Um pesquisador, a fim de demonstrar a influência de hormônios no crescimento vegetal, realizou uma experiência com plantas de mandioca tratadas com diferentes concentrações de soluções aquosas de auxinas A e B. Os resultados obtidos estão representados na tabela a seguir.
Observando os resultados, o pesquisador chegou à seguinte conclusão:
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Por que as formigas não morrem quando postas em forno de micro-ondas?
As micro-ondas são ondas eletromagnéticas com frequência muito alta. Elas causam vibração nas moléculas de água, e é isso que aquece a comida. Se o prato estiver seco, sua temperatura não se altera. Da mesma maneira, se as formigas tiverem pouca água em seu corpo, podem sair incólumes. Já um ser humano não se sairia tão bem quanto esses insetos dentro de um forno de micro-ondas superdimensionado: a água que compõe 70% do seu corpo aqueceria. Micro-ondas de baixa intensidade, porém, estão por toda a parte, oriundas da telefonia celular, mas não há comprovação de que causem problemas para a população humana.
OKUNO. E. Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br. Acesso em: 11 dez. 2013.
Os textos constroem-se com recursos linguísticos que materializam diferentes propósitos comunicativos. Ao responder à pergunta que dá título ao texto, o autor tem como objetivo principal
- Língua Portuguesa | 1. Interpretação de Textos
(CEFET-RJ) A CRISE DO FUTEBOL BRASILEIRO
Por Oliver Seitz*
Quando Getúlio Vargas idealizou a Copa de 50, a ideia era mostrar ao mundo pós-guerra a força da nova potência mundial chamada Brasil. Não deu certo. A seleção perdeu, o Brasil não era tudo aquilo que se achava, e tudo continuou na mesma.
Em 2007, quando Lula idealizou a Copa de 2014, a ideia era mostrar ao mundo em crise a força da nova potência mundial chamada Brasil. Não deu certo. A seleção perdeu, o Brasil não era tudo aquilo que se achava, e tudo continuou na mesma.
1Esqueça os 7 a 1. O futebol brasileiro está em crise desde 1950. Isso porque foi mais ou menos nessa época que assumimos para nós mesmos que somos o país do futebol. 2A pátria de chuteiras. E, como nunca conseguimos de fato satisfazer essa expectativa, entramos em crise.
3Os problemas que são atribuídos ao futebol de hoje pouco variam dos problemas que começaram a ser atribuídos a ele a partir da metade do século passado: dificuldade em segurar jogadores no país, dificuldade de pagar salário, dificuldade na manutenção dos estádios, dificuldade em conter a violência, dificuldade, dificuldade, dificuldade.
A estabilidade dessas dificuldades impressiona. Elas são tão estáveis ao longo do tempo que talvez não devessem nem ser mais conhecidas como dificuldades, mas sim como características.
Somos, por exemplo, um país que não vai a jogos de futebol tanto assim. Nos grandes jogos, nos decisivos, claro que vamos. Nesses todo mundo quer ir. Mas nos pequenos, onde a força da relação do torcedor com o clube é realmente colocada à prova, nem tanto. Assim como as dificuldades, a média de público do Campeonato Brasileiro também é surpreendentemente estável. Desde o seu começo, flertamos com as 15 mil pessoas por jogo. Às vezes um pouco mais, às vezes um pouco menos. Mas sempre por aí. A média de 1967 a 2014? 14.937. A média nos últimos 10 anos? 15.259. A média em 2015 até o momento? 14.762.
Isso em si já derruba muitos dos argumentos da decadência do futebol brasileiro, tão alardeados após o 7 a 1. Afinal, se os estádios não eram mais cheios antigamente, isso quer dizer que os estádios vazios não são um sinal de crise. Se em quase 50 anos a média é de 15 mil pessoas, por que acreditar que todo estádio novo tem que ser para 45 mil pessoas? E o que leva a acreditar que um estádio com capacidade 3 vezes maior que a demanda histórica se paga? Obviamente, os estádios estão vazios e abandonados. Mas isso não é crise. É viver uma ilusão irracional. Um sonho inalcançável.
Estádios vazios reduzem a demanda e geram maiores custos de manutenção, reduzindo significativamente a capacidade dos proprietários em manter outros compromissos. E ainda que 4as receitas dos clubes tenham crescido significativamente nas últimas décadas, elas não conseguem acompanhar 5a bola de neve de pendências financeiras acumuladas desde o dia em que alguém nos cunhou com o terrível fardo de acharmos que somos o país do futebol. Gastamos mais do que podemos porque achamos que podemos muito. Assim, os estádios 6ficam às moscas, os salários dos jogadores – com valores tão irreais quanto a capacidade das arenas – invariavelmente atrasam e o número de processos trabalhistas inevitavelmente cresce. A bola de neve só aumenta.
A solução para desenvolver o futebol brasileiro não é simples. Nem rápida. Mas existe. Passa pela necessidade de um choque coletivo de realidade que se propague pelo governo, clubes, federações, associações e atletas. Todos necessitam compreender o seu verdadeiro posicionamento dentro da indústria e o papel que precisam desempenhar para que o futebol brasileiro se torne, pela primeira vez, uma operação minimamente viável e possa crescer ao invés de ficar parado no tempo.
Enquanto não aceitarmos que o que vivemos não é uma fase ruim, mas sim que o nosso futebol é um mercado de somente 15 mil pessoas por jogo e não essa ilusão megalomaníaca que um dia inventamos, ou inventaram, para nós mesmos, jamais sairemos do lugar. Continuaremos a acreditar que estamos passando por uma surpreendentemente estável crise, mas que no fundo é apenas a nossa verdadeira pequena e limitada realidade.
*Oliver Seitz é PhD em Indústria do Futebol pela Universidade de Liverpool e Professor da University College of Football Business de Londres.
(BLOG DO JUCA KFOURI. 7 de julho de 2015. Disponível em: http://blogdojuca.uol.com.br/2015/07/a-crise-do-fubebol-brasileiro/)
Observe o trecho abaixo, extraído do texto:
“Esqueça os 7 a 1. O futebol brasileiro está em crise desde 1950.” (referência 1)
Embora os dois períodos acima não estejam ligados por um conectivo, é possível estabelecer uma relação de sentido entre eles. O conectivo que expressa essa relação é:
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(FUVEST 2006 1ª FASE) Na figura a seguir, a reta s passa pelo ponto P e pelo centro da circunferência de raio R, interceptando-a no ponto Q, entre P e o centro. Além disso, a reta t passa por P, é tangente à circunferência e forma um ângulo á com a reta s. Se PQ = 2R, então cosα vale
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Texto base: Leia o texto a seguir. Julga-se que a organização não política comunista na América Latina já prosseguiu tanto e tão eficientemente que, em caso de guerra com os EUA, a URSS poderia: a) receber um fluxo extenso de informações razoavelmente precisas da América Latina, b) alistar agentes de sabotagem e c) por mero comando de ordens necessárias, paralisar as economias dos dois países (Chile e Cuba), os quais são importantes para os EUA. [...] Julga-se também que, no restante dos países dos países da América Latina, a penetração secreta comunista em esferas estratégicas das várias economias já é tal que pode permitir a URSS, apenas dando as ordens necessárias, a) impeça que os EUA conservem o fluxo normal de matérias-primas da América Latina, b) precipite crises econômicas que obrigariam os EUA a escolherem, por um lado, entre programas de auxilio de emergência fiscalmente caros, e, por outro, o passo também politicamente caro de negar tal auxílio. AYERBE, Luis Fernando. Estados Unidos e América Latina: a construção da hegemonia. São Paulo: UNESP, 2002. p. 81-82. (Fragmento)
Enunciado:
O fragmento é parte de um relatório elaborado pela CIA, elaborado em 1º de novembro de 1947 e que evidencia
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(FUVEST) Numa espécie de planta, a cor das flores é determinada por um par de alelos. Plantas de flores vermelhas cruzadas com plantas de fl ores brancas produzem plantas de flores cor-de-rosa. Do cruzamento entre plantas de flores cor-de-rosa, resultam plantas com flores: