Uma fábrica na qual os operários fossem, efetiva e integralmente, simples peças de máquinas executando cegamente as ordens da direção pararia em quinze minutos. O capitalismo só pode funcionar com a contribuição constante da atividade propriamente humana de seus subjugados que, ao mesmo tempo, tenta reduzir e desumanizar o mais possível.
CASTORIADIS, C. A instituição imaginária da sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
O texto destaca, além da dinâmica material do capitalismo, a importância da dimensão simbólica da sociedade, que consiste em
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Leia o fragmento de uma narrativa de aventura.
Considere a palavra “ um” destacada no seguinte trecho: "Havia um grupo de quatro amigos chamados João Gabriel, Stephani, Larissa e Victor." A explicação para a classificação dela, no contexto acima, encontra-se na alternativa:
- Língua Portuguesa | 1.1 Linguagem Verbal e Não-Verbal
(UFSM)
Considere o que se afirma sobre o papel da linguagem verbal e não verbal na organização da história.
I. O desenho é autossuficiente. Mesmo sem os diálogos, entende-se que um homem foi punido por ter chamado o outro de gordo.
II. As falas das personagens são autossuficientes. Mesmo sem os desenhos, entende-se que um homem foi punido por acusar o outro de medroso.
III. O desenho e as falas são interdependentes. É pela fala do segundo quadrinho que se entende que o homem foi punido principalmente por chamar o outro de "gordão".
Está(ão) correta(s)
- História - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Para resolver a questão, leia o texto a seguir.
Tem um bicho na parede
Nas paredes e tetos de cavernas pré-históricas, em várias partes do mundo, mamutes, veados, bisões e outros animais selvagens fogem de seus caçadores. Com as pinturas rupestres, como são chamadas, o homem pré-histórico representava o cotidiano.
Ele desenhava figuras humanas, as emocionantes caçadas, os tipos de plantas que rodeavam a "casa", os rituais, e muitas outras cenas do dia-a-dia. Como a agricultura ainda não tinha sido desenvolvida, eles deixaram nas paredes as pegadas da principal atividade que garantia a sobrevivência: a caça.
De 25000 a 8000 a.C. (antes de Cristo), no período conhecido como Paleolítico, ou Idade da Pedra Lascada (mais primitiva, anterior ao uso de instrumentos), os antepassados do homem atual utilizavam carvão para contornar os desenhos. Coloriam o interior com o pó de blocos de terra esfarelada utilizando pincéis grosseiros de peles e folhas, que tingiam os desenhos em tons avermelhados.
Já no Período Neolítico (por volta de 5.000 a 3.000 a.C.), os artistas das cavernas tiravam leite de pedra! Isto é, tinta! Raspavam pedras coloridas e misturavam o pó desses minérios com resina de árvores e cera de abelha. A mistura virava uma espécie de tinta, que fixou as cores nas pedras por milênios.
O vermelho e o amarelo, por exemplo, eram obtidos do minério de ferro. Os artistas pintavam com os dedos, com pincéis feitos de pêlo de animais e espátulas de madeira, e utilizavam os relevos das paredes como parte da cena. Assim, uma elevação da pedra poderia ser o enorme dorso de um mamute furioso, e dois buraquinhos podiam ser os olhos de um cavalo apavorado.
Eram espertos, esses artistas antigos. Não tinham muitos recursos, mas fizeram seus trabalhos tão bem feitos que até hoje os bichos parecem estar correndo em cavernas na Europa, na África, nas Américas, preservados contra a ação do tempo.
Muito mais tarde, o homem iria pintar sobre papel, tela, cerâmica, madeira, seda, e até ovos. Mas essas primeiras pinturas são especiais. São a memória dos primeiros homens que e tornaram artistas, mesmo sem saber que aquilo já era arte...
Disponível:http://www.canalkids.com.br/arte/pintura/bicho.htm. Acesso em: 20 nov. 2011.
A explicação para o desenvolvimento da arte de acordo com o tempo histórico está correta em:
- Geografia | 2. Cartografia
(ENEM 2011 2ª APLICAÇÃO)
Os mapas árabes ainda desenhavam o sul em cima e o norte embaixo, mas no século XIII a Europa já havia restabelecido a ordem natural do universo. O norte estava em cima e o sul embaixo. O mundo era um corpo, ao norte estava o rosto, limpo, que olhava o céu. Ao sul estavam as partes baixas, sujas, onde iam parar as imundícies e os seres escuros que eram a imagem invertida dos luminosos habitantes do norte.
GALEANO, E. Espelhos: Sul. Porto Alegre: L &PM, 2008 (adaptado).
A confecção de um mapa pode significar uma leitura ideológica do espaço. Assim, a Projeção de Mercator, muito utilizada para a visualização dos continentes, caracteriza-se por
- Língua Portuguesa | 1.3 Voz Autoral, Crítica e Perspectiva do Eu-Lírico
O exercício da crônica
Escrever prosa é uma arte ingrata.Eu digo prosa fiada,como faz um cronista;não a prosa de um ficcionista, na qual este é levado meio a tapas pelas personagens e situações que, azar dele, criou porque quis. Com um prosador do cotidiano,a coisa fia mais fino.Senta-se diante de sua máquina, acende um cigarro, olha através da janela e busca fundo em sua imaginação um fato qualquer, de preferência colhido no noticiário matutino, ou da véspera, em que, com as suas artimanhas peculiares, possa injetar um sangue novo.
MORAES, V. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Cia. das Letras, 1991.
Nesse trecho, Vinicius de Moraes exercita a crônica para pensa-la como gênero e prática. Do ponto de vista dele,cabe ao cronista