(UEG) Na retomada de uma época epidemiológica chamada “retorno das doenças reemergentes”, especialistas alertam a capacidade de que o corpo humano necessita para adquirir sua homeostase. Para isso, os diferentes sistemas do organismo humano, especialmente aqueles que podem contribuir para os mecanismos de defesa do corpo humano, devem estar em funcionamento saudável. Nesse contexto, o sistema linfático, composto por vasos que passam por órgãos como baço, timo, amígdalas e linfonodos, exerce uma função importante, uma vez que a circulação linfática
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa - Fundamental | 3.01 Pronome Relativo: Funções Sintáticas
O texto a seguir foi retirado de uma entrevista concedida por Arthur Caplan, um especialista em bioética, à revista Época. Leia. Arthur Caplan: Quem não toma vacina deveria ser procesado O especialista americano em bioética afirma que é preciso levar à justiça os pais que se recusam a vacinar os filhos. Diz que, por causa deles, os surtos de sarampo se tornaram mais frequentes. Em janeiro de 2008, um menino americano, então com 7 anos, viajou para a Suíça. Ele não fora vacinado contra sarampo e foi infectado pelo vírus na Europa. Ao voltar para casa, em San Diego, na Califórnia, o garoto causou o maior surto na cidade desde 1991. Mais de 800 pessoas foram expostas, num efeito cascata que se espalhou quando o menino foi à escola e ao pronto-socorro. Onze crianças adoeceram. Nenhuma fora vacinada. Outras 121 entraram em contato com pessoas contaminadas, mas não desenvolveram sintomas. Ficaram em quarentena. O surto, provocado por uma única criança, custou US$ 176 mil para o sistema de saúde e poderia ter causado perdas imensuráveis. O sarampo pode resultar em cegueira e até levar à morte. O risco é maior entre pessoas com baixa imunidade, como recém-nascidos ou pacientes em tratamento contra o câncer. Para um grupo de pesquisadores americanos, casos como esse demonstram que é hora de tomar medidas contra pessoas como os pais do menino de 7 anos. “Se você não vacinar seu filho e essa decisão causar danos ou provocar a morte de alguém, você deve ser processado por isso”, diz o filósofo americano Arthur Caplan, diretor da divisão de bioética do Centro Médico Langone, da Universidade de Nova York. [...] “Se esse movimento continuar a crescer, em dez anos teremos tantos casos de sarampo, caxumba e coqueluche quanto tínhamos na primeira metade do século passado”, disse Caplan em entrevista a ÉPOCA. ÉPOCA – Processar quem se recusa a tomar vacinas ou a vacinar os filhos não é uma medida drástica demais? Arthur Caplan – Debates como esse são importantes, porque fazem pensar. Talvez os pais que são contra as vacinas reflitam duas vezes antes de mandar o filho doente para a escola. Se souberem que podem ser processados, as coisas talvez mudem. Já é tempo de alguém dizer: “Você pode escolher não se vacinar ou não vacinar seu filho. Mas, se essa decisão causar danos ou provocar a morte de alguém, você deve ser processado por isso”. Não conheço ninguém que tenha entrado na Justiça porque foi prejudicado por uma pessoa que não se vacinou contra sarampo, caxumba, coqueluche e outras doenças infectocontagiosas que podem ser evitadas. Mas estamos muito perto de isso acontecer. A maioria daqueles que recusam as vacinas acha que tem esse direito. É justo, eles têm mesmo. Por outro lado, devem arcar com as consequências. É preciso pagar financeiramente pelas implicações. Há o custo do tratamento de quem adoeceu, os danos causados por uma morte, se for o caso, e o custo para a sociedade, como a interdição de escolas e berçários. ÉPOCA – Nesses casos, o bem coletivo está acima dos direitos individuais? Caplan – É preciso ter uma visão mais sofisticada do que é um direito. Direitos individuais são importantes, mas meu direito de fazer o que eu quiser vai até o limite de causar danos aos outros. Se existe esse risco, há restrições. É como beber e dirigir. Você pode fazer, se quiser. Mas, se machucar alguém, terá de arcar com a responsabilidade. Levou tempo para as pessoas aceitarem essa ideia e para conseguirmos colocar em prática a punição contra quem bebe e dirige. É uma questão de tempo para que aceitem a proposta de responsabilizar quem recusa as vacinas. ÉPOCA – No artigo, o senhor e os outros pesquisadores analisaram o arcabouço legal americano antes de propor a punição. Chegaram a uma conclusão se o processo seria viável? Caplan – Achamos que seria possível, sim, reivindicar indenização para esses casos. Seria uma grande batalha jurídica, mas, do ponto de vista legal, é possível ajuizar o processo. Temos condição de mostrar quem contaminou quem. Isso é feito o tempo todo, muitas vezes pelo pessoal da epidemiologia. Podemos falar: “Você foi quem causou o surto”. Com base em informações sobre onde a pessoa circulou, quem foi exposto, o padrão da doença. Podemos traçar o caminho. Também é possível analisar o material genético do vírus ou da bactéria para saber de onde veio. É uma área emergente de pesquisa, mas existe. [...] BUSCATO, Marcela. Época, 17 set. 2013. Disponível em: <http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2013/09/barthur-caplanb-quem-nao-toma-vacina-deveria-ser-processado.html>. Acesso em: 7 jun. 2017. Adaptado. Glossário
Bioética – campo de estudo referente às implicações éticas e filosóficas de certos procedimentos, tecnologias e tratamentos, em medicina e biologia, como transplantes de órgãos, engenharia genética e cuidados com doentes terminais.
Infectocontagioso – que produz infecção e se transmite por contágio.
Epidemiologia – ramo da medicina que se ocupa do estudo das epidemias e das maneiras de evitá-las e de combatê-las.
Emergente – que está se desenvolvendo.
Releia a oração.
Talvez os pais que são contra as vacinas reflitam [...].
Que termo é retomado pelo “que” destacado?
- Língua Portuguesa | 1.03 Capacidade de Análise
Texto I
Mama África
Mama África (a minha mãe)
é mãe solteira
e tem que fazer
mamadeira todo dia
além de trabalhar
como empacotadeira
nas Casas Bahia
Mama África tem tanto o que fazer
além de cuidar neném
além de fazer denguim
filhinho tem que entender
Mama África vai e vem
mas não se afasta de você
quando Mama sai de casa
seus filhos se olodunzam
rola o maior jazz
Mama tem calos nos pés
Mama precisa de paz
Mama não quer brincar mais
filhinho dá um tempo
é tanto contratempo
no ritmo de vida de Mama
CHICO CÉSAR. Mama África. São Paulo: MZA Music, 1995.
Texto II
A pesquisa, realizada pelo IBGE, evidencia características das famílias brasileiras, também tematizadas pela canção Mama África. Ambos os textos destacam o(a):
- Língua Portuguesa | A. Acentuação
(UFPR) As duas estrofes a seguir iniciam o poema Y-Juca-Pyrama de Gonçalves Dias, publicado em 1851.
No meio das tabas de amenos verdores
Cercadas de troncos – cobertos de flores,
Alteião-se os tectos d’altiva nação;
São muitos seus filhos, nos animos fortes,
Temiveis na guerra, que em densas cohortes
Assombrão das matas a imensa extensão
São rudes, severos, sedentos de gloria,
Já prelios incitão, já cantão victoria,
Já meigos attendem a voz do cantor:
São todos tymbiras, guerreiros valentes!
Seu nome la vôa na bocca das gentes,
Condão de prodigios, de gloria e terror!
Últimos Cantos, Gonçalves Dias
Nesse trecho, o poeta apresenta a tribo dos timbiras. Constatamos, sem dificuldades, que a ortografia da época era, em muitos aspectos, diferente da que usamos atualmente. Tendo isso em vista, considere as seguintes afirmativas:
1. As palavras paroxítonas terminadas em ditongo não eram acentuadas naquela época, diferentemente de hoje.
2. As formas verbais se alternam entre presente e futuro do presente do indicativo, com a mesma terminação.
3. A 3ª pessoa do plural dos verbos do presente do indicativo se diferencia graficamente da forma atual.
4. Os monossílabos tônicos perderam o acento na ortografia contemporânea.
Assinale a alternativa correta:
- História | 6.08 Imperialismo
(UDESC) Analise as proposições que se referem aos séculos XVII, XVIII e XIX.
I. A Doutrina Monroe, estabelecida em 1823 pelo presidente norte-americano James Monroe, definiu os princípios sobre a segurança dos EUA, justificando intervenções e guerras contra vários países da América Latina.
II. A dominação inglesa, no território indiano, foi ampliada ao longo do século XVII e início do século XVIII por meio do comércio e da compra de grandes extensões de terras, pelas empresas como a Companhia Britânica das Índias Orientais.
III. A partir do final do século XVIII e no decorrer do século XIX, as condições de vida na Europa sofreram transformações em decorrência de vários fatores, entre os quais a melhoria dos meios de transporte e comunicação, a introdução de novas técnicas de trabalho no campo e nas indústrias, além do aumento populacional.
IV. A maioria dos países que surgiram após a Independência da América Espanhola se tornaram países republicanos e democráticos, devido à participação das populações descendentes de indígenas e de mestiços que tiveram suas reivindicações por terras e trabalhos atendidas.
Assinale a alternativa correta.
- Arte - Fundamental | 03. Elementos da Linguagem Artística
1 - Apresente aos alunos a obra Variants, de autoria da artista Mira Schendel:
SCHENDEL ,Mira. Variantes, 1977. Museu de Belas Artes, Houston; Leirner A Coleção de Arte Concreta Brasileira Adolpho.© A propriedade de Mira Schendel.
Disponível em: <http://www.justaplatform.com/review-mira-schendel-tate-modern/>. Acesso em: 21 mar. 2014.
2 - Variants é uma instalação da artista Mira Schendal, composta por folhas de papel com desenhos em monotipia reproduzidos duplamente, a fim de serem vistos dos dois lados. Os papéis estão fixados em duas placas de acrílico transparentes. A sensação é de que estamos diante de uma cortina, mas, na verdade, é um grande quadrado de acrílico no qual os papéis estão colados.
3 – Convide os alunos a executarem uma cortina de fios que possa ser fixada em algum lugar da escola com pedaços de papel, nos quais esteja uma imagem desenhada por eles.
4 - Os fios poderão ser de nylon (como aqueles para varais) ou até mesmo barbante.
5 - Fixe a cortina em um lugar de trânsito, para que as pessoas passem por ela. Reforce, portanto, a importância do que cada um irá desenhar, pois a experiência vai interferir em toda a escola.
6 - Varie a fixação dos papéis na cortina. Use papéis no formato 10 X10 cm e fixe os mesmos colando dois papéis entre os fios.
7 - A fixação dos fios para compor a cortina poderá ser feita através de fita dupla face. Estique a fita na medida do local onde a cortina será colocada e prenda suas extremidades com fita crepe. Os fios serão fixados ali cuidadosamente e quando todos os fios lá estiverem passe por cima deles outra fita dupla face. Em seguida, utilize uma tira de tecido estilo chita colorida para reforçar a fixação de um lado e outro, desta vez use cola branca.
8 - Acredito que se os papéis forem colorset coloridos o efeito será melhor. Use pincel atômico preto para os desenhos e cuidado para não borrar a tinta sobre o papel!