01
Nos últimos meses, autoridades têm repetido que a “sensação de insegurança” é maior do que as estatísticas da criminalidade. Como se a “sensação” fosse menos real do que os números – que, é preciso lembrar, no caso de São Paulo, têm se mostrado assombrosos. Ou que as estatísticas teriam mais valor do que a decodificação da experiência, aqui traduzida em sensação. Ou ainda, como se “os números” fossem mais legítimos para aferir à realidade do que a experiência de quem a vive.
BRUM, Eliane. Sensação de insegurança? Época, 10 dez. 2012.
TEXTO II
Tendo como base as informações contidas nos textos I e II sobre a questão da violência urbana no Brasil, a percepção de insegurança do brasileiro decorre também da