Certo medicamento é composto de duas substâncias: paracetamol e fosfato de codeína. A bula informa que cada 8 mL desse medicamento contém 3 600 mg de paracetamol e 0,04 mg de fosfato de codeína.
A quantidade máxima desse medicamento, em mL, que é possível fabricar a partir de 54 g de paracetamol e 0,8 mg de fosfato de codeína é
Questões relacionadas
- Química
O hidrogeno carbonato de sódio apresenta muitas aplicações no dia a dia. Todas as aplicações indicadas nas alternativas abaixo são possíveis e as equações químicas apresentadas estão corretamente balanceadas, porém somente em uma alternativa a equação química é coerente com a aplicação. A alternativa correta indica que o hidrogeno carbonato de sódio é utilizado
- Física | C. Aparelhos de Medidas Elétricas
Um multímetro pode atuar como voltímetro (leitura em volt) ou como amperímetro (leitura em ampère), dependendo da função selecionada. A forma de conectar o multímetro ao circuito depende da grandeza física a ser medida. Uma lâmpada de lanterna, de resistência elétrica igual a 40 Ω, brilha quando conectada a quatro pilhas em série, cada uma com 1,5 V de tensão elétrica. O multímetro 2 indica o valor 5,62, conforme a figura, e o multímetro 1 está conectado, porém desligado.
Ao se ligar o multímetro 1, a grandeza física e o seu valor correspondente indicados na tela são, respectivamente,
- Biologia | 3.4 Ácidos Nucleicos
O diagrama apresenta, de forma resumida, a ocorrência de processos biológicos associados ao código genético em seres eucariontes.
Em relação a esses processos representados, é correto afirmar:
- Língua Portuguesa | 1. Interpretação de Textos
(IFSUL) Crônica parafraseada de uma Síria em guerra
Ela abre os olhos. Não fosse o cheiro horrível de morte, o silêncio seria até agradável, mas o olfato a lembra que não há paz 1– nem pessoas, vizinhos, crianças. A trégua na manhãzinha não traz esperança. Tão somente lhe permite descansar o corpo, mas não a mente. As lembranças da noite anterior ainda produzem sobressaltos. Bombas, casas caindo e soldados gritando.
Levanta-se, bebe o pouco da água que restou do copo ao lado da cama. Já não é tão limpa, nem farta como antes. Sempre um gosto amargo misturado com H2O.
Abre a geladeira, e só encontra comida enlatada e congelada. E mesmo não tão congelada assim, já que os cortes diários de eletricidade derretem as camadas de gelo.
Os sobrinhos ainda dormem, e ela tenta orar. Não consegue. A mente desconcentra-se facilmente. Em uma prece fragmentada, pede a Deus descanso e trégua. E faz a oração sem pensar muito. Não precisa; é a mesma oração das últimas semanas.
Ela não quer sair de casa. Não é teimosia, é falta de opção. 2“Para onde ir?”, pergunta, com uma voz desesperançosa. Está tão confusa que não consegue imaginar saídas.
Nem a piedade de enterrar os mortos o governo permite. Cadáveres estão espalhados pelas ruas. As forças de Assad 3impediram de sepultar ou mesmo remover os restos mortais. Ou seja, mesmo viva, ela não tem como fugir da morte escancarada diante de seus olhos. Não é fácil acreditar na vida, quando a realidade grita o contrário.
Se não podem sepultar os mortos, os sobreviventes tentam ao menos ajudar a curar as feridas dos machucados. Não podem levá-los aos hospitais da cidade, já que há um medo generalizado de que o governo prenda os feridos como se fossem prisioneiros de guerra. Resta improvisar atendimento nos campos. Não bastasse a precariedade do atendimento, não há medicamentos suficientes.
Rebeca, de 32 anos, é trabalhadora autônoma. Ou melhor, 4era. Agora já não sabe mais o que é e o que faz em sua cidade Damasco, capital da Síria.
Crônica parafraseada do depoimento de uma moradora da capital da Síria (identificada apenas pela letra “R”) ao jornal Folha de São Paulo, de quarta-feira, dia 25. A Síria está em revolta há 16 meses contra a ditadura de Bashar al-Assad. Nos últimos dias, o confronto contra os rebeldes se acirrou e as mortes aumentaram.
Disponível em: http://ultimato.com.br/sites/fatosecorrelatos/2012/07/26/cronica-parafraseada-de-uma-siria-em-guerra/ Acesso em: 14 set. 2015.
Considerando a flexão das formas verbais impediram (ref. 3) e era (ref. 4), é correto afirmar que:
- Língua Portuguesa | 1.08 Figuras de Linguagem
(FMP) Mais velho, poucos amigos?
Um curioso estudo divulgado na última semana mostrou que a redução do número de amigos com a idade, tão comum entre os humanos, pode não ser exclusivo da nossa espécie. Aparentemente, macacos também passariam por processo semelhante em suas redes de contatos sociais, o que poderia sugerir um caráter evolutivo desse fenômeno. No trabalho desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa com Primatas em Göttingen, Alemanha, se identificou uma redução de grooming (tempo dedicado ao cuidado com outros indivíduos, como limpar o pelo e catar piolhos) entre os macacos mais velhos da espécie Macaca sylvanus. Além disso, eles praticavam grooming em um número menor de “amigos” ou parentes. Fazer grooming está para os macacos mais ou menos como o “papo” para nós. Da mesma forma que o “carinho” humano, ele parece provocar a liberação de endorfinas. Geram-se, dessa forma, sensações de bem-estar tanto em homens como em outros animais. Na pesquisa, publicada pelo periódico New Scientist, os cientistas perceberam que macacos de 25 anos tiveram uma redução de até 30% do tempo de grooming quando comparados com adultos de 5 anos. Se esse fenômeno acontece em outros primatas, ele também pode ter chegado a nós ao longo do caminho de formação da nossa espécie. Se chegou, qual teria sido a vantagem evolutiva? Durante muito tempo se especulou que esse “encolhimento” social em humanos seria, na verdade, resultado de um processo de envelhecimento, em que depressão, morte de amigos, limitações físicas, vergonha da aparência e menos dinheiro poderiam limitar as novas conexões. Mas, pesquisando os idosos, se percebeu que ter menos amigos era muito mais uma escolha pessoal do que uma consequência do envelhecer. Uma linha de investigação explica que essa redução dos amigos seria, na verdade, uma seleção dos mais velhos de como usar melhor o tempo. Mas outros especialistas defendem a ideia de que os mais velhos teriam menos recursos e defesas para lidar com estresse e ameaças e, assim, escolheriam com mais cautela as pessoas com quem se sentem mais seguros (os amigos) para passar seu tempo.
BOUER, J. Jornal O Estado de São Paulo, caderno Metrópole, domingo, 26 jun. 2016, p. A23. Adaptado.
As palavras podem ser empregadas no sentido literal ou no sentido figurado.
O trecho da obra de Graciliano Ramos que se caracteriza pela presença de linguagem figurada é: