Pintura Rupestre.
Disponível em: http://www.fashionbubble2.com/wp-content/uploads/2008/12/cena-de-caca-pre-historica.jpg. Acesso em 2/maio/2009.
A arte é quase tão antiga quanto o ser humano. A função decisiva da arte nos seus primórdios foi a de conferir poder mágico: poder sobre a natureza, poder sobre os inimigos, poder sobre o parceiro de relações sexuais, poder sobre a realidade, poder exercido no sentido de um fortalecimento da coletividade humana. Nos alvores da humanidade, a arte pouco tinha a ver com a “beleza” e nada tinha a ver com a contemplação estética, com o desfrute estético: era um instrumento mágico, uma arma da coletividade humana em sua luta pela sobrevivência. Por exemplo, a figura apresentada de uma pintura rupestre comprova que as pinturas de animais nas cavernas tinham a função de ajudar a dar ao caçador um sentido de segurança e superioridade sobre a presa.
FISCHER, Ernst. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Guanabara, p. 45. (adaptado).
Com base nas informações do texto, conclui-se que a arte, nos seus primórdios, tinha a função de
Questões relacionadas
- Física
Encontro entre duas partículas
Duas partículas, 1 e 2 se movem ao longo de uma linha horizontal, em rota de encontro com velocidades iniciais de módulos iguais a V1= 10 m/s e V2= 14m/s e acelerações contrárias às suas velocidades de módulos a1=1,0 m/s2 e a2=0,5 m/s2
Sabendo que o encontro entre elas ocorre, apenas, uma vez, o valor da separação inicial, entre as partículas vale:
- Química | 2.3 Termoquímica
O álcool etílico é bastante utilizado em nosso país. Sabe-se que 1 kg de álcool etílico, ao ser queimado, libera uma energia equivalente a 30 x 106 J. Considere que toda essa energia é utilizada para elevar a temperatura em 1ºC de certa quantidade de água (calor específico 4.000 J kg-1K-1). O valor dessa massa de água é
- Arte - Fundamental | 09. Arte e Arquitetura
A arte egípcia no tempo dos faraós
Temas relacionados ao Egito antigo, quer se refiram à civilização, quer especificamente às artes, sempre despertam a atenção do público. Observa-se, de tempos em tempos, o ressurgimento de questões sobre o assunto como objeto de pesquisa e estudo, ou, como então, como alvo da moda, gerando a publicação de best-sellers e o lançamento de filmes pretensamente históricos, em que a menção à personagens famosos busca tons de veracidade.
O sucesso que alcançam deve-se, exclusivamente, às menções feitas ao Egito, independente se correspondem às conclusões dos especialistas. Nesses períodos, peças de mobiliário, decoração, vestuário e ourivesaria não escapam a tais influências e desfrutam de apreço indiscutível.
Um exemplo claro dessa questão foi a presença de elementos arquitetônicos e escultóricos egípcios na produção artística francesa e o empenho na obtenção de réplicas de peças antigas, observados na primeira década do século XIX, decorrentes do impacto causado pela campanha de Napoleão Bonaparte no Egito em 1799 e das peças, que a partir de então chegaram à França. Outro exemplo da extensão que esse entusiasmo pode atingir é a dedicação de um pesquisador do Museu do Louvre, exclusivamente à Egiptomania, ou seja, às distorções e exageros com base em aspectos da cultura egípcia.
Tudo indica que esse interesse pode ser explicado pelo fato da civilização egípcia remontar há mais de cinco mil anos. Já o grego Heródoto, o pai da História, no século V a. C., ignorava o significado das pirâmides e comentava que sua existência desafiava a própria passagem do tempo. Essa afirmação torna-se mais clara ao se perceber que o tempo que nos separa do nascimento de Cristo é semelhante a idade que as três pirâmides mais conhecidas – Queops, Quefrem e Miquerinos – tinham no princípio da era cristã.
As publicações de livros, lançamentos de filmes e apresentações de exposições que vêm acontecendo nos últimos anos, indicam que estamos vivendo um desses períodos de renascimento desse interesse. Se alguns desses itens são fantasiosos, outros tem bases bem fundamentadas, que permitem inclusive as dissoluções de estereótipos e conceitos equivocados, gerados pelo prestígio alcançado pelo tema.
Há, no Brasil, algumas antigüidades egípcias autênticas em coleções públicas e particulares. Delas, a mais numerosa é a do Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro, composta por peças vindas como parte do dote de Dona Leopoldina, quando de seu casamento com D. Pedro I.
Porém a exposição “A arte egípcia no tempo dos faraós” traz pela primeira vez ao Brasil uma exposição sobre o tema, organizada pelo Museu do Louvre e com obras de seu acervo. São apresentadas cinqüenta e seis peças entre pinturas, esculturas, textos sobre papiro, objetos litúrgicos e de uso cotidiano, que têm em comum a qualidade plástica e a importância de seu significado para o entendimento da cultura que os gerou.
Se esse número parece ínfimo quando comparado às mais de cinqüenta mil obras egípcias que compõem o acervo daquele museu, o cuidado com que foram escolhidas por Geneviève Pierrat-Bonnefat reflete o objetivo da curadora em transmitir ao público os aspectos distintivos da arte egípcia, suas ligações com os conceitos que regiam a vida de então e a dissolução de ideias distorcidas.
Pelas obras apresentadas é possível reconhecer a presença do pensamento religioso nas atividades diárias, bem como os procedimentos e conceitos que possibilitavam a continuidade da vida do espírito depois da morte do corpo físico no reino de Osíris. Permitem reconhecer as alterações ocorridas durante extenso período de tempo na construção das formas e na representação da figura humana. Indicam que, em certos momentos, optavam por cânones de proporções, que conferiam ao corpo um aspecto longilíneo, em outros, construíam figuras idealizadas que não identificavam um indivíduo em particular e, ainda em outros, detinham-se na feitura de retratos em que traços pessoais se somavam à indicações da personalidade e do estado de espírito.
Algumas utensílios como paleta, pincéis e formões mostram de que meios o artesão dispunha para realizar o seu trabalho. Peças inacabadas, permitem reconhecer a parceria de escribas, pintores e escultores para a realização de um mesmo trabalho. Essas mesmas obras possibilitam que os gestos e procedimentos daqueles profissionais sejam recuperados em cada uma das etapas necessárias para sua concretização. Um fragmento de pedra desenhado com tinta escura por um aprendiz e corrigido em tinta vermelha por seu mestre para que o entalhador cumpra bem sua tarefa, revela que a experiência tão conhecida por qualquer estudante dos tempos modernos remonta há alguns milênios.
A observação das obras expostas permite que se comprove a preocupação em buscar a forma construída com precisão, tanto no sarcófago esculpido em 450 quilos de granito,
quanto em uma simples colher de alabastro figurando um pato. A comparação que, apesar da suntuosidade apresentada por um envoltório de múmia em tecido gessado pintado e dourado, sua delicadeza também está presente nos poucos centímetros de altura de um frasco para perfume, conformado como uma mulher carregando seu bebê.
Mesmo sendo a única réplica exposta, a tumba instalada em um setor da mostra dedicada a prover apoio didático ao visitante, cumpre seu objetivo com perfeição. O arqueólogo Jean -Luc Bovot foi o responsável pela reconstrução da câmara funerária que o pintor Senedjem construiu e decorou para si na vila de Deir el Medina, por volta de 1.350 a.C. Senedjem era um artesão de prestígio, muito requisitado para a decoração de templos e monumentos funerários para personagens ilustres no Vale dos Reis. Sua tumba foi uma das que chegou aos nossos dias em boas condições de conservação, mantendo cores e imagens muito semelhantes às de sua realização.
O trabalho de reconstrução contou com o registro, em algumas centenas de fotos, das pinturas originais, da moldagem de estruturas em fibra de vidro que reproduzissem, com fidelidade, as dimensões, formatos, texturas e irregularidades das paredes e, finalmente, a pintura dos hieróglifos e imagens.
http://www.faap.br/revista_faap/revista/revista1/artigo6.htm
Converse coma turma sobre a arte egípcia e transmita o conteúdo do texto acima com as suas palavras de forma a tornar acessível à compreensão dos alunos. Comente com a turma sobre a importância da arte egípcia, do quanto ela é pictórica e inspiradora até os dias de hoje, tanto a arquitetura quanto a pintura e seus desenhos peculiares. Peça aos alunos que pesquisem a arte egípcia, dando ênfase as pinturas e desenhos. Abra uma roda de discussão para que os alunos possam compartilhar o material pesquisado, principalmente apreciar as imagens encontradas.
Proponha aos alunos que criem uma estampa egípcia a partir da apreciação das imagens coletadas. Distribua papeis e lápis de cor e incentive-os a desenharem várias estampas inspiradas nos padrões egípcios. Depois divida a turma em grupos e peça que cada grupo crie uma coleção de roupas com as estampas. No momento de criação é interessante que eles tenham acesso a revistas de moda para se inspirarem nas tendências de modelos de roupas, mas que apliquem as estampas criadas por eles.
Depois dos desenhos prontos e coloridos com lápis de cor ou tinta aquarela, organize as apresentações de cada grupo para o restante da turma.
- Literatura
Senhor:
A partida de Belém, como Vossa Alteza sabe, foi segunda-feira, 9 de março. Sábado, 14 do dito mês, entre as oito e nove horas, nos achamos entre as Canárias, mais perto da Grã- Canária, e ali andamos todo aquele dia em calma, à vista delas, obra de três a quatro léguas. E domingo, 22 do dito mês, às dez horas, pouco mais ou menos, houvemos vista das ilhas de Cabo Verde, ou melhor, da ilha de S. Nicolau, segundo o dito de Pero Escolar, piloto. [...]
E assim seguimos nosso caminho, por este mar, de longo, até que, terça-feira das Oitavas de Páscoa, que foram 21 dias de abril, estando da dita Ilha obra de 660 ou 670 léguas, segundo os pilotos diziam, topamos alguns sinais de terra, os quais eram muita quantidade de ervas compridas, a que os mareantes chamam botelho, assim como outras a que dão o nome de rabo-de-asno. E quarta-feira seguinte, pela manhã, topamos aves a que chamam fura-buxos.
Neste dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra! Primeiramente dum grande monte, mui alto e redondo; e doutras serras mais baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes arvoredos: ao monte alto o capitão pôs nome – o Monte Pascoal e à terra – a Terra da Vera Cruz.[...]
Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Vinham todos rijos sobre o batel; e Nicolau Coelho lhes fez sinal que pousassem os arcos. E eles os pousaram. Ali não pôde deles haver fala, nem entendimento de proveito, por o mar quebrar na costa. Somente deu-lhes um barrete vermelho e uma carapuça de linho que levava na cabeça e um sombreiro preto.
Disponível em: http://professorjeanrodrigues.blogspot.com. Acesso em: 15 mar. 2022.
O Quinhentismo, no Brasil, caracteriza-se pelo conjunto de textos e autores do período colonial, compreendendo a ocorrência de textos de informação e de textos de caráter catequizador. O fragmento apresentado, por sua natureza informativa, estrutura-se
- Inglês - Fundamental | 06. Aprendendo Inglês com os Bichinhos
Count each kind of insect in the picture. Then use the word box to complete the sentences.
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1. There is one ________________________________.
2. There are two _______________________________.
3. There are five _______________________________.
4. There are seven _____________________________.
5. There are ten _______________________________.