Os tomates escoam por um “rio” que lava a matéria-prima e a transporta até seu destino: retirada das cascas, das sementes, trituração, aquecimento. No final da linha, trabalhadores instalam sacos assépticos em barris metálicos azuis, que são ligados a um robô de enchimento fabricado na Itália, pressionam um comando e observam uma tela. Em poucos segundos, o saco de 220 litros se enche de extrato. “O processamento de tomate é uma atividade de baixa margem”, esclarece Yu Tianchi, o mais alto dirigente da Cofco Tunhe, principal empresa de processamento de tomate da China. “É por isso que a Heinz compra nosso extrato”.
(“Para a África, produtos adulterados”. Jean-Baptiste Mallet. www.diplomatique.org.br, 28.08.2017. Adaptado.)
No contexto da divisão internacional do trabalho, a fragmentação produtiva permite que as grandes empresas