TEXTO I
De casa para a escola
Saber respeitar limites, esperar, suportar, ter seus desejos frustrados, fazer trocas e planejar é ter educação financeira. E o exemplo vem de casa. Mas as atitudes dos pais somente serão referências para a educação financeira se eles mesmos usarem o dinheiro de forma consciente, fizerem pesquisa de preço, comprarem à vista, pedirem descontos, tiverem controle de suas finanças, souberem o quanto têm e o quanto podem gastar, investir e poupar. Portanto, boa parte das razões que levam um adulto a se tornar consumista e a se endividar está na educação que recebe quando criança ou na adolescência.
MACEDO, C. Revista Carta Fundamental, n. 37, abr. 2012 (adaptado).
TEXTO II
Educação financeira para crianças
Ensinar para os filhos o valor das coisas é responsabilidade dos pais, mas, se lidar com dinheiro é complicado para adultos, passar esse conhecimento para crianças é uma tarefa bem mais delicada. De acordo com a especialista em educação financeira infantil Cássia D’Aquino, o momento certo de começar a ensinar a criança a lidar com as finanças é anunciado pela própria, na primeira vez em que pede aos pais para lhe comprarem alguma coisa. Isso costuma acontecer por volta dos dois anos e meio, e, nessa hora, o pequeno mostra que já percebeu o que é dinheiro e que o dinheiro “compra” as coisas que ele pode vir a querer. À medida que os pequenos vão crescendo, os filhos vão convivendo com a forma com que seus pais trabalham com o dinheiro. Para Cássia, a melhor base para uma educação financeira eficiente é aquela transmitida por meio de atitudes simples na rotina do relacionamento entre pais e filhos. Assim que a criança manifestar uma noção básica em relação a dinheiro, os pais já podem, de maneira gradual, adotar uma postura educativa.
Disponível em: http://brasil.gov.br. Acesso em: 27 fev. 2013.
Sob diferentes perspectivas, os textos I e II abordam o tema educação financeira. No entanto, em ambos os textos, os autores sustentam a opinião de que