A poluição radioativa compreende mais de 200 nuclídeos, sendo que, do ponto de vista de impacto ambiental, destacam-se o césio-137 e o estrôncio-90. A maior contribuição de radionuclídeos antropogênicos no meio marinho ocorreu durante as décadas de 1950 e 1960, como resultado dos testes nucleares realizados na atmosfera. O estrôncio-90 pode se acumular nos organismos vivos e em cadeias alimentares e, em razão de sua semelhança química, pode participar no equilíbrio com carbonato e substituir cálcio em diversos processos biológicos.
FIGUEIRA, R. C. L.; CUNHA, I. I. L. A contaminação dos oceanos por radionuclídeos antropogênicos.
Química Nova, n. 21, 1998 (adaptado).
Ao entrar numa cadeia alimentar da qual o homem faz parte, em qual tecido do organismo humano o estrôncio-90 será acumulado predominantemente?
Questões relacionadas
- História | 6.06 EUA no Século XIX
(ESPM) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Leia o texto abaixo, sobre os Estados Unidos, e responda à(s) questão(ões).
Há cem anos, um grande americano sob cuja simbólica sombra nos encontramos, assinou a Proclamação da Emancipação. Esse decreto fundamental foi como um grande raio de luz de esperança para milhões de escravos negros que tinham sido marcados a ferro nas chamas de uma vergonhosa injustiça. Veio como uma aurora feliz para pôr fim à longa noite de cativeiro. Mas cem anos mais tarde, devemos encarar a trágica realidade de que o negro ainda não é livre. Cem anos mais tarde, a vida do negro está ainda infelizmente dilacerada pelas algemas da segregação e pelas correntes da discriminação. (...) Eu tenho um sonho que um dia nas montanhas rubras da Geórgia, os filhos dos descendentes de escravos e os filhos de donos de escravos poderão sentar-se juntos à mesa da fraternidade.
Assinale a alternativa que apresente o grande americano, citado no texto, responsável pela Proclamação da Emancipação, bem como o contexto em que tal lei foi aprovada:
- Inglês - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Elements of nature such as sunset, stars and moon light are commonly associated with love, passion and romance. In this song by Bruno Mars, the stars and the moon make the speaker
- História - Fundamental | 06. A Formação das Cidades e do Estado
Leia a reportagem e responda à questão. 08/04/2008 - 13h40
ROBÔS DEVEM FAZER O TRABALHO DE 3,5 MI DE PESSOAS ATÉ 2025 NO JAPÃO
da Reuters, em Tóquio Os robôs podem ocupar os postos de trabalho de 3,5 milhões de pessoas no Japão até 2025, afirmou o grupo de especialistas Machine Industry Memorial Foundation. A taxa atual de fertilidade no Japão está abaixo do nível necessário para manter a população. O governo calcula que, até 2025, cerca de 40% da população terá mais de 65 anos, levantando a questão de como o país fará para tomar conta de seus numerosos idosos. Segundo estimativas do governo, até 2030 o país terá menos pessoas para trabalhar conforme cresce o número de idosos. Isso gera temores sobre a mão de obra num país que não está acostumado nem se mostra disposto a aceitar a imigração em grande escala. Em vez de cada robô substituir uma pessoa, especialistas sugerem que as máquinas podem ajudar as pessoas terem tempo para se focarem em coisas mais importantes. (...) Substituição De acordo com os pesquisadores, pessoas que cuidam de idosos ou crianças poderiam economizar uma hora por dia, caso máquinas ajudassem a olhar os pequenos ou fizessem serviços domésticos. Os robôs poderiam ser utilizados para ler livros em voz alta ou ajudar no banho. "Os robôs são importantes porque podem ajudar de alguma forma a aliviar a falta de mão-de-obra", disse Takao Kobayashi, que trabalhou no estudo. Kobayashi afirma que mudanças terão de ser feitas para que os robôs criem impacto sobre a força de trabalho. "Há os altos preços, as funções dos robôs que ainda precisam melhorar, e há também a mentalidade das pessoas", diz o pesquisador. "As pessoas precisam ter o desejo de usar os robôs", diz ele.
Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u390097.shtml> Acesso em 12/11/2008
Os robôs podem substituir o trabalho das pessoas.
a) Que problema japonês pode ser resolvido com o uso dos robôs?
b) Em outros lugares do mundo, os robôs também são usados para substituir o trabalho das pessoas. Cite duas consequências do uso de robôs para o trabalho.
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.01 Texto narrativo
LELÊ E O MINGAU DE CHOCOLATE
Anteontem foi o dia mais triste da minha vida.
Eu estava em casa, brincando com os meus brinquedos novos (um boneco de múmia e um carrinho que é uma limusine chique) enquanto o meu pai e a minha mãe não chegavam para o almoço. Aí, quando eu escutei o barulho do carro do meu pai, eu fui até a porta para pular em cima dele.
Eu vi que ele estava meio sério e aí, antes que eu pulasse na barriga dele, ele falou:
- A sua avó morreu.
Eu fiquei parado, sem me mexer. Só depois de um tempo eu consegui dizer:
- Quê?
E ele repetiu:
- A sua avó morreu.
Aí eu comecei a chorar e o meu pai me abraçou.
Nunca uma pessoa que eu conhecia tinha morrido. Aí eu fiquei pensando “Poxa, eu nunca mais vou ver ela. Nunca mais”, e eu fiquei muito triste, porque é muito triste este negócio de nunca mais.
A minha avó já estava bem velhinha. Ele morava num asilo e não lembrava mais direito das coisas. Só lembrava bem mesmo da minha mãe, que era a filha dela. Mas de mim ela não lembrava muito, só de vez em quando, e aí era legal porque ela me chamava de Bacaninha e dizia que eu era o seu neto favorito, e é sempre bom quando alguém diz que você é o favorito.
Então a minha mãe chegou e o meu pai foi falar com ela. Eu só fiquei olhando de longe, sem escutar nada. Mas nem precisava. Eu entendi quando que foi que o meu pai falou da minha avó porque de repente a minha mãe pôs as duas mãos no rosto e começou a chorar. Quando a mãe da gente chora é a coisa mais triste que tem, porque parece que a gente chora duas vezes.
De tarde teve uma coisa chamada velório e eu não fui para a escola. Não ir para escola é bom, mas dessa vez não foi. Eu vi a minha avó no caixão e foi estranho, porque não parecia que ela tinha morrido. O corpo dela estava igualzinho, e eu tinha a impressão de que ela ia levantar. Eu ficava pensando assim: “Se tem coisa que quebra e pára de funcionar, mas depois dá para consertar, porque não pode ser assim com o corpo da gente? Devia ter um jeito de consertar as pessoas depois que elas quebram, e aí elas voltam a funcionar.”
Mas eu não falei isso para ninguém porque iam dizer que eu era bobo.
O velório é uma coisa estranha. Toda a família vai, até aqueles primos que você nunca vê. E todo mundo fica triste porque alguém morreu, mas também fica um pouco alegre porque toda a família está junta. Mas eu não entendo uma coisa: se todo mundo fica feliz porque fica junto, por que não fazem isso nos outros dias, quando ninguém morreu?
Bom, ali no velório eu comecei a pensar uma coisa que eu nunca tinha pensado. Pensei que um dia eu vou morrer. E também pensei que um dia o meu pai e a minha mãe vão morrer. E pensei que o meu avô, que mora em casa e é pai do meu pai, deve morrer logo, porque ele é o que está mais velho de todos.
Acho que o meu avô pensou a mesma coisa, porque ele estava o maior calado.
Aí a gente voltou do velório e eu estava muito preocupado com esse negócio de morrer. Eu só ficava pensando que podia ter um dia que eu nunca mais ia ver alguém, e eu não gosto desse negócio de nunca mais.
Eu fui brincar com meus brinquedos novos, a múmia e a limusine chique, mas nem brincava direito. Aí o meu avô chegou perto de mim e perguntou:
- Tudo bem?
E eu respondi:
- Tudo - mas era mentira.
Eu continuei brincando por um tempo, e o meu avô ficou ali me olhando. Então uma hora eu peguei coragem e perguntei para ele:
- Por que as pessoas têm que morrer?
Foi a primeira vez que eu ouvi o meu avô responder “Não sei”, porque ele sempre sabe tudo.
Ele viu um pouco de televisão e depois ele me perguntou:
- Quer mingau de chocolate?
Eu e o meu avô gostamos um tantão de mingau de chocolate. A minha mãe até chama a gente de mingófilos. Então eu respondi:
- Quero - e a gente foi para a cozinha.
Ele fez o mingau no fogão e eu fiquei brincando com os meus carrinhos. Aí ele botou o mingau num prato, pegou duas colheres e a gente ficou esperando ele esfriar um pouco.
Ninguém falou nada por um tempo, mas aí eu não agüentei e perguntei uma coisa que eu estava com a maior vontade de perguntar:
- Vô, se todo mundo morre, por que que a gente nasce?
O meu avô ficou passando a colher pela bordinha do mingau, que é a parte que fica fria primeiro. Quando a colher ficou cheia, ele disse:
- Lelê, eu acho que a vida é mais ou menos que nem esse mingau. É uma coisa muito boa, muito gostosa, mas que a gente sabe que vai acabar. Só o que a gente pode fazer é aproveitar cada pedacinho e dividir com quem a gente gosta.
Depois deu uma risada meio triste, sem mostrar os dentes, e colocou a colher na minha boca. Aí eu enchi a minha colher o mais que dava e coloquei na boca dele. Aí ele colocou outro tanto na minha boca, mas passou a colher no meu nariz e deixou-o sujo de chocolate, e eu fiz a mesma coisa com ele. A gente foi comendo e rindo. No final só sobrou um pouquinho de mingau bem no meio do prato. Mas esse, sei lá por que, a gente não comeu.
(Fonte: TORERO, José Roberto. As primeiras histórias de Lelê. São Paulo, Panda Books, 2007 p.58-62.)
Lelê teve uma notícia ruim no dia mais triste de sua vida. Complete o quadro:
- Inglês - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
- a) What subject is the student learning?
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- b) Answer in Portuguese: Why does the student disagree with teacher?
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