(FCMMG) “Existe um equilíbrio entre a água que sai dos capilares pelo efeito da pressão arterial e a água que retorna aos capilares pelo efeito da pressão osmótica do sangue venoso ou pela drenagem do sistema linfático. Os capilares do sistema linfático são estruturas em fundo cego que drenam o excesso de líquido do tecido conjuntivo para os vasos linfáticos. Estes se reúnem e desembocam em veias do sistema sanguíneo. Quando algum fator altera esse equilíbrio, pode sobrar água livre no tecido conjuntivo, originando um EDEMA.”
Das opções abaixo, NÃO REPRESENTA um fator causador de um edema:
Questões relacionadas
- Matemática
Três das arestas de um cubo, com um vértice em comum, são também arestas de um tetraedro. A razão entre o volume do tetraedro e o volume do cubo é
- História - Fundamental | 02. A vida familiar
A criança, ao nascer, apresenta algumas características que foram herdadas de seus pais, como, por exemplo, a cor da pele, do cabelo e dos olhos.
Ao longo da sua vida, vai aprendendo os elementos de sua cultura com as pessoas com as quais convive.
Cite três exemplos de elementos culturais, que as crianças aprendem no ambiente em que vivem com seus familiares.
- História | 6.01 Revolução Francesa
(FUVEST 2018 1ª FASE) [...] a Declaração Universal representa um fato novo na história, na medida em que, pela primeira vez, um sistema de princípios fundamentais da conduta humana foi livre e expressamente aceito, através de seus respectivos governos, pela maioria dos homens que vive na Terra. Com essa declaração, um sistema de valores é – pela primeira vez na história – universal, não em princípio, mas de fato, na medida em que o consenso sobre sua validade e sua capacidade de reger os destinos da comunidade futura de todos os homens foi explicitamente declarado. [...] Somente depois da Declaração Universal é que podemos ter a certeza histórica de que a humanidade – toda a humanidade – partilha alguns valores comuns; e podemos, finalmente, crer na universalidade dos valores, no único sentido em que tal crença é historicamente legítima, ou seja, no sentido em que universal significa não algo dado objetivamente, mas algo subjetivamente acolhido pelo universo dos homens.
N. Bobbio. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
A Declaração Universal mencionada no texto
- Língua Portuguesa | 1.2 Percepção das Ideias do Texto
Entre 2006 e 2020, pelo menos 860 estrangeiros foram resgatados de trabalho escravo no Brasil. No total, 46% deles atuavam no setor de confecção de roupas. Os anos de 2013 e 2014 concentram a maior quantidade de resgates, 392. Ou seja, quase metade do total.
Os dados são da Fiquem Sabendo, que teve acesso a eles por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), com pedido feito ao Ministério da Economia.
Com base na análise dos dados, pessoas de 11 países chegaram ao Brasil com a promessa de uma vida nova e emprego digno, mas o que receberam foi uma rotina de trabalhos forçados, com remuneração escassa e condições desumanas.
Bolivianos foram os estrangeiros que mais vivenciaram esse tipo de situação. Ao menos 405 trabalhadores da Bolívia estavam em situação análoga à escravidão no Brasil. Em seguida, aparecem paraguaios (169) e haitianos (141).
Os estrangeiros foram resgatados em 12 unidades da federação, nas cinco regiões do Brasil. Seis em cada 10 pessoas escravizadas estavam no estado de São Paulo.
A capital paulista foi a cidade com o maior número de resgates: 377. Em seguida, vem o município de Conceição do Mato Dentro, no interior de Minas Gerais, onde 100 haitianos trabalhavam em condições desumanas na construção civil.
Em 2 de julho, a Organização das Nações Unidas divulgou um relatório que aponta que mulheres, crianças e LGBTQI+ estão mais vulneráveis ao tráfico de pessoas no Brasil. A pesquisa também destaca a situação de vulnerabilidade de imigrantes venezuelanos no país.
Segundo os dados do Ministério da Economia, pelo menos 31 pessoas da Venezuela foram submetidas a trabalho escravo no território brasileiro, sendo que 17 delas foram resgatadas em Roraima.
Até maio deste ano era possível acessar os relatórios de fiscalização de trabalho análogo à escravidão no Brasil, mas o governo passou a negar acesso aos documentos.
Disponível em: https://www.brasildefato.com.br. Acesso em? 20 out. 2021.
O texto apresenta, com base na divulgação de dados de uma pesquisa, um quadro preocupante: estrangeiros em regime de trabalho escravo no Brasil. De acordo com o texto, essa problemática social está associada a outras questões sociais graves, como a
- Literatura
(UNESP) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Para responder à(s) quest(ão)ões a seguir, leia o excerto do "Sermão da primeira dominga do Advento" de Antônio Vieira (1608-1697), pregado na Capela Real em Lisboa no ano de 1650.
Sabei cristãos, sabei príncipes, sabei ministros, que se vos há de pedir estreita conta do que fizestes; mas muito mais estreita do que deixastes de fazer. Pelo que fizeram, se hão de condenar muitos, pelo que não fizeram, todos. [...]
Desçamos a exemplos mais públicos. Por uma omissão perde-se uma maré, por uma maré perde-se uma viagem, por uma viagem perde-se uma armada, por uma armada perde-se um Estado: dai conta a Deus de uma Índia, dai conta a Deus de um Brasil, por uma omissão. Por uma omissão perde-se um aviso, por um aviso perde-se uma ocasião, por uma ocasião perde-se um negócio, por um negócio perde-se um reino: dai conta a Deus de tantas casas, dai conta a Deus de tantas vidas, dai conta a Deus de tantas fazendas1, dai conta a Deus de tantas honras, por uma omissão. Oh que arriscada salvação! Oh que arriscado ofício é o dos príncipes e o dos ministros! Está o príncipe, está o ministro divertido, sem fazer má obra, sem dizer má palavra, sem ter mau nem bom pensamento: e talvez naquela mesma hora, por culpa de uma omissão, está cometendo maiores danos, maiores estragos, maiores destruições, que todos os malfeitores do mundo em muitos anos. O salteador na charneca com um tiro mata um homem; o príncipe e o ministro com uma omissão matam de um golpe uma monarquia. A omissão é o pecado que com mais facilidade se comete e com mais dificuldade se conhece; e o que facilmente se comete e dificultosamente se conhece, raramente se emenda. A omissão é um pecado que se faz não fazendo. [...]
Mas por que se perdem tantos? Os menos maus perdem-se pelo que fazem, que estes são os menos maus; os piores perdem-se pelo que deixam de fazer, que estes são os piores: por omissões, por negligências, por descuidos, por desatenções, por divertimentos, por vagares, por dilações, por eternidades. Eis aqui um pecado de que não fazem escrúpulo os ministros, e um pecado por que se perdem muitos. Mas percam-se eles embora, já que assim o querem: o mal é que se perdem a si e perdem a todos; mas de todos hão de dar conta a Deus. Uma das cousas de que se devem acusar e fazer grande escrúpulo os ministros, é dos pecados do tempo. Porque fizeram o mês que vem o que se havia de fazer o passado; porque fizeram amanhã o que se havia de fazer hoje; porque fizeram depois o que se havia de fazer agora; porque fizeram logo o que se havia de fazer já. Tão delicadas como isto hão de ser as consciências dos que governam, em matérias de momentos. O ministro que não faz grande escrúpulo de momentos não anda em bom estado: a fazenda pode-se restituir; a fama, ainda que mal, também se restitui; o tempo não tem restituição alguma.
(Essencial, 2013. Adaptado.)
1fazenda: conjunto de bens, de haveres.
No sermão, o autor recorre a uma construção que contém um aparente paradoxo em: