“Na Bruzundanga, como no Brasil, todos os representantes do povo, desde o vereador até o Presidente da República, eram eleitos por sufrágio universal, e, lá, como aqui, de há muito que os políticos práticos tinham conseguido quase totalmente eliminar do aparelho eleitoral esse elemento perturbador – o voto”. (Lima Barreto, Os bruzundangas.) Escrito em 1917, o livro Os bruzundangas corresponde a uma forte sátira da sociedade brasileira.
Em relação ao trecho citado, é correto afirmar que Lima Barreto, por meio da ficção, refere-se:
Questões relacionadas
- Física | 2.7 Impulso e Quantidade de Movimento
(UESB) Duas massas idênticas são liberadas do repouso em um recipiente hemisférico liso de raio r, a partir das posições indicadas na figura.
Desprezando-se o atrito entre as massas e a superfície do recipiente e considerando-se que eles ficam unidos, ao colidirem, é correto afirmar que eles atingirão, após a colisão, uma altura acima da parte inferior do recipiente, em r, igual a
- Sociologia | 2. Diversidade Cultural e Estratificação Social
Quanto mais a vida social se torna mediada pelo mercado global de estilos, lugares e imagens, pelas viagens internacionais, pelas imagens da mídia e pelos sistemas de comunicação interligados, mais as identidades se tornam desvinculadas — desalojadas — de tempos, lugares, histórias e tradições específicos e parecem “flutuar livremente”. Somos confrontados por uma gama de diferentes identidades (cada qual nos fazendo apelos, ou melhor, fazendo apelos a diferentes partes de nós), dentre as quais parece possível fazer uma escolha.
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade.Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
Do ponto de vista conceitual, a transformação identitária descrita resulta na constituição de um sujeito
- Biologia
Para entender a evolução animal, o estudo da presença do celoma é fundamental, porque indica a separação de linhagens importantes. Considerando a classificação tradicional dos animais segundo esse critério, assinale a alternativa que indica aqueles que são, respectivamente, acelomados, pseudocelomados e celomados.
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Leio um trecho do conto “Eterno”, de Machado de Assis, para responder à questão. — Não me expliques nada, disse eu, entrando no quarto; é o negócio da baronesa. Norberto enxugou os olhos e sentou-se na cama, com as pernas pendentes. Eu, cavalgando uma cadeira, pousei a barba no dorso, e proferi este breve discurso: — Mas, meu pateta, quantas vezes queres que te diga que acabes com essa paixão ridícula e humilhante? Sim, senhor, humilhante e ridícula, porque ela não faz caso de ti; e demais, é arriscado. Não? Verás se o é, quando o barão desconfiar que lhe arrastas a asa à mulher. Olha que ele tem cara de maus bofes. Norberto meteu as unhas na cabeça, desesperado. Tinha-me escrito cedo, pedindo que fosse confortá-lo e dar-lhe algum conselho; esperara-me na rua, até perto de uma hora da noite, defronte da casa de pensão em que eu morava; contava-me na carta que não dormira, que recebera um golpe terrível, falava em atirar-se ao mar. Eu [...] acudi ao meu pobre Norberto. Éramos da mesma idade, estudávamos medicina, com a diferença que eu repetia o terceiro ano, que perdera, por vadio. Norberto vivia com os pais; não me cabendo igual fortuna, por havê-los perdido, vivia de uma mesada que me dava um tio da Bahia, e das dívidas que o bom velho pagava semestralmente. [...] [...] abri a carta do amigo Norberto e corri à casa dele. Já sabem o que lhe disse; viram que ele meteu as unhas na cabeça, desesperado. Saibam agora que, depois do gesto, disse com olhar sombrio que esperava de mim outros conselhos. — Quais? Não me respondeu. — Que compres uma pistola ou uma gazua? [...] — Para que estás caçoando comigo? — Para fazer-te homem. Norberto deu de ombros, com um laivozinho de escárnio ao canto da boca. Que homem? Que era ser homem senão amar a mais divina criatura do mundo e morrer por ela? A Baronesa de Magalhães, causa daquela demência, viera pouco antes da Bahia, com o marido, que antes do baronato, adquirido para satisfazer a noiva, era Antônio José Soares de Magalhães. Vinham casados de fresco; a baronesa tinha menos trinta anos que o barão; ia em vinte e quatro. Realmente era bela. Chamavam-lhe, em família, Iaiá Lindinha. Como o barão era velho amigo do pai de Norberto, as duas famílias uniram-se desde logo. — Morrer por ela? disse eu. Jurou-me que sim; era capaz de matar-se. Mulher misteriosa! A voz dela entrava-lhe pelos ossos [...]. E, dizendo isto, rolava na cama, batia com a cabeça, mordia os travesseiros. Às vezes, parava, arquejando; logo depois tornava às mesmas convulsões, abafando os soluços e os gritos, para que os não ouvissem do primeiro andar. Já acostumado às lágrimas do meu amigo, desde a vinda da baronesa, esperei que elas acabassem, mas não acabavam. Descavalguei a cadeira, fui a ele, bradei-lhe que era uma criançada, e despedi-me; Norberto pegou-me na mão, para que ficasse, não me tinha dito ainda o principal. — É verdade; que é? — Vão-se embora. Estivemos lá ontem, e ouvi que embarcam sábado. — Para a Bahia? — Sim. ASSIS, Machado.Eterno: Disponível em: www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000218.pdf.
Acesso em: 19 fev. 2019.
Para a personagem-narradora, o amor de Norberto pela baronesa se revela
- Língua Espanhola | 1. Interpretação de Textos
Leia o texto abaixo. A questão refere-se a ele.
Chávez, poeta
El estadista venezolano recurrió una vez más a su fina prosa para mandarle un mensaje al imperio. “Váyanse al carajo, yanquis de mierda”, gritaba el presidente Hugo Chávez en un discurso que merece ser visto y oído en vivo (es fácil encontrarlo en Internet). Y alguien se podría preguntar qué pasó ¿Cuáles fueron las razones que motivaron a Chávez a expulsar al embajador estadounidense y empeorar sus ya malas relaciones con Estados Unidos? Las posibles respuestas a esta pregunta constituyen una especie de test de Rorschach político. Dígame por qué cree que el presidente venezolano expulsó al embajador de Estados Unidos y probablemente yo pueda adivinar cuáles son sus opiniones sobre Irak, Rusia y la globalización.
Para muchos de sus simpatizantes en el mundo la razón por la cual él tuvo que actuar así es obvia: Estados Unidos está conspirando para derrocar a Evo Morales en Bolivia y asesinar al líder venezolano. ¿Por qué? Porque Chávez defiende a los pobres, intenta corregir siglos de injusticia social y porque está esparciendo por América Latina y el mundo la resistencia a la hegemonía estadounidense. Además, Chávez ahora tiene a Rusia como aliado y Putin está de malas con los yanquis. Y no hay que olvidar, por supuesto, que al final lo que más importa en todo esto es el petróleo, por cuyo control los estadounidenses están dispuestos – como vimos en Irak – a hacer cualquier cosa.
Otros ven cosas muy distintas en las imágenes de Chávez gritándole al imperio. Ven a un político haciendo uso del viejo truco de acusar al imperialismo yanqui para distraer a los desprevenidos de problemas muy reales que son hechos en Caracas y no en Washington. La popularidad del presidente Chávez ya no es la que era y las pugnas entre sus seguidores y opositores se han exacerbado. La economía venezolana sufre una tasa de inflación que está entre las más altas del mundo, y el estallido de asesinatos, asaltos y secuestros sitúa al país entre los más inseguros. Todo esto a quienes más daño hace es a los pobres. Por si fuera poco, la economía no petrolera ha sido devastada y sólo quedan los ingresos por exportaciones de petróleo, y éstos están cayendo precipitadamente.
NAÍM, Moisés. Chávez, poeta. El País. Madri, 14 set. 2008. Disponível em: . Acesso em: 16 mar. 2009. (Adaptado).
La cita del discurso de Chávez reproducida en el primer párrafo recoge una