(ENEM 2018 2ª APLICAÇÃO) Num país que conviveu com o trabalho escravo durante quatro séculos, o trabalho doméstico é ainda considerado um subemprego. E os indivíduos que atuam nessa área são, muitas vezes, vistos pelos patrões como um mal necessário: é preciso ter em casa alguém que limpe o banheiro, lave a roupa, tire o pó e arrume a gaveta. Existe uma inegável desvalorização das atividades domésticas em relação a outros tipos de trabalho.
RANGEL, C. Domésticas: nascer, deixar, permanecer ou simplesmente estar. In: SOUZA, E. (Org.). Negritude, cinema e educação. Belo Horizonte: Mazza, 2011 (adaptado).
Objeto de legislação recente, o enfrentamento do problema mencionado resultou na
Questões relacionadas
- Sociologia | 2. Diversidade Cultural e Estratificação Social
O particular, ao emancipar-se, tornara-se rebelde, e se erigira, desde o Romantismo até o Expressionismo, como expressão autônoma, como revolta contra a organização. O simples efeito harmônico tinha cancelado, na música, a consciência da totalidade formal. A tudo isso a indústria cultural pôs fim. Só reconhecendo os efeitos, ela despedaça a sua insubordinação e os sujeita à fórmula que tomou o lugar da obra. Molda da mesma maneira o todo e as partes.
ADORNO, T. W.; HORKHEIMER, M. A indústria cultural: o iluminismo como mistificação de massas. In: LIMA, L. C. Teoria da cultura de massa. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
Segundo estes sociólogos, a Indústria Cultural é responsável pelo(a)
- Filosofia | 4.3 Empiristas e Racionalistas
Na primeira meditação, eu exponho as razões pelas quais nós podemos duvidar de todas as coisas e, particularmente das coisas materiais, pelo menos enquanto não tivermos outros fundamentos nas ciências além dos que tivemos até o presente. Na segunda meditação, o espírito reconhece entretanto que é absolutamente impossível que ele mesmo, o espírito, não exista.
DESCARTES, R. Meditações metafísicas. São Paulo: Abril Cultural, 1973 (adaptado).
O instrumento intelectual empregado por Descartes para analisar os seus próprios pensamentos tem
como objetivo
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
As questões 01, 02 e 03 referem-se ao artigo a seguir, criado pelo poeta, escritor, historiador e ensaísta Gaitano Antonaccio, nascido na cidade de Manaus (AM), pertencente à Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas.
Leia-o e observe-o com muita atenção.
Os jovens, os sonhos e a realidade
Por Gaitano Antonaccio
Quando a realidade começa a caminhar na frente dos sonhos, está na hora dos jovens promoverem as mudanças necessárias para fazer essa realidade se transformar exatamente na meta projetada nos ideais perseguidos.
Na atual conjuntura da história da humanidade, está difícil para muitos jovens, escolher o melhor caminho, qual o verdadeiro chão a percorrer no plantio do esforço e da dedicação para o futuro. Se você não vê muitos exemplos prosperarem na política, no comando das principais instituições universais, quando os moços acompanham cotidianamente a sonegação de impostos e, ao mesmo tempo, o poder público saqueando o cidadão que cumpre as suas obrigações sociais e fiscais, fica impossível vislumbrar no meio do caminho uma luz que o possa guiar sem desviar a meta a alcançar.
Há um mundo de trevas a escurecer o sonho de cada um, e pouca luz para iluminar a esperança que não deve, nem pode desaparecer. Eis que, como disse o médico e filósofo argentino, José Ingenieros ( o nome original foi Giuseppe Ingegneri, escritor, filósofo e sociólogo ítalo-argentino),“(...) sem sombra, ignoraríamos o valor da luz.” (O Homem Medíocre, 1928). Foi ele – José Ingenieros – nesse maravilhoso ensaio filosófico, que advertiu os sonhadores, quando ensinou: “os idealistas românticos são exagerados, porque são insaciáveis”. Sonhamos mais, para realizar o menos; compreendem que todos os ideais contêm uma partícula de utopia, e perdem alguma coisa, quando os realizam: de raças ou indivíduos, nunca se integram como se pensam. Em poucas coisas o homem pode chegar ao ideal que a imaginação assinala: sua glória está em mandar em direção dele, sempre inatingido e inatingível.
Ao contemplar a totalidade de estudantes universitários em marcha, na busca do aprimoramento profissional, com uma expectativa de sucesso em resposta às noites de sono perdidas sobre enciclopédias empoeiradas, ou postada, nem sempre confortavelmente, defronte de uma tela de computador que deslumbra, mas também ilude e engana pelo excesso de fantasia, é possível imaginar a decepção desse exército corajoso, quando enfrenta a disputa pelas mínimas vagas disponíveis, a fim de alcançar o seu destino final – o emprego!
Rapidamente, os integrantes desse universo fazem as indagações mais dramáticas, que um jovem pode fazer aos seus ascendentes: o que vocês fizeram com o meu país? Como posso mudar as coisas para construir um novo futuro para os meus descendentes? Então vêm as respostas através de vários caminhos, entre os quais se incluem além das mudanças de comportamento na política, na profissão, no lar, no convívio com a sociedade, muito esforço e dedicação na aceitação dessas mudanças, incansável apego aos livros, muita atenção com o que acontece no mundo, e uma constante perseguição ao que se deseja realizar ou alcançar.
Na atual conjuntura histórica, alguns livros são fundamentais, para servir de guia à juventude universal, como a leitura de “Quem Mexeu no Meu Queijo?” de Spencer Johnson (escritor estadunidense), além de obras que atravessam o século com seus ensinamentos, como “Dos Deveres”, de Cícero, “A República”, de Platão, “O Príncipe”, de Maquiavel, “As Forças Morais”, de José Ingenieros e outras maravilhas leituras sobre o comportamento humano.
“Quem Mexeu no Meu Queijo?” é um livro motivacional no intuito de recuperar comportamentos e não seguir certa mediocridade constante na expressão das pessoas. O queijo, que significa o sonho, o objetivo maior de todas as conquistas do homem, só é perdido quando ele – o homem – o ignora, não cuida dele de acordo com as novas atitudes e esquece que, sem mudar, o homem perde o comboio da história e regressa para o lugar de onde veio.
Lutar e mudar com raciocínio, com inteligência, com astúcia, tenacidade e perspicácia é o método infalível dos primeiros sucessos de um jovem que encara a vida como uma luta constante do início ao fim.
Fonte: http://portalamazonia.globo.com/pscript/artigos/artigo.php?idArtigo=8 - 20/10/2010 – adaptado.
Utopia – Local ou situação ideal onde tudo é perfeito. Palavra empregada para designar sistemas ou planos de reformas considerados pouco práticos, irrealizáveis. Ascendente – Antepassado, ancestral. Descendente – Linha descendente, a geração contada dos pais ou avós para os filhos e netos. Comboio – Leva de feridos ou de prisioneiros. Militar. Conjunto de carros de mantimentos e munições escoltados por uma força militar. Tenacidade – Apego obstinado a uma ideia, a um projeto; persistência.
“(...) sem sombra, ignoraríamos o valor da luz.”
O trecho do artigo acima, destacado do livro O homem medíocre, do escritor ítalo-argentino José Ingenieros, mostra-nos que, durante a nossa vida, mesmo conhecendo tudo o que estudamos a respeito do crescimento sócio-histórico de várias décadas, em locais e culturas distintas, necessário é refletirmos e associarmos a própria vida à ação diante do que
- Física
Considere uma esfera oca metálica eletrizada. Na condição de equilíbrio eletrostático,
- Química | 3.7 Polímeros
Futebol é emoção no ar, ou melhor, no campo. É um espetáculo que mexe com todos e quase tudo, inclusive com a Química, que forma uma “verdadeira equipe” de produtos presentes nos estádios e sem a qual o espetáculo certamente seria menos colorido. Por exemplo, no gramado, podem estar os fertilizantes agrícolas como o cloreto de potássio e o sulfato de amônio, que, em conjunto com a água, mantêm verde, firme e uniforme a base em que rola a polêmica “jabulani”. Mas há outros integrantes na equipe química: para os pés dos jogadores, está escalado o ABS utilizado na fabricação das travas das chuteiras, que permitem dribles e passes que encantam (ou desencantam) a torcida; para os uniformes, estão escalados tecidos mais leves e confortáveis, porém, mais resistentes a puxões; para segurar a bola, evitar dúvidas e liberar o grito de gol, está escalado o náilon da rede que cobre a meta. Na equipe química, também estão presentes as tintas especiais que pintam os rostos dos torcedores e os materiais sintéticos dos barulhentos tambores e “vuvuzelas”. E para completar a festa, a Química, é claro, também vai saudar as equipes com o nitrato de potássio, empregado na fabricação de fogos de artifício. Como se pode ver, a Química tem participação garantida em qualquer campeonato.
Disponível em: <http://www.abiquim.org.br/vceaquim/tododia/14.asp>. Acesso em: 05 jul. 2010. (Adaptado)
O ABS é um termoplástico formado pelas três diferentes unidades moleculares: (A) acrilonitrila, (B) buta-1,3-dieno ou 1,3-butadieno e (S) estireno (S, do inglês styrene), cuja fórmula estrutural é dada abaixo:
Sobre o estireno, é correto afirmar: