A classificação das raças em “superiores” e “inferiores”, recorrente desde o século XVII, ganha uma falsa legitimidade baseada no mito iluminista do saber científico coincidindo com a necessária justificativa de que a dominação e a exploração da África mais do que “naturais” e inevitáveis, eram “necessárias” para desenvolver os “selvagens” africanos, de acordo com as normas e os valores da civilização ocidental.
Leila Leite Hernandez. A África na sala de aula: visita à história contemporânea, 2005.
Ao longo do século XIX a África foi alvo de diversas teorias pseudocientíficas de cunho racial que representavam