Desde 1999 houve uma significativa mudança nas placas dos carros particulares em todo o Brasil. As placas, que antes eram formadas apenas por seis caracteres alfanuméricos, foram acrescidas de uma letra, passando a ser formadas por sete caracteres devem ser letras (dentre as 26 letras do alfabeto) e os quatro últimos devem ser algarismos (de 0 a 9). Essa mudança possibilitou a criação de um cadastro nacional unificado de todos os veículos licenciados e ainda aumentou significativamente a quantidade de combinações possíveis de placas. Não são utilizadas placas em que todos os algarismos sejam iguais a zero.
Nessas condições, a quantidade de placas que podem ser utilizadas é igual a:
Questões relacionadas
- Biologia | 05. Embriologia
(UPE) Observe os trechos da música a seguir:
Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?
Cocoricó
Quem sabe me responde, quem não sabe advinha. Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?
...Quem acha que foi o ovo levanta a mão e canta assim.
Era uma vez um ovo... de repente, "creck-creck" se quebrou e lá de dentro saiu,... um bichinho amarelinho que comeu... cresceu... até se transformar... numa galinha.... A minha vida começou dentro de um ovo. Por isso eu canto assim: O ovo veio antes de mim.
Ah é? ...Mas quem colocou esse ovo que veio antes de você, hein? Uma galinha...
...Quem acha que foi a galinha levanta a mão, e canta assim.
Era uma vez uma galinha... que... pôs um ovo e delicadamente sentou em cima,... chocou, chocou, até que um dia, "creck-creck", ele quebrou.
Daí pra frente a história continua ... Galinha que nasce do ovo que nasce da galinha, que nasce do ovo da galinha. Oh! Dúvida cruel. Quem pôs o primeiro ovo, ninguém sabe, ninguém viu...
Disponível em: http://letras.mus.br/cocorico/1635028. Adaptado
Em relação à pergunta da música, colocada em termos científicos “Quem surgiu primeiro na evolução dos vertebrados terrestres, o ovo ou as aves?,” é CORRETO afirmar que
- Língua Portuguesa | 1. Interpretação de Textos
Noruega como Modelo de Reabilitação de Criminosos
O Brasil é responsável por uma das mais altas taxas de reincidência criminal em todo o mundo. No país, a taxa média de reincidência (amplamente admitida, mas nunca comprovada empiricamente) é de mais ou menos 70%, ou seja, 7 em cada 10 criminosos voltam a cometer algum tipo de crime após saírem da cadeia.
Alguns perguntariam "Por quê?". E eu pergunto: "Por que não?" O que esperar de um sistema que propõe reabilitar e reinserir aqueles que cometerem algum tipo de crime, mas nada oferece, para que essa situação realmente aconteça? Presídios em estado de depredação total, pouquíssimos programas educacionais e laborais para os detentos, praticamente nenhum incentivo cultural, e, ainda, uma sinistra cultura (mas que diverte muitas pessoas) de que bandido bom é bandido morto (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).
Situação contrária é encontrada na Noruega. Considerada pela ONU, em 2012, o melhor país para se viver (1º no ranking do IDH) e, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Avante Brasil, o 8º país com a menor taxa de homicídios no mundo, lá o sistema carcerário chega a reabilitar 80% dos criminosos, ou seja, apenas 2 em cada 10 presos voltam a cometer crimes; é uma das menores taxas de reincidência do mundo. Em uma prisão em Bastoy, chamada de ilha paradisíaca, essa reincidência é de cerca de 16% entre os homicidas, estupradores e traficantes que por ali passaram. Os EUA chegam a registrar 60% de reincidência e o Reino Unido, 50%. A média europeia é 50%.
A Noruega associa as baixas taxas de reincidência ao fato de ter seu sistema penal pautado na reabilitação e não na punição por vingança ou retaliação do criminoso. A reabilitação, nesse caso, não é uma opção, ela é obrigatória. Dessa forma, qualquer criminoso poderá ser condenado à pena máxima prevista pela legislação do país (21 anos), e, se o indivíduo não comprovar estar totalmente reabilitado para o convívio social, a pena será prorrogada, em mais 5 anos, até que sua reintegração seja comprovada.
O presídio é um prédio, em meio a uma floresta, decorado com grafites e quadros nos corredores, e no qual as celas não possuem grades, mas sim uma boa cama, banheiro com vaso sanitário, chuveiro, toalhas brancas e porta, televisão de tela plana, mesa, cadeira e armário, quadro para afixar papéis e fotos, além de geladeiras. Encontra-se lá uma ampla biblioteca, ginásio de esportes, campo de futebol, chalés para os presos receberem os familiares, estúdio de gravação de música e oficinas de trabalho. Nessas oficinas são oferecidos cursos de formação profissional, cursos educacionais, e o trabalhador recebe uma pequena remuneração. Para controlar o ócio, oferecer muitas atividades, de educação, de trabalho e de lazer, é a estratégia.
A prisão é construída em blocos de oito celas cada (alguns dos presos, como estupradores e pedófilos, ficam em blocos separados). Cada bloco tem sua cozinha. A comida é fornecida pela prisão, mas é preparada pelos próprios detentos, que podem comprar alimentos no mercado interno para abastecer seus refrigeradores.
Todos os responsáveis pelo cuidado dos detentos devem passar por no mínimo dois anos de preparação para o cargo, em um curso superior, tendo como obrigação fundamental mostrar respeito a todos que ali estão. Partem do pressuposto que, ao mostrarem respeito, os outros também aprenderão a respeitar.
A diferença do sistema de execução penal norueguês em relação ao sistema da maioria dos países, como o brasileiro, americano, inglês, é que ele é fundamentado na ideia de que a prisão é a privação da liberdade, e pautado na reabilitação e não no tratamento cruel e na vingança.
O detento, nesse modelo, é obrigado a mostrar progressos educacionais, laborais e comportamentais, e, dessa forma, provar que pode ter o direito de exercer sua liberdade novamente junto à sociedade.
A diferença entre os dois países (Noruega e Brasil) é a seguinte: enquanto lá os presos saem e praticamente não cometem crimes, respeitando a população, aqui os presos saem roubando e matando pessoas. Mas essas são consequências aparentemente colaterais, porque a população manifesta muito mais prazer no massacre contra o preso produzido dentro dos presídios (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).
LUIZ FLÁVIO GOMES, jurista, diretor-presidente do Instituto Avante Brasil e coeditor do Portal atualidadesdodireito.com.br. Estou no blogdolfg.com.br.
** Colaborou Flávia Mestriner Botelho, socióloga e pesquisadora do Instituto Avante Brasil.
FONTE: Adaptado de http://institutoavantebrasil.com.br/noruega-como-modelo-de-reabilitacao-de-criminosos/.
Acessado em 17 de março de 2017.Em dois momentos do texto, o redator cita Nietzsche, que teria afirmado: "a vingança é uma festa". A partir do que se depreende da leitura, essa "festa" significa:
- Língua Portuguesa
Um leitor de La Repubblica perguntou o que podemos fazer para escapar da situação alarmante em que nos encontramos depois da crise do crédito e como evitar suas consequências possivelmente 1catastróficas.
Essas são 2perguntas que nos 3fazemos todos os dias; afinal, não foi só o sistema bancário e a bolsa de valores que sofreram duros e sucessivos golpes – nossa confiança nas estratégias de vida, nos modos de agir, nos padrões de sucesso e no ideal de 4felicidade que, dia após dia, nos últimos anos, nos disseram que valia a pena seguir também 5foi abalada e 6perdeu parte considerável de 7sua autoridade e poder de atração. Nossos ídolos, 8versões líquido-modernas do bezerro de ouro bíblico, 9derreteram ao mesmo tempo que a 10confiança na economia!
Pensando em 11retrospecto, os anos anteriores à crise do crédito parecem ter sido tempos tranquilos e alegres do tipo “aproveite agora, pague depois”; uma época em que nós agíamos com a certeza 12de que haveria riqueza suficiente e até maior no dia seguinte, anulando qualquer preocupação com o crescimento das dívidas de hoje, desde que fizéssemos 13o que se exigia para aderir aos “caras mais inteligentes da turma” e seguir seu exemplo. Naqueles dias que ficaram para trás, o exercício de subir montanhas cada vez mais altas e ter acesso a paisagens cada vez mais arrebatadoras, eclipsar as grandiosas montanhas de ontem com o perfil das colinas de hoje e aplainar as colinas de ontem na gentil ondulação das planícies de hoje parecia durar para sempre.
Uma possível reação à crise econômica atual é o que Mark Furlong denominou de “militarização do eu”. É o que vão fazer, sem dúvida, os produtores e comerciantes interessados em capitalizar a catástrofe transformando-a em lucro acionário, 14como de hábito. A indústria farmacêutica já está em plena atividade, tentando invadir, conquistar e colonizar a nova “terra virgem” da depressão pós-crise a fim de vender sua “nova geração” de smart drugs, começando por semear, cultivar e fazer crescer as novas ilusões que tendem a propulsionar a demanda. Já estamos ouvindo falar de drogas fantásticas que prometem “melhorar tudo”, memória, humor, potência sexual e a energia de quem as ingere com regularidade, proporcionando assim total controle sobre a construção do próprio ego e sua preponderância sobre o ego de outros.
15Contudo há outra possibilidade. Existe a opção de tentar chegar às raízes do problema atual e (16como sugeriu Furlong) “fazer o contrário do que estamos acostumados: inverter o padrão e organizar nosso pensamento não mais a partir daquele em que o ‘indivíduo’ está no centro, mas segundo uma ordem alternativa centrada em práticas éticas e estéticas que privilegiem a relação e o contexto”.
17Trata-se, sem dúvida, de uma possibilidade remota (18inverossímil ou pretensiosa, diriam alguns), que exige um período prolongado, tortuoso e muitas vezes doloroso de autocrítica e reajuste. Nascemos e crescemos numa sociedade completamente “individualizada”, na qual a autonomia, a autossuficiência e o egocentrismo do 19indivíduo eram 20axiomas que não exigiam provas (nem as admitiam), e que dava pouco espaço, se é que dava, à discussão. Só que mudar nossa visão de mundo e assumir uma compreensão adequada do lugar e do papel que temos na sociedade não é fácil nem se faz de um dia para o outro. No entanto, essa mudança parece ser 21imperativa, na verdade, 22inevitável.
BAUMAN, Zygmunt. Como escapar da crise? In: 44 Cartas do Mundo Líquido Moderno. Tradução Vera Pereira. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. p. 161-165. Tradução de: 44 Letters from the Liquid Modern World. Adaptado.
O aspecto linguístico do texto e seus efeitos de sentido estão devidamente analisados em:
- Língua Espanhola | 2.02 Substantivos
(UFRGS) El 3científico Manuel Mandianes ha señalado que los mayas predijeron en su calendario que en 2012 se produciría alguna catástrofe pero, “en ningún momento se habla del 7fin del mundo”. Según este 8científico, el 9calendario maya “no se puede seguir de la misma manera como hoy 6lo contemplamos”, pues “su forma de elaborarlo era proyectando para el 10futuro lo que habían vivido en el 11pasado”.
“12Siglos atrás, por la concordancia de planetas, estrellas y otros astros, se 13habría producido alguna mala 4cosecha o pestes; por ello, los mayas, adivinando que en 2012 probablemente se daría la misma confluencia, profetizaron que se produciría alguna catástrofe”, ha señalado Mandianes.
La preocupación fundamental del pueblo maya era el tiempo, y su filosofía y su religión están construidas a partir de él. “Prácticamente la totalidad de sus divinidades 15tenían que ver con algún periodo, algún ciclo del tiempo o alguna hora del día”, ha destacado el científico.
El tiempo 17era como el mito del eterno retorno. 1__________, 18creían que si conocían lo que había ocurrido en los siglos pasados podrían adivinar lo que sucedería en el futuro.
Así se “ha llegado a la profecía de que el mundo puede acabarse”. Los 5expertos nunca 23han afirmado que los mayas hayan predicho el fin del mundo, explica Mandianes, que dice que esa idea 24caló en la sociedad por otros cana les.
2__________, para Mandianes, la pregunta que 20habría que hacerse ante un acontecimiento como éste es “por qué la gente del año 2012, que es mucho más científica y vive en la era de la nuevas tecnologías y grandes telescopios, da tanta importancia a lo que 19dijeron unos sacerdotes mayas que no 22tenían los instrumentos que se tienen hoy en día”.
Aunque el estudio del tiempo cíclico de los mayas no es “muy acertado”, Mandianes 14ha explicado que su cultura ha realizado grandes aportaciones a la astronomía puesta al servido de la astrología. A pesar de que las profecías 21alertaban de que el fin del mundo llegaría el 21 de diciembre de este año, el pasado mes de mayo un equipo de científicos descubría que existían nuevas escrituras del calendario maya que 16acabarían con las previsiones del fin del mundo.
Adaptado de: http://www.20minutos.es/noticia/ 1576677/0/mayas-2012/catastrofe/fin-del-mundo. Acceso en: 07 set. 2012
Los sustantivos científico (ref. 3), cosecha (ref. 4) y expertos (ref. 5) significan, en portugués, respectivamente,
- Biologia | 3.2 Carboidratos, Lipídios, Proteínas e Enzimas
A vida na Terra depende de um complexo conjunto de processos biológicos que requer energia. [...] Toda atividade biológica conhecida envolve algum tipo de transformação de energia. Para aproveitar a energia contida nos alimentos, as células ‘queimam’ as moléculas geradas pela digestão e usam essa energia para produzir adenosina-trifosfato, conforme esquematizado na ilustração.
(GONÇALVES; OLIVEIRA, 2012. p. 32-37).Com base na análise da ilustração, é correto afirmar: