, parecendo uma galinha; o Orelhão parecia um pavão, a Susana parecia um avestruz, o Paquito Medina, um pelicano, e assim até trinta e três. Não havia dois pássaros iguais. Bom, só eu e o meu irmão, aqueles pinguins lindos. Todos nós ficamos olhando uns para os outros e, muito chateados, fomos escoltados pela tia Assunção até a discoteca “Silicone”, onde estava se realizando o Festival. A tia Assunção não deixou por menos: também estava fantasiada e parecia uma pata ou uma gansa. Estava tão contente que nem parecia a tia Assunção. Disse que, quando fôssemos entrar no palco, ela ia dizer: “um, dois e três” e nós tínhamos de responder batendo as asas e gritando em coro, até arrebentar a garganta:
- Viva a paz mundial!
(...)
Já estávamos na discoteca. Nós trinta sentamos num canto. O apresentador era o diretor da creche “O Pimpolho”, que fica ao lado da minha casa. Subiam uns fantasiados de árvores. (...) Depois subiam os clássicos super heróis, uns meninos fantasiados de reality shows com facas nas costas, outros que iam de pão recheado de chocolate...
Nós fomos os quintos. (...) Não deu tempo de fazer o nosso número porque quando a tia disse “um, dois, três” ouviu-se a voz de um garotão de outro colégio:
- Yihad, como você fica bem vestido de galinha!
O Yihad se jogou do palco para tirar satisfação com o engraçadinho. Minha tia Assunção ficou sozinha no palco. A coitada chorava, fantasiada de pata. Parecia que aquele carnaval ia ser o pior das nossas vidas, mas você não vai acreditar no que aconteceu no final.
Uma vez que a briga se acalmou e o palco ficou vazio, foram lidos os prêmios indo do terceiro ao primeiro, para tornar aqueles momentos mais emocionantes. (...)
- E o primeiro prêmio... – o apresentador fez uma pausa para criar mais expectativa. Garanto que ele estava ouvindo o ranger de dentes dos expectadores ansiosos. – O primeiro prêmio foi concedido por unanimidade ao grupo “Os pássaros”, por sua defesa das espécies em extinção.
Bem se via que ninguém tinha ficado sabendo daquela história de paz mundial, então tivemos de admitir que éramos um grupo de pássaros em via de extinção. Nem sempre a gente é o que quer ser nesta vida.
(Fonte: LINDO, Elvira. Manolito. São Paulo, Martins Fontes, 1999. Revista Ciência Hoje das crianças, ano 16, n.132, jan, fev. 2003. - adaptação)
Provavelmente, havia um modelo para ser seguido na confecção das fantasias? Como você chegou a essa conclusão.
- Biologia | 09. Botânica
(Uefs) Colonizando as margens e invadindo os continentes, as plantas evoluem transformando os solitários espaços terrestres em palcos de permanentes espetáculos, dos quais somente os homens podem ser verdadeiros expectadores. Nesse contexto evolutivo, o surgimento das plantas vasculares foi um marco decisivo na história evolutiva da vida, com profundas repercussões sobre a Biosfera.
Com inovações favoráveis à sua evolução, surgem as plantas angiospermas, que, rapidamente, se diversificam e colonizam novas áreas. Essa diversificação imprime significativas transformações na performance dos ecossistemas, entre outros aspectos, porque
- Língua Inglesa | 1.4 Reading Strategies
Two in every three people on the planet–some 4 billion in total–are “excluded from the rule of law.” In many cases, this begins with the lack of official recognition of their birth: around 40% of the developing world’s five-yearold children are not registered as even existing.
Later, people will find that the home they live in, the land they farm, or the business that they start, is not protected by legally enforceable property rights. Even in the rare cases when they can afford to go to court, the service is poor. India, for example, has only 11 judges for every 1million people.
These alarming statistics are contained in a report from a commission on the legal empowerment of the poor, released on June 3rd at the United Nations. It argues that not only are such statistics evidence of grave injustice, they also reflect one of the main reasons why so much of humanity remains mired in poverty. Because they are outside the rule of law, the vast majority of poor people are obliged to work (if they work at all) in the informal economy, which is less productive than the formal, legal part of the economy.
The Economist, June 7th 2008.
(FUVEST 2009 1ª FASE) O relatório citado no texto observa que