Sou fã de carteirinha do Mendel. Basta ler o seu artigo de

Sou fã de carteirinha do Mendel. Basta ler o seu artigo de 1865 intitulado “experimentos sobre a hibridização das plantas” para sentir um intelecto poderoso em ação, brilhante no planejamento detalhado dos experimentos, na análise cuidadosa dos dados e na interpretação disciplinada dos resultados. O trabalho é um triunfo do método científico, com doses equilibradas de inspiração e respiração!

(PENA,2007, p. 84)

A respeito das conclusões obtidas por Mendel a partir das suas experiências de hibridização com ervilhas-de-cheiro, pode-se afirmar:

Os fatores mendelianos se segregam na formação dos gametas e se recombinam ao acaso na fecundação.

A proporção fenotípica de 3:1 encontrada na F₁ nos experimentos com monoibridismo expressa a hegemonia dos tipos dominantes sobre os tipos recessivos.

Linhagens híbridas de uma única característica foram cruzadas na geração parental e resultaram em uma descendência que, ao ser autofecundada, originou todas as variáveis fenotípicas em uma proporção de 9:3:3:1.

A segregação independente dos fatores não alelos é universal, ou seja, pode ser aplicada tanto aos experimentos com monoibridismo, como também aos experimentos com polibridismo realizados por Mendel.

A expressão da informação genética contida nas partículas mendelianas é dependente da ocorrência de replicação das moléculas de DNA presentes no núcleo das células de ervilha-de-cheiro.

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