Que transformação ocorrida na agricultura brasileira, nas últimas décadas, justifica as variações apresentadas no gráfico?
Questões relacionadas
- História | 1.5 Ciclo do Açúcar e Sociedade Colonial
Outra importante manifestação das crenças e tradições africanas na Colônia eram os objetos conhecidos como “bolsas de mandinga”. A insegurança tanto física como espiritual gerava uma necessidade generalizada de proteção: das catástrofes da natureza, das doenças, da má sorte, da violência dos núcleos urbanos, dos roubos, das brigas, dos malefícios de feiticeiros etc. Também para trazer sorte, dinheiro e até atrair mulheres, o costume era corrente nas primeiras décadas do século XVIII, envolvendo não apenas escravos, mas também homens brancos.
CALAINHO, D. B. Feitiços e feiticeiros. In: FIGUEIREDO, L. História do Brasil para ocupados. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013 (adaptado). A prática histórico-cultural de matriz africana descrita no texto representava um(a)
- Física | A. Imãs e Campo Magnético
(INTA) Com base nos conhecimentos sobre o Eletromagnetismo que é bastante utilizado em ressonâncias magnéticas e em outras técnicas relacionadas à área médica, analise as afirmativas e marque com V as verdadeiras e com F, as falsas.
( ) O eletromagnetismo permitiu a criação das mais eficientes máquinas de conversão de energia: os motores e geradores eletromecânicos.
( ) Fios paralelos percorridos por correntes no mesmo sentido se repelem e fios paralelos percorridos por correntes em sentidos opostos se atraem.
( ) O polo norte magnético é o ponto de onde emergem as linhas de campo magnético e o polo sul magnético é o ponto para onde convergem as linhas de campo magnético.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a
- Literatura | 4.3 Naturalismo
(UPE)
Texto 1
Tinha dezessete anos; pungia-me um buçozinho que eu forcejava por trazer a bigode. Os olhos, vivos e resolutos, eram a minha feição verdadeiramente máscula. Como ostentasse certa arrogância, não se distinguia bem se era uma criança, com fumos de homem, se um homem com ares de menino. Ao cabo, era um lindo garção, lindo e audaz, que entrava na vida de botas e esporas, chicote na mão e sangue nas veias, cavalgando um corcel nervoso, rijo, veloz, como o corcel das antigas baladas, que o romantismo foi buscar ao castelo medieval, para dar com ele nas ruas do nosso século. O pior é que o estafaram a tal ponto, que foi preciso deitá-lo à margem, onde o realismo o veio achar, comido de lazeira e vermes, e, por compaixão, o transportou para os seus livros.
Sim, eu era esse garção bonito, airoso, abastado; e facilmente se imagina que mais de uma dama inclinou diante de mim a fronte pensativa, ou levantou para mim os olhos cobiçosos. De todas porém a que me cativou logo foi uma... uma... não sei se diga; este livro é casto, ao menos na intenção; na intenção é castíssimo. Mas vá lá; ou se há de dizer tudo ou nada. A que me cativou foi uma dama espanhola, Marcela, a "linda Marcela", como lhe chamavam os rapazes do tempo. E tinham razão os rapazes. Era filha de um hortelão das Astúrias; disse-mo ela mesma, num dia de sinceridade, porque a opinião aceita é que nascera de um letrado de Madri, vítima da invasão francesa, ferido, encarcerado, espingardeado, quando ela tinha apenas doze anos.
Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis
Texto 2
Durante dois anos, o cortiço prosperou de dia para dia, ganhando forças, socando-se de gente. E ao lado o Miranda assustava-se, inquieto com aquela exuberância brutal de vida, aterrado defronte daquela floresta implacável que lhe crescia junto da casa, por debaixo das janelas, e cujas raízes, piores e mais grossas do que serpentes, minavam por toda a parte, ameaçando rebentar o chão em torno dela, rachando o solo e abalando tudo. Posto que lá na Rua do Hospício os seus negócios não corressem mal, custava-lhe a sofrer a escandalosa fortuna do vendeiro “aquele tipo! um miserável, um sujo, que não pusera nunca um paletó, e que vivia de cama e mesa com uma negra!”
À noite e aos domingos, ainda mais recrudescia o seu azedume, quando ele, recolhendo-se fatigado do serviço, deixava-se ficar estendido numa preguiçosa, junto à mesa da sala de jantar, e ouvia, a contragosto, o grosseiro rumor que vinha da estalagem numa exalação forte de animais cansados. Não podia chegar à janela sem receber no rosto aquele bafo, quente e sensual, que o embebedava com o seu fartum de bestas no coito.
E depois, fechado no quarto de dormir, indiferente e habituado às torpezas carnais da mulher, isento já dos primitivos sobressaltos que lhe faziam, a ele, ferver o sangue e perder a tramontana, era ainda a prosperidade do vizinho o que lhe obsedava o espírito, enegrecendo-lhe a alma com um feio ressentimento de despeito.
Tinha inveja do outro, daquele outro português que fizera fortuna, sem precisar roer nenhum chifre; daquele outro que, para ser mais rico três vezes do que ele, não teve de casar com a filha do patrão ou com a bastarda de algum fazendeiro freguês da casa!
Mas então, ele Miranda, que se supunha a última expressão da ladinagem e da esperteza; ele, que, logo depois do seu casamento, respondendo para Portugal a um ex-colega que o felicitava, dissera que o Brasil era uma cavalgadura carregada de dinheiro, cujas rédeas um homem fino empolgava facilmente; ele, que se tinha na conta de invencível matreiro, não passava afinal de um pedaço de asno comparado com o seu vizinho! Pensara fazer-se senhor do Brasil e fizera-se escravo de uma brasileira mal-educada e sem escrúpulos de virtude! Imaginara-se talhado para grandes conquistas, e não passava de uma vítima ridícula e sofredora!... Sim! no fim de contas qual fora a sua África?... Enriquecera um pouco, é verdade, mas como? a que preço? hipotecando-se a um diabo, que lhe trouxera oitenta contos de réis, mas incalculáveis milhões de desgostos e vergonhas! Arranjara a vida, sim, mas teve de aturar eternamente uma mulher que ele odiava! E do que afinal lhe aproveitar tudo isso? Qual era afinal a sua grande existência? Do inferno da casa para o purgatório do trabalho e vice-versa! Invejável sorte, não havia dúvida!
O Cortiço, de Aluízio de Azevedo
Considerando as características temáticas e estilísticas dos textos 1 e 2, analise as proposições a seguir.
I. O Texto 1 é um trecho de um importante romance de Machado de Assis, o qual destaca episódios da vida do próprio autor.
II. No Texto 1, é possível perceber costumes do cotidiano burguês numa cidade do século XIX, levando o leitor a constatar, pela postura individual do protagonista, um segmento social dosado de humor nas suas próprias experiências.
III. No Texto 2, é apresentado o comportamento decadente da sociedade burguesa da segunda metade do século XIX, em que prevalece o interesse individual.
IV. As personagens de Aluísio Azevedo, em O Cortiço, são alicerçadas nas ideias de Taine, presas ao ambiente e à hereditariedade, limitadas pelas questões sociais e pelo meio onde vivem suas experiências.
Estão CORRETAS:
- Língua Portuguesa | 1.03 Capacidade de Análise
(ENEM 2010 1ª APLICAÇÃO) O presidente Lula assinou, em 29 de setembro de 2008, decreto sobre o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. As novas regras afetam principalmente o uso dos acentos agudos e circunflexo, do trema e do hífen.
Longe de um consenso, muita polêmica tem-se levantado em Macau e nos oito países de língua portuguesa: Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
Comparando as diferentes opiniões sobre a validade de se estabelecer o acordo para fins de unificação o argumento que, em grande parte, foge a essa discussão é:
- Biologia | 13.4 Heredogramas
(UNISC) No heredograma abaixo, a característica representada em negrito é dominante ou recessiva e qual o genótipo do indivíduo número 6, respectivamente?